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Jão fala sobre shows lotados da turnê ‘Pirata’: ‘Fico pensando o que esse povo está fazendo aqui’

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Viciado em fazer show, cantor paulista diz que está pronto para voltar para o estúdio e também fala sobre investimento para fazer ‘pop emotivo de arena’ cada vez maior. Veja VÍDEO. Jão fala sobre sucesso da turnê ‘Pirata’ e meta de fazer pop emotivo de arena
Se tem um artista pop brasileiro que saiu grande da pandemia foi o Jão. Ele tem shows esgotados da turnê “Pirata” em várias cidades, acaba de cantar para uma multidão no Lollapalooza e se prepara para abrir o show do Maroon 5 na próxima terça (5).
O terceiro álbum foi lançado em outubro e Jão conta que rolava uma insegurança natural de “será que as pessoas sabem cantar as músicas?”. Mas a resposta veio em alto e bom som.
Mesmo com com plateias cada vez maiores indo aos seus shows, o cantor de 27 anos descreve o que passa na cabeça quando ele sobe ao palco. Veja no vídeo acima.
“Fico pensando o que esse povo está fazendo aqui, quem eles estão querendo ver? Acho muito estranho, porque é muito descolado de mim. Quando saio do palco, vejo vídeo e é muito estranho, porque não parece eu”.
“Acho meio surreal, mas é bem viciante fazer shows, ver as pessoas. É a coisa que eu sou mais apaixonado na minha carreira: subir no palco, me divertir e fazer aquilo que eu mais amo, mas é meio surreal eu fico pensando ‘por que você tá aqui? por que você veio me ver?'”, diz em entrevista ao g1.
Jão se apresenta no palco Onix no segundo dia do Lollapalooza 2022
Fábio Tito/g1
Horas antes de cantar no Lollapalooza, Jão estava nervoso, mas a apreensão parece ter sumido no instante em que viu a galera que o esperava no festival.
Seguro, ele conduziu o coro que cantava seus refrãos emotivos na tarde de sábado (26).
“Eu gosto muito disso, me inspiro muito nas pessoas que sobem no palco e estão ali presentes, se jogam. Elas não estão preocupadas com cabelo, não estão preocupadas se a calça rasgou… Elas estão ali para fazer o show acontecer”.
A apresentação foi eleita como melhor show do Lolla 2022, segundo leitores do g1. Pabllo Vittar, Marina e Miley Cyrus aparecem na sequência.
Conheça mais sobre Jão abaixo no podcast g1 ouviu:
Pop emotivo de arena
Jão se apresenta no palco Onix no segundo dia do Lollapalooza 2022
Fábio Tito/g1
Fã de Cazuza, Jão gosta do som orgânico, por isso que investe em uma banda completa com direto a duas backing vocals, indo por um caminho até oposto ao do pop mais eletrônico e cheio de recursos já gravados e programados.
Tocam com ele: o guitarrista André Jordão, as backing vocals Francine e Martinha, o baixista Fábio Guazzi, o saxofonista Bira, o trombonista Douglas e o baterista Chicão.
“Sempre no estúdio quando a gente vai para uma coisa mais eletrônica, eu pergunto se da para trocar isso aqui por um guitarra, um violão, um sax… Gosto muito”, explica.
A decisão de rodar o país com uma grande produção, seja no número de músicos ou na cenografia, como o navio que faz parte da cenografia da turnê ou o polvo gigante inflável do palco do Lolla, interfere diretamente na logística e no quanto o artista ganha no final das contas. Mas é tudo investimento.
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“A gente tem uma pensamento muito a longo prazo de todos os lugares que a gente quer alcançar, e a gente sabe que para isso a gente perde dinheiro”, diz.
“Tem shows que a gente poderia ganhar muito mais, muito muito mais, mas acho muito importante investir e entregar a experiência completa para as pessoas e crescer”.
Na correria da turnê, os momentos com os músicos têm favorecido a composição de novas músicas, segundo Jão. Ele diz que já começou a pensar no quarto disco durante o processo de “Pirata”.
“Sempre quando a gente cai na estrada e está com a banda, cantando ali toda noite, é sempre um momento que é muito gostoso de criar. Então já estou bem preparado para voltar para o estúdio”.
Multidão acompanha o show de Jão no palco ônix do Lollapalooza 2022
Fábio Tito/g1
Ele quer seguir no projeto de levar o pop emotivo a lugares cada vez maiores e pensa nisso até na hora de escrever as músicas.
“Sou um pouco viciado nisso de ‘ah, nesse momento aqui eles vão cantar e eu vou fazer assim com microfone’. Às vezes, a música nem precisava mais de nada, mas eu falo para colocar esse momento que as pessoas vão cantar porque é muito legal”.
Jão faz show com coros gigantes, polvo no palco e homenagem a Cazuza no Lollapalooza

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João Gilberto é cantado no tempo de Bebel Gilberto em show que marca a estreia no Brasil de turnê internacional

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♫ NOTÍCIA
♪ Em abril do ano passado, Bebel Gilberto ainda nem havia lançado o álbum João quando, ao fazer show na cidade de São Paulo (SP), cantou o repertório do disco que somente chegaria ao mundo em 25 de agosto de 2023. Tudo fez sentido porque o propósito do show era promover a edição do álbum póstumo João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998, lançado em abril daquele ano de 2023.
Se o disco ao vivo trazia à tona gravação inédita de show feito pelo criador da bossa nova na mesma cidade de São Paulo (SP), o álbum de Bebel simbolizava declaração de amor da filha para o pai João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (10 de junho de 1931 – 6 de julho de 2019) através da abordagem de 11 músicas do repertório irretocável do cantor.
No show feito em Sampa em abril de 2023, Bebel cantou essas músicas no formato de voz e violão. Depois que o álbum foi lançado, a cantora saiu em turnê internacional que, desde o segundo semestre de 2023, transitou por 30 países, totalizando mais de 60 apresentações do show João.
É essa turnê João que Bebel traz enfim ao Brasil no próximo fim de semana, com três apresentações agendadas no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo (SP), de 27 a 29 de setembro.
Desta vez, em vez do solitário violão, Bebel Gilberto terá o toque de banda formada pelos músicos Bernardo Bosisio (violão e guitarra), Dennis Bulhões (bateria e percussão) e Didi Gutman (piano, teclados e programações).
Sob direção de Talita Miranda, a cantora dará voz a músicas como Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958), Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959), O pato (Jayme Silva e Neusa Teixeira, 1960) e Você e eu (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1961).

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Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália

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A obra Porcelain Cube fazia parte da exibição ‘Who am I?’ e o curador da mostra descreveu o ato como ‘imprudente e sem sentido’. Um homem tcheco de 57 anos foi preso. Escultura chinesa de Ai Weiwei é destruída
OperaLaboratori via AP
Um homem destruiu a escultura Porcelain Cube, do artista chinês Ai Weiwei, durante uma exposição no Palazzo Fava, em Bologna, norte da Itália. De acordo com informações da AP, Arturo Galansino, curador da mostra, descreveu o ato como “imprudente e sem sentido”.
Porcelain Cube fazia parte da exposição “Who am I?”, que será inaugurada no sábado (28). A imprensa italiana afirmou que polícia prendeu um homem tcheco de 57 anos, que disse ser artista. Ele é conhecido por ter como alvo obras de artes importantes. Ainda de acordo com a agência, não está claro como o homem conseguiu acesso ao evento na sexta (20), que era apenas para convidados.
Conforme desejo do artista, os fragmentos da obra foram cobertos com um pano e retirados. Eles serão substituídos por uma impressão em tamanho real e uma etiqueta explicando o que aconteceu. Ai Weiwei divulgou nas redes sociais imagens da câmera de segurança que mostram o momento em que a obra foi destruída.
“O ato de vandalismo contra a obra ‘Porcelain Cube’ de Ai Weiwei é ainda mais chocante quando consideramos que várias das obras expostas exploram o próprio tema da destruição”, disse o curador da exposição Arturo Galansino.
Escultura chinesa de Ai Weiwei
OperaLaboratori via AP
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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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