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Festas e Rodeios

Advogados de Amber Heard dizem que Johnny Depp virou ‘monstro’ por causa de drogas e álcool

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Em julgamento por difamação movido pelo ator, advogados de Depp afirmam que acusações são falsas e tiveram um efeito ‘devastador’ em sua carreira. Amber Heard e Johnny Depp no tribunal em processo por difamação em 2022
Brendan Smialowski/Pool/AFP
Os advogados de Amber Heard afirmaram nesta terça-feira (12) que a atriz viveu um inferno durante seu casamento com Johnny Depp. Segundo eles, o ator foi convertido em um “monstro” pelo consumo de drogas e álcool, com “ataques de raiva” que terminaram em agressões verbais, físicas e sexuais.
Ambos se acusam de difamação em um julgamento por difamação movido pelo ator por causa de uma coluna publicada no jornal “Washington Post” em 2018. Nela, Heard se descreveu como uma “vítima de violência doméstica” assediada pela sociedade após ter denunciado Depp dois anos antes.
Os advogados do ator de “Piratas do Caribe” afirmam que as acusações são falsas e que tiveram um efeito “devastador” em sua carreira.
Amber Heard “amou o lado de Johnny que vemos nos filmes, carismático, charmoso, generoso. Esse é o homem por quem ela se apaixonou”, disse sua advogada Elaine Bredehoft ao júri.
“Mas infelizmente o monstro apareceu e esse monstro aparecia quando bebia ou usava drogas”, acrescentou, mencionando coquetéis de álcool, medicamentos, cocaína, ecstasy e cogumelos alucinógenos.
Segundo ela, Depp tinha nele “uma raiva enorme” que o transformou em um “demônio” e “foi durante esses episódios de raiva que ele atacava verbalmente, psicologicamente, fisicamente e sexualmente” Amber Heard.
Ela relatou várias cenas de violência, principalmente em março de 2015 na Austrália, onde Depp filmava o quinto episódio de “Piratas do Caribe”.
Maquiagem
A atriz nunca se separava de seu kit de maquiagem para esconder os hematomas no rosto, disse a advogada, que planeja mostrar ao júri “fotos chocantes” de Heard com “contusões, lábios partidos, cabelo arrancado”.
“Vão ver o verdadeiro Johnny Depp, para além dos tapetes vermelhos, da fama, do dinheiro e das fantasias de pirata”, havia dito anteriormente outro advogado da atriz, Ben Rottenborn.
Do outro lado, o advogado do ator, Benjamin Chew, denunciou que “Amber Heard mudou para sempre a vida e a reputação de Depp e vocês o ouvirão contar o terrível impacto que isso teve em sua vida”, afirmou, dirigindo-se ao júri.
Segundo ele, Heard acusou seu marido de violência em 2016 para se vingar por ele ter pedido o divórcio.
Dois anos depois, no rastro do “movimento MeToo” e “pouco antes da estreia do filme ‘Aquaman'”, do qual participou, a atriz “escolheu lembrar o mundo dessas acusações venenosas em um jornal conhecido mundialmente”, apontou.
A irmã de Depp, Christi Dembrowski, descreveu em seu depoimento um relacionamento conjugal tóxico com uma jovem “sempre conflituosa”, que “exagerava” os problemas de drogas e álcool do marido e o chamava de “velho gordo”.
“Dior é classe e estilo, e você não tem estilo”, teria dito em certa ocasião, quando conversavam sobre um contrato de publicidade com a marca, contou Christi.
Liberdade de expressão
Em sua coluna, a atriz, 35, não cita Depp, 58, que conheceu em 2009 e com quem se casou em 2015.
Um ano depois, pediu uma ordem de restrição, afirmando que o ator havia batido nela. Mas desistiu dessas acusações como parte do acordo de divórcio, que foi finalizado em 2017.
Após a publicação da coluna, Depp, que nega a agressão, entrou com uma ação de difamação contra Amber Heard, pedindo US$ 50 milhões por danos.
A atriz, por sua vez, entrou com um processo de difamação em que pede US$ 100 milhões de dólares pela continuação dos “abusos” e “assédio” que Depp lhe impôs durante o casamento.
O ator entrou com a ação no estado da Virgínia, onde o “Washington Post” é impresso e onde o marco legal é mais favorável às denúncias de difamação do que na Califórnia, onde os dois atores residem.
Este caso se pauta principalmente na “Primeira Emenda” da Constituição, que confere a Amber Heard “o direito de dizer as palavras que disse”, respondeu Rottenborn, e pediu ao júri que “confirme e proteja” esse direito.
Os dois ex-cônjuges assistem ao julgamento, transmitido ao vivo pela televisão, e que durará semanas. A lista de testemunhas é digna de filmes de Hollywood, com o bilionário Elon Musk, os atores James Franco e Paul Bettany, e a atriz Ellen Barkin.
Este julgamento lembra o realizado em 2020 em Londres, quando o ator processou a editora do jornal “The Sun” por um artigo que o apresentava como um marido violento.
Depp admite ter abusado de drogas e álcool, mas insiste que nunca bateu em uma mulher.
A justiça britânica decidiu a favor do “The Sun”, considerando que “a grande maioria dos supostos ataques foi comprovada”.

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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