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Festas e Rodeios

‘Amigos’ retomam turnê após 2 anos, deixam em aberto sequência do projeto e brincam sobre desafios inéditos: ‘Falta um navio’

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Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo se reencontraram com os fãs em uma apresentação em Valinhos. Em entrevista exclusiva ao g1, garantiram que têm vontade de continuar a fazer shows juntos e relembraram momentos da amizade. g1 entrevista ‘Amigos’ com exclusividade sobre lembranças e futuros shows
Uma noite de reencontros: no camarim a conversa e o riso solto entre os maiores nomes da história da música sertaneja, e no palco da Brahma Valley, em Valinhos (SP), o fim da saudade entre Amigos e uma legião fãs de todas as gerações após dois anos de interrupção.
Em três horas de show, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo foram recebidos com um temporal de água e amor. Um inevitável clichê para explicar a relação com o público, o show tecnicamente impecável com o mesmo repertório do início da turnê em 2019, e a chuva que atingiu a cidade na noite de sexta-feira (8) em meio à catarse provocada por artistas que mudaram a história do segmento.
Em bate-papo exclusivo com o g1 Campinas, meia hora antes do show, os cinco deixaram em aberto a continuidade do projeto, o mais bem sucedido do gênero em todos os tempos, com direito até a um desejo de parte dos músicos em encarar um desafio inédito: levar o repertório para alto mar. Assista no vídeo acima aos principais trechos da entrevista.
Veja FOTOS do show

Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo reencontraram fãs em Valinhos
Fernando Pacífico/g1
“Eu soltei uma boa e o Chitão topou: fazer um Amigos em alto mar, falta fazer um navio Amigos. Temos que fazer, vai ser do caramba”, disse Luciano.
A vontade de Luciano tem uma explicação. Recentemente, ele e o irmão Zezé realizaram um cruzeiro para comemorar os 30 anos da dupla e, ao que tudo indica, a ideia foi aprovada pelo artista. No entanto, durante a conversa à vontade, bem-humorada e cheia de sintonia no camarim – uma marca dos cantores – Xororó e Leonardo não se mostraram tão convictos.
“Eu não sei nadar e o Xororó fica mareado”, brincou Leonardo. “Eu passo mal mesmo. Só fiz um cruzeiro uma vez na vida, gostei, mas não fico muito bem”, confirmou Xororó.
Os 5 juntos
‘Amigos’ retomam turnê após 2 anos com show em Valinhos
Fernando Pacífico/g1
Durante a entrevista ao g1, os cantores ainda comemoraram o retorno deste modelo de show, com os cinco juntos, que tiveram de interromper por conta da pandemia da Covid-19, mas despistaram sobre um possível último show da turnê, algo que havia sido confirmado por eles na apresentação do Allianz Parque, em 2019.
Na ocasião, eles haviam garantido que encerrariam o projeto em 2020. No entanto, a iniciativa pode se tornar frequente ao longo dos anos.
“Se depender dos artistas, a gente criaria um novo modelo de show e faria novamente. A marca Amigos eternizou na vida das pessoas. A gente nunca imaginou que a gente fosse esgotar os ingressos em São Paulo, no Allianz Parque. Seria da nossa parte muito egoísmo não dividir isso com o público que consagrou a gente. Se depender da gente, a gente continua sim”, explicou Zezé di Camargo.
Na década de 1990, as três duplas – ainda com Leandro ao lado de Leonardo – marcaram época com especiais de fim de ano na TV Globo, para retratar a amizade entre os cantores e o que de melhor era feito na música sertaneja à época. A iniciativa também virou um programa dominical em 1999, intitulado Amigos e Amigos, onde eles recebiam artistas de diversos gêneros musicais.
Turnê ‘Amigos’ retomou com apresentação em Valinhos
Fernando Pacífico/g1
Em 2019, o grupo anunciou a turnê “Amigos 20 anos – A história continua”, que colocava novamente os cinco juntos em um palco, com shows por todo o Brasil que lotaram estádios e bateram recordes de públicos no Brasil inteiro.
A apresentação de São Paulo foi exibida também na TV Globo em forma de especial, como era feito nos anos 90. Por conta do peso do projeto tanto no passado quanto recentemente, a ideia de continuar segue cada vez mais viva.
“Se for pra fazer um outro especial tem que mudar tudo, mudar repertório, mudar cenário. Mas se quiser a gente faz um especial pro ano que vem. A gente ensaia, muda repertório, se quiser fazer o Amigos e Amigos a gente faz tb”, brincou Luciano.
“Aquele programa abriu a porta para muito artista que estava começando, por exemplo o Bruno e Marrone na época”, reforçou Zezé.
Lembranças
‘Amigos’ retomam turnê com show em Valinhos e dão entrevista exclusiva ao g1
Fernando Pacífico/g1
Durante a conversa, eles ainda reviveram os momentos mais marcantes da história da amizade para cada um deles. O mais lembrado foi o clássico show em Paris, na abertura da comemoração dos 500 anos do Brasil, no qual Chitãozinho e Xororó e Zezé di Camargo e Luciano apoiaram Leonardo a subir pela primeira vez em um palco menos de uma semana após a morte de Leandro, vítima de um câncer em 23 julho de 1998.
Além disso, também foram citados o especial de 1996, gravado em Paulínia (SP), um momento épico da trajetória dos artistas, quando cantaram para 100 mil pessoas em meio a muita chuva e lama. “A gente via do helicóptero, tudo parado, trânsito de 10 km, ali a gente ficou até desanimado e preocupado”, contou Zezé. “Tem carro atolado lá até hoje”, lembrou Leonardo, aos risos.
O primeiro programa, realizado em São Caetano do Sul (SP) e exibido no Natal de 1995, também foi recuperado na memória dos cantores. “Foi muito especial porque era o primeiro, era muito novidade, o palco era gigante”, afirmou Chitãozinho. “Nesse daí, o Legey [Aloísyo Legey, que dirigia os especiais na Globo] iluminou um rapaz na plateia que estava com uma Nossa Senhora, e ele veio em direção ao palco, bem na hora que a gente cantava Ave Maria, ali a voz sumiu na hora”, pontuou Leonardo.
Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo fizeram três horas de show em Valinhos
Fernando Pacífico/g1
O sucesso conquistado por eles naquele período é ostentado com muito orgulho por todos, tanto que consideram difícil que, atualmente, algum projeto consiga chegar ao tamanho que “Amigos” chegou.
“É difícil saber. Acho que, da forma que a gente fez, dentro da televisão, é difícil, porque as mídia sociais mudaram muita coisa. Com rede social, hoje é tudo muito rápido”, comentou Luciano. “Pode ser que façam e até superem, mas realmente é difícil”, completou Chitãozinho.
3 horas intensas de show
Como os shows que fariam em 2020 precisaram ser interrompidos, o repertório foi exatamente o mesmo do início da turnê em 2019. Até porque seria mais fácil para ajustar com todos os músicos, considerando que, nesta retomada, não houve muito tempo para ensaios.
Show da turnê ‘Amigos’ reuniu multidão em Valinhos nesta sexta-feira
Fernando Pacífico/g1
“A gente fez com a mesma banda, que é uma junção de músicos das bandas dos três, então foi mais fácil porque todo mundo já sabia o que ia fazer. Passamos o som rapidinho hoje a tarde, cada um ensaiou um pouco em casa. Por isso o repertório tem que ser o mesmo. E também esse repertório está muito fresco, novo, fizemos poucos shows com ele. Teve que ser assim, ainda mais do jeito que eles gostam de ensaiar”, brincou Xororó.
E nem precisaria ser diferente mesmo. O público correspondeu durante as três horas de show cantando sem parar um minuto sequer os clássicos das três carreiras, que se confundem com grandes hits da história da música brasileira.
O show seguiu o padrão do projeto, com os cantores se alternando em duetos no palco, além de apresentações separadas das duplas e de Leonardo.
Entre os grandes momentos, está a abertura, com “Disparada” – a música de abertura do 1º especial em 1995 – seguida do medley de “Sinônimos/Pensa em mim e É o Amor”, além da homenagem a Leandro, quando todos cantam juntos “Mano” e depois Leonardo faz uma sequência de canções de sua obra ao lado do irmão: “O sonhador”, “Não olhe assim” e “Desculpe, mas eu vou chorar”.
Set list
Disparada
Sinônimos / Pense em mim / É o amor
Nascemos para cantar
Pode ser pra valer
Entre tapas e beijos
Sonho de amor
Rumo a Goiânia
Fio de cabelo
Eu juro
Não aprendi dizer adeus
A ferro e fogo
Brincar de ser feliz
Sem medo de ser feliz
No dia que saí de casa
Toma juízo / Preciso ser amado
Alô
Página de amigos
Talismã
Saudade de minha terra
Nuvem de lágrimas
Temporal de amor
60 dias apaixonado
Vá pro inferno / Galopeira
Cumadre e Cumpadre
Flores em vida
Única
Estrada da vida
Pra não pensar em você
Como um anjo
Se Deus me ouvisse
Mano
Um sonhador / Não olhe assim
Desculpe mas eu vou chorar
Você vai ver
Pão de mel
Evidências
Cerveja
Festa de rodeio / Bailão de Peão / Mexe mexe
Canção da amizade
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4º dia de Rock in Rio tem Ed Sheeran apressado e Ferrugem mostrando a força do pagode

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Programação teve pop e pagode. Veja o que rolou nos palcos Mundo e Sunset. Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Gustavo Wanderley/g1
Ed Sheeran fechou o quarto dia de Rock in Rio, nesta quinta-feira (20). Ele tentou conquistar o público sozinho no palco, sem inventar muito. Mais cedo teve Gloria Groove, que passou por sucessos da sua carreira, com um bloco especial dedicado ao pagode.
Pouco antes, no mesmo palco, Will Smith, escalado de última hora, fez uma performance de 25 minutos, e Charlie Puth trouxe seu pop certinho, como um esquenta para Sheeran.
Um dos destaques foi Ferrugem. Seu show indicou a força do pagode no festival. O clima “good vibes” veio com Joss Stone, que se apresentou para uma plateia modesta no Palco Mundo.
Jão mostrou que completou sua transição de popstar de nicho a uma espécie de Jerry Adriani da geração Z. O dia ainda teve Filipe Ret e Pedro Sampaio.
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Ed Sheeran
Ed Sheeran canta ‘Thinking Out Loud’ no Rock in Rio
“Tudo que você ouve é tocado ao vivo. Não tem nada pré-gravado”, explicou Ed Sheeran logo na primeira pausa de seu show. Mais uma vez, ele reconstruiu seus hits por meio de voz, violão e efeitos. O músico tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz. Então, vai fazendo batidas, coros, riffs e dedilhados. Assim, sobrepõe camadas. É um formato que expõe todo o talento dele. Sem banda, sem dançarinos, sem cenário mirabolante ou outros truques, o cantor inglês de 33 anos é o único artista com duas tours no top 10 de turnês mais lucrativas de todos os tempos. Justíssimo. Em sua quarta passagem pelo Brasil, após shows em 2015, 2017 e 2019, Ed apresentou seu pop de playlist para uma plateia formada por casais, jovens adultos e algumas crianças. Leia mais sobre o show de Ed Sheeran.
Gloria Groove
Glória Groove canta ‘Nosso Primeiro Beijo’ no Rock in Rio
Gloria Groove costuma caprichar nas suas apresentações tanto na seleção de sets, quanto no seu visual. Na noite desta quinta, não foi diferente. Versátil, Gloria já passeou, durante sua carreira, por estilos musicais diferentes, do pop empoderado das drags ao funk e pagode. Emplacou todos eles. No Rock in Rio, ela mostrou um pouco desses momentos, em um show acelerado, sem pausas ou firulinhas. Leia mais sobre o show de Gloria Groove no Rock in Rio.
Will Smith
Will Smith agita o público no Rock in Rio com o hit “Gettin’ Jiggy With It”
Escalado de última hora para cantar no festival e alavancar as vendas desta quinta-feira, Will Smith fez uma performance de 25 minutos no Palco Sunset. É maldade dizer que o papel de rapper em recomeço de carreira seja um dos piores já interpretados por ele. Mas não deixa de ter certo sentido. Acompanhado de dez dançarinas, Smith começou pocket show rimando em português, em uma parte da música “Bad Boys”. Mas, na maior parte do tempo, o som estourado e mal equalizado impedia a maioria de ouvir o que ele estava cantando. Leia mais sobre o show de Will Smith no Rock in Rio.
Charlie Puth
Charlie Puth canta ‘See You Again’ no Rock in Rio
Charlie Puth esteve de volta ao Rock in Rio depois de sua estreia na edição de 2019. De lá para cá, ele engordou o setlist com mais hits de pop certinho, em sua maioria, dançantes. E ainda teve uma promoção: foi do Palco Sunset para um horário nobre no Palco Mundo. Com mais experiência, Puth garantiu bons momentos com público, em uma espécie de “esquenta” para o Ed Sheeran.Leia mais sobre o show de Charlie Puth no Rock in Rio.
Ferrugem
Ferrugem anima o público do Rock in Rio cantando ‘Evidências’
Não é exagero dizer que Ferrugem é um dos melhores cantores que passaram pelo Rock in Rio 2024 até esta quinta-feira. Sua voz é tão limpa que ouvir ao vivo é quase como escutar a gravação de estúdio. O carioca lotou o Palco Sunset do festival, logo depois da britânica Joss Stone se apresentar para um público mediano no Palco Mundo, que fica ao lado. A apresentação demonstrou, na prática, a força do pagode no Rock in Rio. A edição de 2024 é a mais pagodeira da história do festival. Leia mais sobre o show de Ferrugem no Rock in Rio.
Joss Stone
Joss Stone canta ‘Right to be Wrong’
Foi para uma plateia modesta que Joss Stone se apresentou no Palco Mundo. A apresentação seguiu a tradição dos shows da cantora inglesa: um vozeirão do início ao fim, uma energia good vibes e muito carisma. Havia muitos buracos entre as pessoas do público, algo incomum para o horário e espaço nos quais ela se apresentou. Mesmo assim, quem estava ali pareceu curtir cada segundo do show, que foi impecável. Leia mais sobre o show de Joss Stone no Rock in Rio.
Jão
Jão filma namorado e público enquanto canta ‘Locadora’ durante show no Rock In Rio
Se a Jovem Guarda surgisse nos anos 2020, seria Jão no palco cantando “Doce Doce Amor”. No Palco Mundo do Rock in Rio, o cantor completou sua transição de popstar de nicho a uma espécie de Jerry Adriani da geração Z. Em 2024, sua “Superturnê” lotou estádios pelo país. A série de shows promove “Super” (2023). Nela, Jão amplia referências musicais, indo do pop de sintetizadores ao country, e acrescenta doses de sensualidade ao repertório meloso. A dobradinha de “Me Lambe” e “Locadora”, duas faixas do disco, foi um dos melhores momentos da apresentação. Leia mais sobre o show de Jão no Rock in Rio.
Filipe Ret
Filipe Ret e Caio Luccas cantam ‘Melhor Vibe’ no Rock in Rio
O show de Filipe Ret com o pareiro Caio Luccas foi envolvente e mostrou o quão eclética é a veia do carioca. O setlist foi uma mescla das diferentes eras do artista, passando por seus 15 anos de carreira. A inspiração foi sua turnê atual, “FRXV” — adaptada a uma versão enxuta. “Corte Americano”, “7 Meiota”, “Louco pra voltar”, “Invicto” e “War” foram algumas das faixas do repertório. Antes de cantar a sensual “F*F*M*”, Filipe disse: “Quem gosta de foder fumando muita maconha levanta a mão”. E foi respondido com uma multidão de braços erguidos na plateia, que se mostrou agitada do início ao fim do show. Leia mais sobre o show de Filipe Ret no Rock in Rio.
Pedro Sampaio
Jovem artista convidado por Pedro Sampaio é ovacionado por público no palco Sunset
Em sua estreia no Rock in Rio, Pedro Sampaio fez um show dançante com pegada TikTok. Do pop ao funk de favela, a Cidade do Rock se tornou um grande bailão. Além das trilhas de trends atuais, o show resgatou Bonde das Maravilhas, Bonde do Tigrão, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda. Ainda houve tempo para mostrar um vídeo de um menino cantando e dizer que a criança inspirou seu álbum mais recente, “Astro”. Thiago foi chamado para cantar. “Você realizou meu sonho. Você me levou do aeroporto pro palco e do palco pro mundo. Eu te amo”, declarou o jovem. Leia mais sobre o show Pedro Sampaio no Rock in Rio.

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Ed Sheeran faz bom show apressado e cheio de talento para plateia apaixonada no Rock in Rio

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Sozinho no palco, cantor inglês foi a atração principal desta quinta-feira do Rio in Rio com setlist dividido entre baladas românticas e hits dançantes. Leia crítica do g1. Ed Sheeran canta ‘Thinking Out Loud’ no Rock in Rio
Ed Sheeran tentou conquistar o público do Rock in Rio sozinho no palco, sem inventar muito. O show foi meio apressado, com 17 músicas tocadas em uma hora e 25 minutos. Os efeitos meio bregas no telão e as falas tímidas ainda fazem parte de uma performance que tem o mesmo formato há mais de 15 anos.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
“Tudo que você ouve é tocado ao vivo. Não tem nada pré-gravado”, ele explica logo na primeira pausa, após “Castle on the Hill”. Nesta quinta-feira (19), Ed mais uma vez reconstruiu seus hits por meio de voz, violão e efeitos.
Ele tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz. Então, vai fazendo batidas, coros, riffs e dedilhados. Assim, sobrepõe camadas. É um formato que expõe todo o talento dele.
Ed Sheeran canta ‘Perfect’ no Rock in Rio
Sem banda, sem dançarinos, sem cenário mirabolante ou outros truques, o cantor inglês de 33 anos é o único artista com duas tours no top 10 de turnês mais lucrativas de todos os tempos. Justíssimo. Em sua quarta passagem pelo Brasil, após shows em 2015, 2017 e 2019, Ed apresentou seu pop de playlist para uma plateia formada por casais, jovens adultos e algumas crianças.
O repertório se divide entre dois tipos de canção: baladas românticas super cantadas pelos fãs (“Thinking Out Loud”, “Photograph”, “Perfect” e “Love Yourself”, presente dele para Justin Bieber); e músicas mais dançantes em que um Ed soltinho canta histórias mais sobre sexo do que sobre amor, como em “Shiver”, “Shape of You” e “Don’t”.
O que une os dois grupos de canções é a capacidade de misturar um pouco de cada estilo: pop dançante, rock acústico, rap, R&B. Ed Sheeran é um dos artistas com menos medo de mesclar gêneros.
Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Leo Franco/AgNews
Ao comentar o começo da carreira, quando se tornou o primeiro artista a estourar com ajuda do Spotity, Sheeran falou de forma acelerada, meio sem paciência. A impressão é que ele só quer tocar e cantar, mas infelizmente alguém disse que ele é obrigado a dizer uma coisa ou outra entre as músicas.
Segundo ele, “The A Team” representa a época em que tocava em pubs britânicos, sem esperança de que um dia seria um popstar. Em “Take It back”, versa sobre sair de casa aos 16 anos para tentar a sorte como cantor.
É uma das vezes em que banca um rapper meio desengonçado. Ele relembra que “dormia no metrô, mas hoje dorme com estrelas de cinema”. Não dorme mais: hoje curte a fase pai de família.
Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Leo Franco/AgNews
Muita gente quis ouvir as histórias de Ed, mas não todo mundo. Talvez pelo formato acústico, várias vezes a falação desenfreada da plateia atrapalhou um pouco quem queria mais ver o show do que conversar sobre a derrota do Flamengo na Libertadores ou sobre as tatuagens do cantor.
Em “Don’t”, Sheeran tenta pedir que a plateia bata palmas e cante trechos com ele, mas encontra um público um pouco mais cansado do que nas três vindas anteriores dele. “Até agora vocês têm sido uma plateia barulhenta, mas eu já toquei no Brasil e sei que vocês podem ser mais barulhentos do que isso”, constatou, no meio de “Thinking Out Loud”.
Ele até que tinha razão, mas agradeceu com aquele jeitinho dele. “Obrigado por ficarem até tão tarde em uma quinta-feira… agradeço aos motoristas de trem e de ônibus, às babás… a todo mundo que nos permitiu estar aqui.”
Antes da despedida com “Bad Habits”, ainda deixou uma promessa de voltar com turnê solo em 2025.
Cartela resenha crítica g1
g1

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Gloria Groove faz show acelerado com trajetória musical, do pop ao pagode, no Rock in Rio

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Cantora se apresentou nesta noite no Palco Sunset. Glória Groove canta ‘Leilão’ no Rock in Rio
Gloria Groove costuma caprichar nas suas apresentações tanto na seleção de sets, quanto no seu visual. Na noite desta quinta-feira (19), no Rock in Rio, não foi diferente.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Versátil, Gloria já passeou, durante sua carreira, por estilos musicais diferentes, do pop empoderado das drags ao funk e pagode. Emplacou em todos eles.
Nesta noite, ela mostrou um pouco desses momentos, em um show dividido em três partes.
A plateia estava lotada quando Gloria surgiu com um corpo de balé com “Leilão”, que levantou o resto do público que insistia em ficar sentado, e mostrou a potência do gogó em “Greta”.
Ela depois lembrou o primeiro trabalho com um meddley de “O Proceder”, “Império” e “Dona”.
O show é acelerado, sem pausas ou firulinhas. Gloria emenda uma faixa na outra, quase sem respirar. A correria pode ter sido pela entrada de última hora de Will Smith no line-up, que a fez atrasar seu show, ou então pela dificuldade de colocar toda uma carreira em pouco mais de uma hora de show.
Glória Groove canta ‘Nosso Primeiro Beijo’ no Rock in Rio
A paradinha para falar com o público veio depois de “Pisando fofo”, uma parceria com Tasha e Tracie.
“A música é a coisa mais importante da minha vida, desde quando eu estava na barriga. Chegando aos 30 anos, isso continua sendo verdade”, falou.
“Se o Rock in Rio está fazendo 40 anos, vou fazer o que toda drag faz, festa”, disse para cantar “Muleke brasileiro”.
Ela foi pulando de hit em hit: “Jogo perigoso”, “Catuaba” e “Bonekinha” foram alguns deles.
O problema é que fica tão corrido que a plateia nem consegue se organizar para as coreografias.
Na mudança de bloco, Gloria vai para sua fase pagodeira, do álbum “Serenata da GG”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
É a vez do romantismo tomar conta do ambiente, com “Nosso primeiro beijo”, como trilha sonora. Quem estava acompanhado, conseguiu até mesmo dançar de rosto colado.
Teve “5 minutinhos” e “A tua voz”, que ganhou um lindo coro da plateia. Ela aproveitou para anunciar o volume 2 do “Serenata da GG”, que vai ser lançado no dia 26.
Gloria adiantou duas palhinhas do trabalho, “Encostar na tua”, em versão pagode, e “Apaga a luz”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Para a parte final, o tema é carnaval. Ela surge com asas e uma coroa com penas de passistas de escola de samba.
Só que, com o relógio batendo quase meia-noite, a plateia começou a dispersar e se encaminhar para o Palco Mundo, para a apresentação de Es Sheeran.
Apareceram ainda “Da Braba”, música indicada ao Grammy Latino, e “Coisa boa”. Ela ainda toca percussão em “Ela balança” e “Bumbum de ouro”.
Sensual, Gloria leva o show para reta final com “Vermelho”. Um dançarino vestido de Michael Jackson é a deixa para “A queda”, a mais teatral de todas, que encerra a performance.

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