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Festas e Rodeios

‘Animais fantásticos: Os segredos de Dumbledore’ mantém lenta evolução da nova franquia; g1 já viu

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Série derivada de ‘Harry Potter’ chega a seu 3º e melhor capítulo, mas ainda fraco em comparação às histórias originais. “Animais fantásticos: Os segredos de Dumbledore” é o terceiro e melhor capítulo da franquia derivada de “Harry Potter” – o que ainda não quer dizer que é um bom filme.
Ele dá sequência à lenta evolução da série, que começou horrorosa com “Animais Fantásticos e onde habitam” (2016) e beirou o assistível – ao desistir do tema das criaturas mágicas e cortar grande parte do tempo de tela de Eddie Redmayne – em “Os crimes de Grindelwald” (2018).
Ao estrear nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (14), “Os segredos de Dumbledore” se beneficia da comparação ao reforçar os acertos dos antecessores e, principalmente, se afastar dos maiores erros.
Ainda é, no entanto, muito mais longo do que o necessário e está longe de justificar suas quase duas horas e meia de duração.
Assista ao trailer de ‘Animais Fantásticos: Os segredos de Dumbledore’
Alvo Dumbledore e um animal fantástico
“Os crimes de Grindelwald” já mostrava o desejo de expandir o mundo mágico criado por J. K. Rowling, que dessa vez divide o roteiro com o veterano de filmes de “Harry Potter” Steve Kloves, para além da Inglaterra dos livros do jovem bruxo.
“Os segredos de Dumbledore” vai muito além – por mais que faça um trabalho muito melhor em justificar a primeira parte de seu título.
Nele, o suposto protagonista interpretado por Redmayne continua a ajudar o grupo formado pelo verdadeiro herói do filme, um tal de Dumbledore (Jude Law), a impedir que a eleição para o futuro líder dos magos de todo o mundo seja atrapalhada pelo maligno Grindelwald (Mads Mikkelsen, uma bem-vinda adição no lugar de um cansado Johnny Depp).
No meio do caminho, a turma do bem deve impedir assassinatos, encontrar a bruxa brasileira interpretada por Maria Fernanda Cândido, revelar alguns segredos (o que você esperava?) sobre a família do futuro mentor de Harry e salvar um animal fantástico, ligado diretamente à votação.
Jessica Williams, Callum Turner, Jude Law, Fiona Glascott, Dan Fogler e Eddie Redmayne em cena de ‘Animais fantásticos e os segredos de Dumbledore’
Divulgação
Menos Redmayne e nenhum Depp
O rebaixamento da hierarquia de Redmayne na trama, apesar de ainda não ser oficial, favorece o resultado final. Afinal, qualquer coisa se beneficia com o mínimo possível da atuação cada vez mais afetada do britânico.
Usada com moderação, como em um divertido resgate que envolve dança e criaturas perigosas, sua presença dá um pouco de sal à aventura. Mas, como todo tempero, excesso é prejudicial.
Outro ponto alto é a troca de Depp, envolvido em mais um capítulo de sua batalha judicial contra a ex-mulher, a atriz Amber Heard, que o acusa de violência doméstica.
A escolha de Mikkelsen para o papel, apesar de óbvia – o dinamarquês é um dos vilões favoritos de Hollywood –, confere ao bruxo o carisma necessário para tornar sua ameaça mais respeitável.
Jude Law e Mads Mikkelsen em cena ‘Animais fantásticos e os segredos de Dumbledore’
Divulgação
Um mundo irreal
Escolhas do elenco à parte, a melhor parte de “Os segredos de Dumbledore” é a expansão do mundo bruxo, que se torna mais complexo e vivo ao ilustrar um pouco mais a existência além do colegial ou do eixo Inglaterra/EUA.
Há um exagero em explicações gratuitas e algumas situações que anulam regras criadas pela autora nos livros ou em outras obras, mas quem espera apenas uma janela mais ampla para este universo tem tudo para sair satisfeito.
Infelizmente, para isso, o filme se dá ao direito de alongar algumas sequências de forma exagerada, o que torna sua parte do meio especialmente lenta.
O terceiro filme “Animais fantásticos” está longe de ser um dos melhores exemplares das histórias bruxas que conquistaram toda uma geração de crianças, mas ainda guarda um pouco de magia na manga.
Ao fim, no entanto, fica a impressão de que já não há mais muito fôlego para a trama, que deixa um gosto de oportunidade perdida para uma conclusão decente da série. Com mais dois capítulos prometidos, Rowling vai precisar tirar alguns coelhos da cartola para manter o público interessado.
Eddie Redmayne em cena de ‘Animais fantásticos e os segredos de Dumbledore’
Divulgação

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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‘The Last of Us’: 2ª temporada ganha trailer; ASSISTA

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Prévia mostra Kaitlyn Dever como a antagonista Abby. Novos episódios da adaptação de games estreia em 2025. Assista ao trailer da 2ª temporada de ‘The Last of Us’
A segunda temporada de “The Last of Us” ganhou seu primeiro trailer completo nesta quinta-feira (26). Assista ao vídeo acima.
Os novos episódios devem adaptar o segundo game da franquia e estreiam em algum momento de 2025.
A prévia mostra o retorno de Pedro Pascal (“The Mandalorian”) como Joel e Bella Ramsey (“Game of thrones”) como Bella, dois sobreviventes que formam uma ligação imprevista em um mundo pós apocalíptico dominado por criaturas monstruosas.
Também apresenta as primeiras imagens de Kaitlyn Dever (“Fora de série”) como a grande antagonista da história, Abby.
A série da HBO estreou em 2023 e foi uma das mais indicadas ao Emmy daquele ano.

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