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Festas e Rodeios

Além de Will Smith e Chris Rock: relembre polêmicas na história do Oscar

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Tapa de Will Smith em Chris Rock entra para lista de momentos inusitados que ocorreram ao longo das 94 edições da premiação. Will Smith dá tapa na cara de Chris Rock e, em seguida, ganha Oscar de melhor ator
O tapa na cara que Will Smith deu em Chris Rock durante a cerimônia do Oscar 2022, neste domingo (27), passa a integrar uma lista de polêmicas e momentos marcantes que ocorreram ao longo das 94 edições da premiação, iniciada em 1929.
Veja, em ordem cronológica, outros episódios inusitados do Oscar.
1934 – Xarás
Na 6ª edição da cerimônia de premiação, dentre os nominados na categoria de melhor direção estavam Frank Lloyd, pelo drama “Cavalcade” (1933), e Frank Capra, por “Dama por um dia” (1933).
Ao anunciar quem levaria a estatueta, o humorista Will Rogers se dirigiu ao vencedor apenas como “Frank”, mas em seu discurso chamou o diretor de “jovem rapaz”. Na época com 36 anos, 11 a menos do que o concorrente, Frank Capra se levantou e caminhou em direção ao palco para receber o troféu, quando percebeu que o holofote, na realidade, estava apontando para Lloyd.
Segundo o jornal britânico “The Guardian” , Capra relembrou o episódio em sua autobiografia como “a caminhada mais triste, longa e devastadora” de sua vida.
1938 – Desconhecido leva estatueta
Concorrendo à categoria de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em “No Velho Chicago” (1938), a atriz Alice Brady não pôde comparecer à 10ª cerimônia do Oscar devido a um tornozelo quebrado. Após alguns instantes de ter sido anunciada como vencedora, um homem desconhecido pelo público foi ao palco, agradeceu e aceitou o prêmio em nome da atriz.
Somente depois, os organizadores descobriram que nem Brady, nem os produtores do filme conheciam o sujeito, que desapareceu, levando a estatueta junto.
A Academia do Oscar teve que providenciar um novo troféu para a atriz, já que o original não foi encontrado.
1964 – Vencedor não nominado
O comediante Sammy Davis Jr. foi convidado para anunciar o vencedor da categoria Melhor Trilha Sonora – adaptação ou tratamento – na 36ª cerimônia do Oscar. Depois de citar os nominados, Davis abriu o envelope e leu o nome do compositor John Addison, pelo filme “Tom Jones” (1963).
Porém, a trilha sonora de “Tom Jones” não estava indicada àquela categoria, mas a outra, de Melhor Trilha Sonora Original. “Me deram o envelope errado”, justificou Davis após o público se mostrar confuso com o resultado divulgado.
Antes de anunciar quem realmente levaria a estatueta, o comediante brincou com a platéia. “Não vou cometer nenhum erro desta vez”, falou enquanto colocava os óculos, arrancando risos de quem estava presente.
1973 – Recusa e protesto
O ator Marlon Brando ganhou o Oscar de Melhor Ator na 45ª edição da premiação, por seu papel em “O Poderoso Chefão”. Porém, em seu lugar, quem subiu ao palco foi a atriz Sacheen Littlefeather, ativista pelos direitos dos povos nativos dos Estados Unidos.
Representando o ator, Littlefeather disse que Brando lamentava, mas não podia aceitar o prêmio. O motivo era a forma como os povos nativos estavam sendo tratados pelas indústrias cinematográfica e televisiva.
Sob vaias e aplausos, a ativista agradeceu em nome do ator e desejou por um futuro com mais compreensão e compaixão.
1974 – Aparição surpresa
Enquanto o ator David Niven fazia um discurso de apresentação de Elizabeth Taylor, escolhida para anunciar o vencedor da categoria Melhor Filme, na 46ª edição do Oscar, gritos, assovios e risos começaram a surgir na plateia. Ao virar para o lado, Niven se deparou com um homem correndo nu pelo palco.
O sujeito era Robert Opel, fotógrafo, dono de galeria de arte e ativista pelos direitos gays, em um ato crítico à sociedade conservadora e conformista da época, segundo expõe o sobrinho dele, Robert Oppel, num documentário dedicado à vida do tio.
1985 – Sem indicados
Na 57ª edição do Oscar, o convidado para anunciar o prêmio de Melhor Filme foi o ator e diretor Laurence Olivier. Após ser muito elogiado pelo apresentador do evento, Jack Lemmon, Olivier agradeceu e foi direto ao ponto, revelando Amadeus (1984) como ganhador da categoria, e se esquecendo de citar os demais indicados, o que causou risos na plateia.
2013 – Queda de Jennifer Lawrence
Aos 22 anos, a atriz Jennifer Lawrence venceu seu primeiro Oscar, na categoria Melhor Atriz, pelo filme “O lado bom da vida” (2012). Contudo, no caminho para receber a estatueta, ela tropeçou no próprio vestido e caiu nos degraus que levavam ao palco.
Jennifer Lawrence cai ao subir no palco do Oscar 2013
Chris Pizzello/Invision/AP
“Vocês estão de pé aplaudindo só porque eu caí”, brincou a Lawrence durante seu discurso. Depois, quando foi posar com a estatueta, ouviu os fotógrafos zombando do ocorrido e, com bom humor, fez fez um sinal obsceno para as câmeras.
2014 – John Travolta e Idina Menzel
A cantora Idina Menzel foi convidada para interpretar a música Let It Go, do filme “Frozen” (2013), durante a 86ª edição do Oscar. Quem ficou encarregado de anunciar sua performance foi o ator John Travolta. Porém, o que saiu da boca dele foi: “recebam a incrivelmente talentosa e única Adele Dazeem”.
Idina Menzel em sua apresentação na 86ª edição do Oscar
Reprodução/Oscar
Em entrevista ao apresentador de televisão Jimmy Kimmel, em 2015, Travolta culpou uma mudança de última hora no teleprompter (TP) – aparelho que passa o texto de forma que seja possível ler olhando em direção à câmera – pelo erro cometido.
Também no ano seguinte, na 87ª premiação, Idina Menzel deu o troco em John Travolta. “Senhoras e senhores, por favor, recebam neste palco meu amigo querido, Glom Gazingo”, disse a cantora. Assim que John chegou a seu lado, se abraçaram e, com bom humor, ele afirmou que merecia aquilo. Então, pronunciou o nome de Idina Menzel corretamente, recebendo aplausos do público.
2015 – #OscarsSoWhite
Pela primeira vez em nove anos, na lista de indicados para a 87ª edição do Oscar não havia nenhum ator negro concorrendo a uma estatueta – mesmo com o filme “Selma” (2014) sendo um dos indicados a Melhor Filme. Dentre os nominados para as categorias de Melhor Direção, Roteiro e Fotografia, nenhuma mulher.
Com isso, os amantes de cinema foram às redes sociais e espalharam as hashtags #OscarsSoWhite (Oscar tão branco) e #WhiteOscars (Oscar Branco).
Da esq. para dir., Marion Cotillard, Reese Witherspoon, Felicity Jones, Julianne Moore, Rosamund Pike, Bradley Cooper, Benedict Cumberbatch, Steve Carell, Michael Keaton, Eddie Redmayne, Meryl Streep, Keira Knightley, Emma Stone, Laura Dern, Patricia Arqu
REUTERS/Files
Segundo um levantamento publicado pelo “Los Angeles Times”, na época, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood tinha mais de 6 mil membros, sendo que 94% eram brancos, 77% eram homens, e 86% tinham mais de 50 anos.
Em 2016, pelo segundo ano consecutivo, nenhum ator negro foi nominado à premiação. Trazendo as hashtags de volta às redes sociais.
2017 – ‘La La Land’ x ‘Moonlight’
Um erro histórico na cerimônia do Oscar aconteceu na 89ª edição da premiação, quando uma confusão levou ao anúncio de “La La Land: cantando estações” (2016) como Melhor Filme, sendo que, na realidade, o vencedor da categoria foi “Moonlight” (2016).
Barry Jenkins comemora o Oscar de melhor filme a ‘Moonlight’ após uma grande confusão, quando anunciaram ‘La la land’ primeiro
Lucy Nicholson/Reuters
Os atores Warren Beatty e Faye Dunaway foram os encarregados de divulgar o resultado, contido em um envelope vermelho. Porém, o papel que receberam tinha o nome de Emma Stone, atriz que havia vencido a categoria anterior, justamente por seu papel em “La La Land”. Beatty ficou confuso, mas Dunaway achou que o colega estava fazendo uma brincadeira, então ela mesma anunciou o musical como vencedor da estatueta.
Após membros da produção do Oscar conferirem o resultado, ao final do discurso de agradecimento da equipe de “La La Land”, o produtor do musical, Jordan Horowitz, voltou ao microfone e anunciou o erro, que “Moonlight” era o vencedor, e afirmando que não se tratava de uma brincadeira.
Jordon Horowitz, produtor de ‘La la land’, mostra o cartão com o vencedor correto de melhor filme, ‘Moonlight’
Lucy Nicholson/Reuters
Ainda no palco, enquanto a equipe de “Moonlight” subia para agradecer, Warren Beatty voltou ao microfone e explicou que tinha o envelope errado. “Eu quero contar o que aconteceu. Abri o envelope e dizia ‘Emma Stone, La la land’. Por isso que eu dei uma olhada tão demorada a Faye e a você. Eu não estava tentando ser engraçado”, disse o ator.
2019 – Kevin Hart
A 91ª cerimônia do Oscar não teve um apresentador fixo. Isso porque a Academia havia convidado o comediante Kevin Hart para cumprir o papel, mas ele optou por não participar da edição após se envolver em uma polêmica provocada por alguns tuítes com conteúdo homofóbico.
Ator e comediante Kevin Hart vai apresentar o Oscar 2019
ANGELA WEISS / AFP
Dois dias depois de anunciar o convite da Academia, a organizadora do evento pediu que o ator escolhesse entre se desculpar pelos tuítes ou perder a oportunidade. Hart escolheu a segunda opção, afirmando que as mensagens eram de quase uma década antes e que ele teria amadurecido desde então.
No Twitter, o ator pediu desculpas à comunidade LGTBI+ pelo que chamou de “palavras insensíveis do passado”.

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João Gilberto é cantado no tempo de Bebel Gilberto em show que marca a estreia no Brasil de turnê internacional

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♫ NOTÍCIA
♪ Em abril do ano passado, Bebel Gilberto ainda nem havia lançado o álbum João quando, ao fazer show na cidade de São Paulo (SP), cantou o repertório do disco que somente chegaria ao mundo em 25 de agosto de 2023. Tudo fez sentido porque o propósito do show era promover a edição do álbum póstumo João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998, lançado em abril daquele ano de 2023.
Se o disco ao vivo trazia à tona gravação inédita de show feito pelo criador da bossa nova na mesma cidade de São Paulo (SP), o álbum de Bebel simbolizava declaração de amor da filha para o pai João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (10 de junho de 1931 – 6 de julho de 2019) através da abordagem de 11 músicas do repertório irretocável do cantor.
No show feito em Sampa em abril de 2023, Bebel cantou essas músicas no formato de voz e violão. Depois que o álbum foi lançado, a cantora saiu em turnê internacional que, desde o segundo semestre de 2023, transitou por 30 países, totalizando mais de 60 apresentações do show João.
É essa turnê João que Bebel traz enfim ao Brasil no próximo fim de semana, com três apresentações agendadas no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo (SP), de 27 a 29 de setembro.
Desta vez, em vez do solitário violão, Bebel Gilberto terá o toque de banda formada pelos músicos Bernardo Bosisio (violão e guitarra), Dennis Bulhões (bateria e percussão) e Didi Gutman (piano, teclados e programações).
Sob direção de Talita Miranda, a cantora dará voz a músicas como Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958), Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959), O pato (Jayme Silva e Neusa Teixeira, 1960) e Você e eu (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1961).

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Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália

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A obra Porcelain Cube fazia parte da exibição ‘Who am I?’ e o curador da mostra descreveu o ato como ‘imprudente e sem sentido’. Um homem tcheco de 57 anos foi preso. Escultura chinesa de Ai Weiwei é destruída
OperaLaboratori via AP
Um homem destruiu a escultura Porcelain Cube, do artista chinês Ai Weiwei, durante uma exposição no Palazzo Fava, em Bologna, norte da Itália. De acordo com informações da AP, Arturo Galansino, curador da mostra, descreveu o ato como “imprudente e sem sentido”.
Porcelain Cube fazia parte da exposição “Who am I?”, que será inaugurada no sábado (28). A imprensa italiana afirmou que polícia prendeu um homem tcheco de 57 anos, que disse ser artista. Ele é conhecido por ter como alvo obras de artes importantes. Ainda de acordo com a agência, não está claro como o homem conseguiu acesso ao evento na sexta (20), que era apenas para convidados.
Conforme desejo do artista, os fragmentos da obra foram cobertos com um pano e retirados. Eles serão substituídos por uma impressão em tamanho real e uma etiqueta explicando o que aconteceu. Ai Weiwei divulgou nas redes sociais imagens da câmera de segurança que mostram o momento em que a obra foi destruída.
“O ato de vandalismo contra a obra ‘Porcelain Cube’ de Ai Weiwei é ainda mais chocante quando consideramos que várias das obras expostas exploram o próprio tema da destruição”, disse o curador da exposição Arturo Galansino.
Escultura chinesa de Ai Weiwei
OperaLaboratori via AP
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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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