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Alessia Cara, garota de Toronto: como ganhadora do Grammy aprendeu a cantar em português

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Show dela no Lollapalooza teve Djavan e bossa nova. Ao g1, ela lembra como conheceu música brasileira aos 14 anos e explica por que João Gilberto é ‘cool’: ‘Ele não projeta a voz’. Por que Alessia Cara cantou Djavan e João Gilberto no Lollapalooza?
Muita gente não entendeu nada quando Alessia Cara cantou “Flor de Lis”, de Djavan, e “Saudade fez um samba”, famosa na voz de João Gilberto, no sábado (26) de Lollapalooza. Com voz doce e aerada, ela surpreendeu ao cantar em português. Mas como a garota de Toronto virou fã de “Garota de Ipanema”?
Alessia não se lembra bem de quando ouviu música brasileira pela primeira vez. Ela estava no intervalo de uma das aulas do ensino médio. Tinha 14 anos.
“Comecei a descobrir no YouTube diferentes estilos de jazz”, conta ao g1, em entrevista em um hotel em São Paulo. “Daí, acabei encontrando por acaso a bossa, o samba… Mesmo sendo em uma língua diferente, eu pensei: ‘isso é incrível’.”
Era 2011 e Alessia tinha acabado de ganhar um aparelho Blackberry “bem pequeno”. “Eu estava obcecada em ficar navegando na web, porque eu finalmente podia ter um celular.”
SHOW NO LOLLA: Alessia Cara canta João Gilberto e Djavan em show que também teve dueto com Jão
O primeiro que descobriu foi João Gilberto. Mas o que fez ela ficar tão apaixonada por ele? “Eu não sei o que é que tem no tom da voz dele”, tenta explicar. “A música e a forma de compor são incríveis, mas a voz e o jeito que ele entrega a música. Ele não projeta a voz, ele tem um canto sussurrado.”
Alessia Cara e Jão cantam juntos no Lollapalooza 2022
Divulgação/Universal/Breno Galtier
“Ele quase canta falando às vezes, mas tem tanto sentimento. E eu ouvi falar de que quando ele ainda estava entre nós, ele fazia os shows e pedia para todo mundo ficar super calado, não tirar fotos… e eu acho isso cool.”
No terceiro álbum, “In the Meantime” (2021), Alessia deixou se levar pela bossa nova em “Find my boy” e “Bluebird”. “Eu tento manter a essência do que a bossa nova é, sabe? Muito disso tem a ver com mudanças de acorde, com certos padrões, com um sentimento, um movimento específico que a bossa nova tem.”
“Alguns acordes de bossa são supersimples, mas lindos. Outros são bonitos, mas extremamente difíceis de tocar. E o ritmo é meio difícil, porque você meio que tem que fazer duas coisas. Eu tento meio que pensar como um baterista, mas eu não sou muito boa no violão. Então, eu tento fazer o meu melhor… memorizando os acordes, ou usando três acordes mais simples.”
Alessia Cara
Shervin Lainez / Divulgação
Ela diz que é estranho ouvir as músicas em português, porque conhece os sons e consegue memorizar o som das palavras, mas não sabe quase nada dos significados. Algumas vezes, ela até tem certa noção, por falar italiano. “Mas eu acho lindo o jeito que soa. Prefiro ouvir em português porque é assim que é na original.”
Alessia conheceu “Flor de Lis”, porém, em uma versão bem diferente da original. Antes de ser apresentada à voz de Djavan, ouviu a música cantada por Gretchen Parlato, cantora de jazz nova-iorquina duas vezes indicadas ao Grammy.
Durante o papo com g1, Alessia quis saber mais sobre música brasileira. Ela ganhou um álbum de Rita Lee, presente da gravadora dela. Não conhecia nem mesmo dos tempos de Mutantes. Depois, ficou surpresa ao descobrir que o saxofonista Stan Getz era americano, não brasileiro.
Alessia Cara com o Grammy de Artista Revelação
REUTERS/Carlo Allegri
Em 1965, quando Getz, Astrud e João Gilberto ganharam quatro Grammys, os Beatles ganharam o prêmio de artista revelação. A mesma estatueta que Alessia ganharia em 2018. “Uau, Beatles como uma novidade… hmmm, imagina as pessoas pensando ‘é, eles são promissores, esses caras têm tudo para fazer sucesso um dia'”, diz ela, brincando.
Alessia não é do tipo de artista que diz que gosta de música brasileira só por estar no Brasil. Ela já ouve música brasileira há mais de 10 anos. “Eu sei que é um pouco de nicho, mas eu adoro… Eu ouço o tempo todo quando estou lavando louça em casa é uma ótima trilha. É muito meditativa para mim.”
Ao cantar MPB, ela é bem rigorosa com a própria performance. “Meu sotaque é bem americano, mas a música é linda”, diz após cantar um trechinho de “Flor de Lis” para o g1.
Alessia Cara em foto do álbum ‘Growing Pains’ (2018)
Divulgação/Universal
Antes de São Paulo, ela passeou pelo Rio. “Foi incrível, tão diferente de qualquer cidade perto de onde eu moro, em Toronto. Então, parece que tudo o que eu havia visto em filmes… É uma cidade na praia tão linda.”
“Mas gostei de São Paulo, porque eu sou meio que uma garota da cidade, e aqui parece uma Toronto-Nova York tropical.”
No final, o assunto clichê “comidas brasileiras” também teve vez. “Eu não gosto da tapioca americana, acho meio grudenta, eu sempre engasgo com ela. Mas agora eu posso falar que eu gosto de tapioca, porque a do Brasil é uma delícia.”

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Não é só a Anitta… relembre cantoras que namoram (ou namoraram) com atletas

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Shakira, Nicole Scherzinger, Taylor Swift, Victoria e Elza Soares são artistas que já escolheram atletas como companheiros. Vinicius Souza e Anitta
Reprodução/Instagram
Anitta postou fotos ao lado do Vinicius Souza no perfil dela no Instagram e deu a entender que está em um relacionamento com o jogador de futebol revelado pelo Flamengo e hoje no Sheffield United, time da segunda divisão da Inglaterra. Assim como ela, outras cantoras namoram (ou já se relacionaram) com esportistas.
Shakira e Gerard Piqué
shakira pique
Reuters
A cantora colombiana começou seu relacionamento com ex-jogador da seleção espanhola Gerard Piqué em 2010. Eles tiveram dois filhos, Sasha e Milan, mas o casamento terminou em 2022 com acusação de traição.
Iza e Yuri Lima
O jogador Yuri Lima e a cantora Iza
Reprodução/Instagram
Em 2023, Iza e o jogador de futebol Yuri Lima assumiram o namoro no Dia dos Namorados nos Estados Unidos. Em julho desde ano, grávida da primeira filha do casal, ela anunciou a separação: “Ele me traiu”.
Taylor Swift e Travis Kelce
Taylor Swift e Travis Kelce
REUTERS/Mike Segar
As especulações que a cantora e o jogador de futebol americano estariam juntos começaram a surgir no final de 2023. Em uma entrevista para o jornal “Wall Street Journal”, Travis disse que familiares da cantora o ajudaram a chamar atenção de Taylor e que nunca tinha namorado ninguém “com esse tipo de aura”. Para alegria dos swifities, eles seguem firmes e fortes.
David Beckham e Victoria Beckham
David e Victoria Beckham no casamento real
Chris Radburn/pool via AP
Juntos há 15 anos, o ídolo do Manchester United ganhou o coração da ex-Spice Girl. O casal tem quatro filhos: Brooklyn, Harper, Cruz e Romeo.
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Mark Thompson/Getty Images/Ian West/POOL/AFP
Eles ficaram juntos por sete anos, mas o casal se separou em 2015. De acordo com a imprensa europeia, ex-integrante das Pussycat Dolls teria pressionado o piloto de Fórmula 1 a se casar.
Leo Moura e Perlla
Leo Moura e Perlla
Eduardo Moura/GloboEsporte.com/ Divulgação
Após dois anos de namoro, o casal decidiu se separar em 2009. Eles chegaram a tentar uma reconciliação, mas decidiram terminar o noivado após rumores de que o jogador teria tido uma filha fora do relacionamento.
Garrincha e Elza Soares
Elza Soares e Garrincha
Reprodução
O romance da cantora com o craque – então casado com Nair Marques -começou em 1962. A cantora chegou a ser acusada injustamente de ter destruído a família e a carreira do jogador. Depois de 16 anos de casamento, o relacionamento teve fim por conta das agressões físicas e da luta de Elza contra o alcoolismo de Garrincha.

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O quase de Luan Santana no Rock in Rio: performance teria ‘Meteoro’ e passeio por carreira do sertanejo

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Cantor, que estaria no show Pra Sempre Sertanejo, cancelou participação no festival por causa de atraso na programação de sábado (21), já que tinha outro show marcado. Como seria o medley de Luan Santana no Rock in Rio
Sete minutos de um passeio musical ao longo de toda a carreira. Assim seria uma parte da apresentação de Luan Santana no Rock in Rio.
O cantor era uma das participações do show Pra Sempre Sertanejo, comandado por Chitãozinho e Xororó. A atração, parte do Dia Brasil do festival, ainda contou com Ana Castela, Simone Mendes, Cabal e Junior. Leia crítica completa do show.
Mesmo já estando na cidade do rock, Luan cancelou sua participação no evento por causa de um atraso no festival. O sertanejo tinha um segundo show agendado para aquela mesma noite, em Santa Catarina. O g1 apurou que a participação de Luan contaria com dois momentos:
No primeiro, ele cantaria com Chitãozinho e Xororó o sucesso de 1987 “Falando às Paredes”.
Em seguida, Luan ficaria sozinho no palco fazendo um medley de sete sucessos que marcaram sua trajetória. Cada faixa teria uma média de 1 minuto.
Luan Santana no Jaguariúna Rodeo Festival
Antonio Trivelin
O cantor começaria com “Meteoro”, música que o alçou ao sucesso nacional em 2009. Em seguida, Luan cantaria “Você não sabe o que é amor”, lançada no mesmo ano.
“Chuva de arroz” (2015) e “Acordando o prédio” (2016) dariam sequência na apresentação do artista.
A faixa “Vingança”, um feat com Kekel lançado em 2018, seria a música mais recente do cantor escolhida para contar a história no palco.
Dali, Luan retornaria um pouco em sua trajetória e emendaria hits mais antigos, cantando “Amar não é pecado” (2011) e “Tudo que você quiser” (2013).
Segundo o diretor musical Cláudio Paladini, que trabalha com Chitãozinho e Xororó, o responsável pela escolha do repertório foi Paulinho Pexe, diretor musical de Luan. No teclado, Paladini publicou em seu Instagram como ficaria o medley do artista (veja no vídeo do topo).
Sertanejo vence tabu roqueiro
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
O sábado (21) do Rock in Rio ficou marcado na história do festival como o dia em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação exclusivamente brasileira.
Entre os shows que aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo.
Foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.

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A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’

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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean ‘Diddy’ Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Normalmente, o juiz distrital dos Estados Unidos Gary J Brown teria enviado o homem para a prisão federal local para cumprir a pena por fraude fiscal.
Mas uma coisa o deteve: “As condições perigosas e bárbaras que existem há algum tempo no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn”.
A famosa prisão, comumente conhecida como MDC, está mais uma vez sob os holofotes devido ao seu mais recente detento celebridade.
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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean “Diddy” Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente.
Réus importantes como Combs às vezes recebem proteção especial quando são presos, e o magnata da música estaria em uma seção do MDC no Brooklyn para detidos que necessitam de proteção especial.
Combs está, de acordo com relatos da mídia local, compartilhando um dormitório com o empresário de criptomoedas Sam Bankman-Fried, que já dirigiu uma empresa avaliada em bilhões, mas foi condenado por múltiplas acusações de fraude em março.
E por ser a única prisão federal na cidade de Nova York, para onde são levadas pessoas envolvidas em casos importantes, a dupla é apenas o último de uma extensa lista de nomes notáveis ​​que passaram pelas portas da instalação.
Essa lista inclui o rapper R Kelly, bem como Ghislaine Maxwell, sócia de Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de menores de idade e que foi encontrado morto em sua cela em 2019.
Leia também:
Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio
Mas para muitos dos 1.200 presidiários atuais do MDC Brooklyn, a história é diferente.
Numa decisão de condenação em agosto, o juiz Brown citou vários casos de colegas juristas que hesitaram em enviar condenados para a prisão devido às péssimas condições do local.
“As alegações de supervisão inadequada, agressões desenfreadas e falta de cuidados médicos suficientes são apoiadas por um conjunto crescente de provas, com certos casos que são irrefutáveis”, disse ele.
“O caos reina, juntamente com a violência descontrolada”, acrescentou o juiz Brown.
Sua decisão incluiu o caso de um réu que foi esfaqueado várias vezes, mas relatou não ter recebido cuidados médicos, ficando trancado em sua cela por 25 dias. O juiz citou a falta de pessoal e a piora das condições após a pandemia de covid-19.]
Se o Departamento de Prisões decidisse enviar um condenado no caso de fraude fiscal para o MDC, escreveu o juiz, ele anularia a sentença.
Uma história conturbada
O MDC Brooklyn foi inaugurado na década de 1990 e seus problemas remontam a anos.
Em 2019, um incêndio elétrico no auge do inverno causou um apagão, mergulhando a instalação na escuridão e em condições geladas.
Em junho de 2020, um preso, Jamel Floyd, morreu após ser atingido com spray de pimenta lançado por agentes penitenciários da cadeia.
Sua família processou o governo federal por sua morte. Uma análise do Departamento de Justiça concluiu que havia “evidências insuficientes” de que as autoridades penitenciárias “se envolveram em má conduta administrativa”, mas reconheceu que o uso de spray de pimenta violava as regras.
O juiz Brown não é o único juiz a criticar duramente a instalação.
Em janeiro, o juiz Jesse Furman, do Tribunal Distrital Federal de Manhattan, recusou-se a enviar para lá um homem que se declarou culpado em um caso de tráfico de drogas
Depois de inicialmente permitir que o homem, Gustavo Chavez, aguardasse a sentença em liberdade supervisionada, o juiz Furman acabou por deixá-lo fora da MDC e apresentar-se diretamente na prisão onde cumpriria a sua pena.
Em julho, Edwin Cordero, de 36 anos, morreu após ser ferido em uma briga enquanto cumpria pena no MDC.
“As condições decrépitas são realmente alimentadas por este tipo de terrível combinação de circunstâncias”, disse Andrew Dalack, advogado de Cordero e Chávez, à BBC News. “Superlotação, falta de pessoal e falta de vontade política para corrigir as condições.”
Como defensor público baseado no Brooklyn, Dalack representou vários clientes que foram enviados ao MDC. “É um lugar realmente assustador para se estar”, disse ele.
Após a morte de Cordero, o congressista Dan Goldman, que representa o distrito onde está localizada a instalação de Brooklyn, apelou a uma maior supervisão federal para abordar a “falta crônica de pessoal, o confinamento solitário perpétuo e a violência generalizada”.
O Departamento Federal de Prisões, que administra a instalação, afirmou em comunicado que “leva a sério nosso dever de proteger os indivíduos sob nossa custódia, bem como de manter a segurança dos funcionários correcionais e da comunidade”.
Um porta-voz da agência apontou para a criação de uma equipe de ação urgente, que procuraria resolver problemas no MDC, e um esforço contínuo para contratar mais pessoal e resolver um atraso de pedidos de manutenção.
Um relatório de fevereiro de 2024 compilado pelo escritório da Defensoria Federal, onde Dalack trabalha, atribuiu problemas de superlotação ao fechamento de outra problemática prisão localizada em Manhattan, que o governo fechou em 2021 – dois anos após a morte sob custódia de Jeffrey Epstein nesse local.
Eles também disseram que a presença de drogas e outros contrabandos contribui para a atmosfera perigosa das instalações.
A prisão mantém indivíduos que foram condenados por crimes federais, mas uma parte substancial da população aguarda julgamento nos tribunais federais da cidade e ainda não foi considerada inocente ou culpada.
As condições pesaram sobre os clientes do Dalack, que já enfrentavam a perspectiva de um encarceramento mais permanente.
“Não deveria ser o caso de que, enquanto sua vida e sua liberdade estão em risco, você tenha que ser completamente despojado de sua humanidade”, disse ele. “O MDC Brooklyn tem um jeito de realmente derrubar as pessoas e fazê-las se sentirem menos que humanas.”

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