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Festas e Rodeios

Anitta canta no Coachella nesta sexta-feira: qual a importância de se apresentar no festival?

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Cantora é atração do principal festival de música pop do mundo. Relembre presenças brasileiras no evento como CSS, Seu Jorge e Bonde do Rolê. Pabllo Vittar se apresenta no sábado (16). Fãs descansam entre os shows do Coachella, em Indio (EUA), na edição de 2017
Reuters
O Brasil nunca teve tanto destaque no Coachella, principal festival de música pop do mundo, como em 2022. A prova disso está no cartaz do evento.
Anitta e Pabllo Vittar vão cantar no festival nos EUA. As atrações principais, no topo da lista, são Harry Styles, The Weeknd e Billie Eilish. Anita se apresenta nas sextas (dia 14 e 21) e Pabllo está escalada para os sábados (15 e 22).
‘Envolver’ de Anitta é hit global e 1º lugar teve impulso brasileiro
Quem é Ryan Tedder, produtor executivo de ‘Versions of Me’
Antes das cantoras, o maior destaque que o pop brasileiro havia tido em um cartaz de Coachella era uma sexta linha no pôster. Isso aconteceu três vezes: com o trio paranaense Bonde do Rolê, o grupo paulistano Cansei de Ser Sexy e o cantor-ator Seu Jorge.
CSS relembra shows no Coachella
Neste ano, Anitta aparece na segunda linha e Pabllo, na quarta. O festival também já teve outros brasileiros como Emicida, Céu, Boogarins, The Twelves, Gui Boratto, Amon Tobin e Anna. Das vinte edições anteriores, metade teve brasileiro.
Elas já estavam na escalação do evento em 2020, que foi cancelado por causa da pandemia – assim como o de 2021. Na escalação de 2022, Anitta até subiu uma linha, da terceira para a segunda.
Coachella anuncia mudança de horário no show da Anitta, que ocorrerá nos dias 15 e 22 de abril
Twitter/Divulgação
O chefão do Coachella, o empresário e produtor Paul Tollett, disse para a revista “New Yorker” que a escolha dos artistas é como se fosse uma aposta, um investimento em ações. E o mercado hoje é muito mais rápido.
Ele faz uma oferta para uma banda uns meses antes e quando chega a hora do festival o mundo está completamente diferente. Foi assim, por exemplo, com Amy Winehouse na edição de 2007. Ela foi contratada como uma aposta de penúltima linha de cartaz e cantou no Coachella como uma popstar.
A teoria de Tollet sobre o fim da fronteira entre alternativo e pop se encaixa bem na história da Pabllo. Ela virou estrela sem gravadora e com um esquema seria chamado de indie em outros tempos. O produtor da cantora é Rodrigo Gorky, ex-membro do já citado Bonde do Rolê.
É importante estar no alto do cartaz?
Público e roda gigante do festival Coachella em 2018
Amy Harris/AP
Estar no alto de um cartaz não é besteira de fã. No perfil da “New Yorker”, ele fala sobre o cuidado para posicionar os nomes. O chefão do Coachella falou que, para muitos artistas, o lugar no cartaz se reflete no cachê do resto do ano.
No meio da reportagem, aparece o empresário do Martin Garrix, o mega DJ holandês, pessoalmente no escritório da produtora Goldenvoice. Ele foi brigar para melhorar a posição e o horário do Garrix. E mostra os números de streaming, falando que são melhores que do DJ Snake, acima no cartaz.
No final, os dois DJs apareceram na segunda linha. Ou seja, a posição importa sim, e o fato de o Brasil aparecer em destaque inédito é legal.
O que esperar dos shows?
Anitta canta no Rock in Rio Lisboa
Anitta falou ao g1 quando teve seu nome confirmado no palco principal. “Desde que a gente concretizou de verdade esse show, foi difícil segurar o segredo porque é muito emocionante pra mim. Com certeza é o auge. Depois disso não precisa mais nada. Estou 100% realizada.”
A cantora costuma levar uma apresentação diferente das que faz no Brasil quando sobe aos palcos internacionais. Foi assim no Rock in Rio Lisboa 2019, quando levou ao show referências brasileiras como Carmen Miranda, “Garota de Ipanema” e “Chorando se foi”.
A estratégia deve se repetir no Coachella: “Eu vou fazer um show super diferente, mais voltado para um público internacional. Vou cantar minhas músicas, claro, em português. Mas a intenção é mostrar o ritmo do funk, a cultura brasileira como é. Vai ser um show mais cultural do que qualquer outra coisa”, ela disse. Será o primeiro show após o lançamento de “Versions of me”, quarto álbum da carreira.
Já Pabllo Vittar não será exatamente uma novidade no festival. Em 2019, ela fez duas participações especiais. Cantou “Sua Cara” no show do Major Lazer e “Energia” com o duo de eletrônica Sofi Tukker.
Mais sobre o Coachella
Frequentadores do festival Coachella 2018 assistem à performance do festival
Mario Anzuoni/Reuters
O Coachella 2022 acontece em abril, na cidade de Índio, no meio do deserto da Califórnia. Por lá, a organização monta quase uma cidade para receber milhares de pessoas em cada um dos seis dias de festival. O lugar era um campo de polo equestre.
Nos anos 90, o Pearl Jam estava brigando com a Ticketmaster, empresa que dominava o mercado de ingressos dos EUA. Eddie Vedder, vocalista da banda, odiava esse monopólio e pediu ajuda para uma produtora de hardcore de Los Angeles, chamada Goldenvoice. Queria achar um lugar alternativo e fazer o show por conta própria.
O show rolou, com o público gigante do grunge na época, e essa produtora notou que o lugar era especial. Em 1999, aconteceu o primeiro Coachella. Tinha Beck, Rage Against the Machine e muito rock alternativo. No começo, dava prejuízo. Mas a imprensa, os artistas e esse público alternativo curtiam muito.
O Coachella foi crescendo e a produtora de hardcore virou parceira de uma mega corporação, a A.E.G. Em uma época boa para festivais, adaptaram a aura hippie dos anos 60 pra era do Instagram. E mantiveram parte do espírito alternativo da Goldenvoice. Era um evento com menos cara de shopping center e parque de diversões do que o Rock in Rio, por exemplo.
O resumo é que o Coachella virou cool e todo mundo quer ser visto lá. Nos últimos anos, a imprensa do mundo ficou de olho na plateia e não apenas nos shows de gente como Paul McCartney, Prince, Radiohead, The Cure, Madonna, Kanye West, Jay-Z e Beyoncé.
Beyoncé canta no Coachella
Divulgação/Site oficial da cantora

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A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’

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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean ‘Diddy’ Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Normalmente, o juiz distrital dos Estados Unidos Gary J Brown teria enviado o homem para a prisão federal local para cumprir a pena por fraude fiscal.
Mas uma coisa o deteve: “As condições perigosas e bárbaras que existem há algum tempo no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn”.
A famosa prisão, comumente conhecida como MDC, está mais uma vez sob os holofotes devido ao seu mais recente detento celebridade.
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Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean “Diddy” Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente.
Réus importantes como Combs às vezes recebem proteção especial quando são presos, e o magnata da música estaria em uma seção do MDC no Brooklyn para detidos que necessitam de proteção especial.
Combs está, de acordo com relatos da mídia local, compartilhando um dormitório com o empresário de criptomoedas Sam Bankman-Fried, que já dirigiu uma empresa avaliada em bilhões, mas foi condenado por múltiplas acusações de fraude em março.
E por ser a única prisão federal na cidade de Nova York, para onde são levadas pessoas envolvidas em casos importantes, a dupla é apenas o último de uma extensa lista de nomes notáveis ​​que passaram pelas portas da instalação.
Essa lista inclui o rapper R Kelly, bem como Ghislaine Maxwell, sócia de Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de menores de idade e que foi encontrado morto em sua cela em 2019.
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Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio
Mas para muitos dos 1.200 presidiários atuais do MDC Brooklyn, a história é diferente.
Numa decisão de condenação em agosto, o juiz Brown citou vários casos de colegas juristas que hesitaram em enviar condenados para a prisão devido às péssimas condições do local.
“As alegações de supervisão inadequada, agressões desenfreadas e falta de cuidados médicos suficientes são apoiadas por um conjunto crescente de provas, com certos casos que são irrefutáveis”, disse ele.
“O caos reina, juntamente com a violência descontrolada”, acrescentou o juiz Brown.
Sua decisão incluiu o caso de um réu que foi esfaqueado várias vezes, mas relatou não ter recebido cuidados médicos, ficando trancado em sua cela por 25 dias. O juiz citou a falta de pessoal e a piora das condições após a pandemia de covid-19.]
Se o Departamento de Prisões decidisse enviar um condenado no caso de fraude fiscal para o MDC, escreveu o juiz, ele anularia a sentença.
Uma história conturbada
O MDC Brooklyn foi inaugurado na década de 1990 e seus problemas remontam a anos.
Em 2019, um incêndio elétrico no auge do inverno causou um apagão, mergulhando a instalação na escuridão e em condições geladas.
Em junho de 2020, um preso, Jamel Floyd, morreu após ser atingido com spray de pimenta lançado por agentes penitenciários da cadeia.
Sua família processou o governo federal por sua morte. Uma análise do Departamento de Justiça concluiu que havia “evidências insuficientes” de que as autoridades penitenciárias “se envolveram em má conduta administrativa”, mas reconheceu que o uso de spray de pimenta violava as regras.
O juiz Brown não é o único juiz a criticar duramente a instalação.
Em janeiro, o juiz Jesse Furman, do Tribunal Distrital Federal de Manhattan, recusou-se a enviar para lá um homem que se declarou culpado em um caso de tráfico de drogas
Depois de inicialmente permitir que o homem, Gustavo Chavez, aguardasse a sentença em liberdade supervisionada, o juiz Furman acabou por deixá-lo fora da MDC e apresentar-se diretamente na prisão onde cumpriria a sua pena.
Em julho, Edwin Cordero, de 36 anos, morreu após ser ferido em uma briga enquanto cumpria pena no MDC.
“As condições decrépitas são realmente alimentadas por este tipo de terrível combinação de circunstâncias”, disse Andrew Dalack, advogado de Cordero e Chávez, à BBC News. “Superlotação, falta de pessoal e falta de vontade política para corrigir as condições.”
Como defensor público baseado no Brooklyn, Dalack representou vários clientes que foram enviados ao MDC. “É um lugar realmente assustador para se estar”, disse ele.
Após a morte de Cordero, o congressista Dan Goldman, que representa o distrito onde está localizada a instalação de Brooklyn, apelou a uma maior supervisão federal para abordar a “falta crônica de pessoal, o confinamento solitário perpétuo e a violência generalizada”.
O Departamento Federal de Prisões, que administra a instalação, afirmou em comunicado que “leva a sério nosso dever de proteger os indivíduos sob nossa custódia, bem como de manter a segurança dos funcionários correcionais e da comunidade”.
Um porta-voz da agência apontou para a criação de uma equipe de ação urgente, que procuraria resolver problemas no MDC, e um esforço contínuo para contratar mais pessoal e resolver um atraso de pedidos de manutenção.
Um relatório de fevereiro de 2024 compilado pelo escritório da Defensoria Federal, onde Dalack trabalha, atribuiu problemas de superlotação ao fechamento de outra problemática prisão localizada em Manhattan, que o governo fechou em 2021 – dois anos após a morte sob custódia de Jeffrey Epstein nesse local.
Eles também disseram que a presença de drogas e outros contrabandos contribui para a atmosfera perigosa das instalações.
A prisão mantém indivíduos que foram condenados por crimes federais, mas uma parte substancial da população aguarda julgamento nos tribunais federais da cidade e ainda não foi considerada inocente ou culpada.
As condições pesaram sobre os clientes do Dalack, que já enfrentavam a perspectiva de um encarceramento mais permanente.
“Não deveria ser o caso de que, enquanto sua vida e sua liberdade estão em risco, você tenha que ser completamente despojado de sua humanidade”, disse ele. “O MDC Brooklyn tem um jeito de realmente derrubar as pessoas e fazê-las se sentirem menos que humanas.”

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Uma noite com (a música de) Djavan na trilha ao vivo de bar do Rio de Janeiro

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♫ COMENTÁRIO
♩ Jantei hoje à noite em bar-restaurante do centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). No cardápio, música ao vivo na voz de um (bom) cantor. Um cantor de barzinho, como tantos que ganham a vida anonimamente na noite enquanto batalham por lugar ao sol no mundo da música.
Além da voz bem colocada do cantor, me chamou a atenção a predominância do cancioneiro de Djavan no repertório do artista. Em cerca de meia hora, duas músicas, Outono e Se…, ambas do mesmo álbum do cantor e compositor alagoano, Coisa de acender (1992).
É curioso o poder da música de Djavan. Passam os anos e passam as modas do mundo da música, mas Djavan nunca sai de moda. Todo mundo canta junto. Todo mundo gosta. E olha que Djavan nunca fez canções do estilo tatibitate.
Se… ainda pode ser considerada uma canção radiofônica, embora muito acima do padrão das canções feitas para tocar no rádio. Já Outono é balada pautada pela sofisticação poética e harmônica.
Mesmo assim, Outono resiste como uma trilha dos bares em todas as estações ao lado de joias do mesmo alto quilate como Meu bem querer (1980), Samurai (1982), Sina (1982), Lilás (1984) e, claro, Oceano (1989). Isso para não falar nos sambas como Fato consumado (1975).
Djavan tem essa particularidade. É um compositor extremamente requintado, mas, ao mesmo tempo, consegue empatia com o público. Todo mundo sabe cantar as músicas de Djavan.
Deve ser por isso que o artista, já com mais de 50 anos de carreira, ainda reina nas trilhas dos bares e restaurantes com música ao vivo. Parece banal, mas é preciso ser gênio para ocupar esse trono ao longo de décadas.

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Pedro Madeira confirma a expectativa com bom álbum entre o samba e o soul

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Cantor e compositor carioca lança o coeso disco autoral ‘Semideus dos sonhos’ em 10 de outubro. Capa do álbum ‘Semideus dos sonhos’, de Pedro Madeira
Gabriel Malta / Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Semideus dos sonhos
Artista: Pedro Madeira
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Em 2018, Pedro Madeira era mais um na multidão de fãs de Iza, na primeira fila de show da cantora, quando ganhou o microfone da artista e, da plateia, fez breve participação no show. Ali, naquele momento, o carioca morador da comunidade de Pau Mineiro, no bairro de Santa Cruz, fã de Iza e de Beyoncé, se revelou cantor para ele mesmo.
Decorridos seis anos e três singles, Pedro Madeira já é cantor e compositor profissional e se prepara para lançar o primeiro álbum, Semideus dos sonhos, em 10 de outubro.
Exposto na capa do álbum em expressiva foto de Gabriel Malta, Madeira já lançou três singles – Chuva (2022), Pássaros (2023) e Bem que se quis (2023) – em que transitou pelo soul nacional da década de 1970 (sobretudo em Chuva) e pelo pop ítalo-brasileiro na (trivial) abordagem do sucesso de Marisa Monte.
No quarto single, Só mais um preto que já morreu, o cantor cai no samba em gravação que chega ao mundo amanhã, 27 de setembro, duas semanas antes do álbum.
Com letra que versa sobre o genocídio cotidiano do povo preto, o samba Só mais um preto que já morreu é composto por Pedro com Bruno Gouveia, parceiro nesta música (e em Pássaros) e produtor musical do álbum em função dividida com Raul Dias nas duas faixas (Raul assina sozinho a produção das outras dez faixas).
Fora do arco autoral em que gravita o disco, Pedro Madeira enaltece o ofício de cantor em Minha missão (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1981) em arranjo que se desvia da cadência do samba, tangenciando clima transcendental na atraente gravação calcada na voz e nos teclados de Victor Moura.
O canto afinado de Pedro se eleva em Petições (Ozias Gomes e Pedro Madeira), canção que soa como oração de clamor por paz na Terra enquanto lamenta a situação do mundo atual. Arranjo, canto e composição se harmonizam em momento épico do disco.
Entre vinhetas autorais como O outro lado e Introdução ao amor (faixas com textos recitados), Pedro Madeira expõe a vocação para o canto e o som afro-brasileiro na música-título Semideus dos sonhos. Já o fluente ijexá Cheiro de flor exala o perfume do amor entranhado no repertório deste disco feito sem feats e modas.
Parceria de Pedro com o produtor Raul Dias, Perigo é pop black contemporâneo formatado com os músicos da banda-base do álbum Semideus dos sonhos, trio integrado por Jeff Jay (percussão), o próprio Raul Dias (guitarra e baixo) e Victor Moura (teclados). No fecho do disco, o pop soul Terra arrasada se joga na pista para tentar colar um coração partido.
Com este coeso primeiro álbum, Semideus dos sonhos, Pedro Madeira confirma a boa expectativa gerada quando o single Chuva caiu no mundo em novembro de 2022.
Iza teve faro quando deu o microfone para Pedro Madeira na plateia há seis anos.
Pedro Madeira regrava o samba ‘Minha missão’ entre as músicas autorais do primeiro álbum, ‘Semideus dos sonhos’
Gabriel Malta / Divulgação

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