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Festas e Rodeios

Chitãozinho e Xororó celebram 50 anos de carreira; comemoração terá musical, série, documentário e gibi para crianças

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Cantores também estreiam nova turnê e serão a primeira dupla sertaneja a tocar no Radio City, em Nova York. História em quadrinhos mostrará aventuras dos irmãos no ‘vale da música’ e obra no Globoplay terá oito episódios de 45 minutos. Chitãozinho e Xororó em coletiva de imprensa nesta terça
Marcello Carvalho/g1
Depois de dois anos, Chitãozinho e Xororó vão conseguir comemorar terem chegado onde poucos chegaram. A dupla, considerada a mais influente da história do sertanejo, deu início às festividades de 50 anos de carreira com uma programação do tamanho deles para a cultura do Brasil. O cronograma, além da nova turnê e da minissérie, que já haviam sido anunciados, ainda vai reunir musical, gibi, documentário e, para não perder o costume de romper barreiras, um feito inédito: eles serão a 1ª dupla sertaneja a tocar no Radio City, um dos maiores templos da música, em Nova York.
“Isso tem grande impacto para nós. Nenhuma dupla sertaneja tocou lá. Só nós. De artista brasileiro, só pessoas como Roberto Carlos tocaram lá. Ou seja, chegamos onde a gente nem sonhou chegar”, disse Chitãozinho. “Fomos do circo a Broadway”, completou Xororó, lembrando o início da carreira, quando ainda não eram conhecidos e se apresentavam em picadeiros.
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (12), os irmãos detalharam pela primeira vez tudo o que será produzido e lançado em homenagem às cinco décadas da dupla. A comemoração, que aconteceria em 2020, precisou ser engavetada por conta da pandemia da Covid-19. Agora, liberados para finalmente colocar em prática o planejamento, os cantores puderam ir além do que já era de conhecimento do público, como a série “As Aventuras de José e Durval”, exibida no Globoplay, que contará a história da dupla e terá Rodrigo Simas e Felipe Simas no papel dos artistas adultos.
O show na maior cidade dos Estados Unidos será o principal de uma turnê que começa neste sábado (16), em Campinas (SP), onde a dupla mora há 40 anos, e vai durar dois anos. A ideia dos cantores foi fazer um palco com painéis de led que remetessem ao início da história deles e incluir, junto com a banda, muitos elementos de cordas e metais. Além disso, a ideia é que a apresentação de NY tenha convidados.
Chitãozinho e Xororó detalham turnê dos 50 anos
“Nossa equipe está indo viajar para Nashville para tentar alguns nomes, é difícil, por causa de agenda, mas vamos tentar”, afirmou Chitãozinho. A marca histórica de se tornar a primeira dupla a tocar no Radio City é só mais uma conquistada pelos artistas, reconhecidos como os responsáveis por tirar a música sertaneja de um ambiente exclusivamente rural e levar para os grandes centros e para as rádios FM, depois do estouro de Fio de Cabelo, em 1982.
O novo show da dupla, chamado de “Por Todos os Tempos” vai percorrer, durante duas horas, toda a carreira que começou em 1970 ao som do primeiro “Galopeeeeeeeeira” de Xororó e chegar até os dias atuais, com o single “Pássaros”, o último lançado por eles. Dentro do set list, os fãs também podem esperar surpresas que foram tocadas poucas vezes ao vivo, como “Confidências”, de 1993, e “Manhã de Sol” – essa um verdadeiro “Lado B” de 1975. [veja detalhes da turnê no vídeo acima]
Chitãozinho & Xororó na capa do primeiro álbum, de 1970
Reprodução / Capa de disco
Chitãozinho e Xororó no Vale da Música
Uma das atrações mais curiosas das comemorações das “bodas de ouro” dos cantores será uma história em quadrinhos sobre a dupla feita para crianças. A história, idealizada e desenhada pelo cartunista Ridault Dias Junior, vai mostrar, em gibis, aventuras de Chitãozinho e Xororó no “Vale da Música”. Na trama infantil, os dois permanecem sempre crianças e encontram situações que eles de fato encontraram durante a vida real.
“A ideia é algo bem mágico, infantil mesmo. Temos pessoas mágicas, elfos, fadas, é nesse ambiente que eles vão viver, e nunca vão crescer, eu precisava que eles continuassem crianças se não eu ia ter que contar a história deles, e não era a proposta”, disse Ridault, que também esteve presente na coletiva.
Os irmãos de Astorga (PR) ainda mencionaram pela primeira vez a ideia do documentário, que também será exibido pela Globoplay logo após a minissérie. A proposta será mostrar Chitãozinho e Xororó além da música, em um contexto mais intimista. Além disso, para 2023, como encerramento das comemorações de 50 anos, está previsto um musical encenado para contar a história dos artistas.
Gratidão
Durante o evento, ainda houve espaço para que a dupla rememorasse momentos marcantes da carreira, como o início quando tocavam para plateias reduzidas, o início do sucesso pelas mãos de “Fio de Cabelo” e “60 dias apaixonado”, a mudança do Paraná para São Paulo e a clássica história do caderno rasgado pela irmã, que deu início a caminhada musical dos dois, e também estará presente na série do Globoplay.
“O sentimento é de gratidão. Só gratidão. Chegamos onde não imaginávamos. Viramos uma referência para todos os artistas novos, todos eles falam que cresceram ouvindo a gente, que tem na gente a grande inspiração, isso é maravilhoso para a gente. A nossa história musical é muito rica e muito relevante para a música. Esse é o nosso grande presente”, pontuou Chitãozinho.
A dedicação e seriedade dos artistas também foi valorizada por eles. “A gente não teria chegado se fosse assim. Tem que ter seriedade, eu não bebo, não fumo, durmo cedo, foi assim que eu consegui manter a voz. É assim que eu consegui me tornar quem eu sou. Eu sou um operário da música”, contou Xororó.
Andreia Horta e Chitãozinho e Xororó
Marcello Carvalho/g1
As aventuras de José e Durval
A minissérie que mostrará a biografia da dupla, com elementos de ficção, também foi detalhada nesta terça-feira. A obra terá oito episódios de 45 minutos e tem no elenco, além dos “Irmãos Simas”, a atriz Andréia Horta no papel da mãe de Chitãozinho e Xororó.
A produção é da O2 Filmes e a direção de Henrique Prata, que também será responsável por dirigir o show da nova turnê. “É um prazer e uma honra conhecer mais e fazer parte de artistas tão importantes para a nossa cultura”, disse Andréia. Confira o making off abaixo.
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A data de lançamento ainda não foi confirmada, mas a previsão é ainda para este ano. “A gente confia muito na equipe. Não assistimos nada ainda, só lemos algumas coisas do roteiro e vimos uma cena. Vai ser surpresa para a gente também, mas temos certeza de que a nossa história será contada com muita sensibilidade”, explicou Chitãozinho.
Veja mais notícias da região no g1 Campinas

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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