Connect with us

Festas e Rodeios

De cabelo comprido e roupas ousadas, modelo saudita enfrenta governo e rompe tabus de gênero; veja imagens

Published

on

Jovem de 25 anos lidera geração que veste trajes identificados como femininos no país, que proíbe homens de ‘imitarem’ sexo oposto e prevê pena de morte a homossexuais. O modelo saudita Ziad al-Mesfern passeia pelas ruas de Riad, na Arábia Saudita, que proíbe homens de “imitar” sexo feminino
Fayez Nureldine/ AFP
Com suas extensões de cabelo rosa e calça de estampa de onça, o jovem modelo Ziad al Mesfer atrai, inevitavelmente, todos os olhares em uma rua de Riad, capital de uma Arábia Saudita em plena mudança mas ainda muito conservadora.
Alguns pedestres imediatamente pegam seus celulares para tirar uma foto desse jovem de 25 anos, acompanhado por seu estilista e seu fotógrafo, que acaba de sair de uma Mercedes Benz branca em um bairro nobre da cidade.
Ziad enfrenta olhares e acusações nas ruas de Riad. Ele lidera movimento de homens que vestem roupas vistas como femininas no país
Fayez Nureldine/ AFP
Um homem “acusa” Ziad de ser homossexual, orientação tipificada como crime na Arábia Saudita e que pode levar à condenação à morte. Apesar das críticas e das ameaças, nas ruas e na Internet, o modelo não pretende deixar a Arábia Saudita, nem mudar sua aparência.
“Prefiro ficar no meu país, usando essa roupa, a esperar estar no exterior para me vestir com ousadia”, afirma.
Com 200.000 inscritos no Instagram e mais de dois milhões no Snapchat, Ziad al Mesfer tem um mar de seguidores nas redes sociais, pois já abriu caminho para uma geração de modelos masculinos em trajes considerados excessivamente femininos, em um país que até pouco tempo impunha uma rígida separação dos sexos nos lugares públicos.
Desde a chegada do jovem príncipe herdeiro Mohamed bin Salman ao poder, líder “de fato” do reino desde 2017, a Arábia Saudita experimentou uma relativa abertura social, com mulheres autorizadas a dirigir, ou as opções de entretenimento que se multiplicam em lugares mistos. Apesar disso, o conservadorismo social e as restrições políticas permanecem no país, que abriga os locais mais sagrados do Islã.
Leia mais:
A mulher trans árabe que ajuda na fuga de países que perseguem e matam LGBT
Turquia transfere para a Arábia Saudita julgamento de Jamal Khashoggi; relembre o caso
Queridinho das marcas
Neste rico reino do Golfo, os homens são proibidos de “imitar” o outro sexo em seus trajes. O modelo não se identifica como homossexual e afirma que deseja se casar com uma mulher.
Ziad com sua estilista. Modelo é disputado por grifes internacionais como Gucci e Prada
Fayez Nureldine/ AFP
Al Mesfer diz se limitar a refletir o entusiasmo das marcas internacionais pela moda andrógina. Nascido em Riad, em uma família de seis filhos, começou a desenvolver seu senso de design ainda muito jovem.
“Eu dizia à minha mãe e às minhas tias como se vestir. Adorava isso. Minha mãe pedia minha opinião sobre essas coisas, e foi por isso que eu me interessei cada vez mais pela moda feminina”, explicou.
Com sua crescente influência na internet, Ziad começou a atrair grifes internacionais célebres como Prada e Dior. Quando a italiana Gucci abrtiu uma nova loja na capital saudita, no mês passado, a marca fez questão da presença do jovem, contou a gerente de vendas Lulua Mohamed à AFP.
“É muito importante convidá-lo, porque (a roupa) vende na hora quando ele faz um vídeo, ou tira uma foto”, justifica.
Embora outros modelos e “influencers” tenham seguido seus passos, Ziad al Mesfer continua sendo o “número um”, diz um vendedor da Prada à AFP que pede para não ser identificado, assim como outros entrevistados, por conta da sensibilidade do tema no país.
Embora divida opiniões e encontre oposição, Ziad al-Mesfer se beneficia de uma espécie de “proteção”, graças às suas parcerias com grandes marcas de luxo e às suas relações com celebridades locais. Parte de sua renda procede da publicidade on-line que ele faz.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Não é só a Anitta… relembre cantoras que namoram (ou namoraram) com atletas

Published

on

By

Shakira, Nicole Scherzinger, Taylor Swift, Victoria e Elza Soares são artistas que já escolheram atletas como companheiros. Vinicius Souza e Anitta
Reprodução/Instagram
Anitta postou fotos ao lado do Vinicius Souza no perfil dela no Instagram e deu a entender que está em um relacionamento com o jogador de futebol revelado pelo Flamengo e hoje no Sheffield United, time da segunda divisão da Inglaterra. Assim como ela, outras cantoras namoram (ou já se relacionaram) com esportistas.
Shakira e Gerard Piqué
shakira pique
Reuters
A cantora colombiana começou seu relacionamento com ex-jogador da seleção espanhola Gerard Piqué em 2010. Eles tiveram dois filhos, Sasha e Milan, mas o casamento terminou em 2022 com acusação de traição.
Iza e Yuri Lima
O jogador Yuri Lima e a cantora Iza
Reprodução/Instagram
Em 2023, Iza e o jogador de futebol Yuri Lima assumiram o namoro no Dia dos Namorados nos Estados Unidos. Em julho desde ano, grávida da primeira filha do casal, ela anunciou a separação: “Ele me traiu”.
Taylor Swift e Travis Kelce
Taylor Swift e Travis Kelce
REUTERS/Mike Segar
As especulações que a cantora e o jogador de futebol americano estariam juntos começaram a surgir no final de 2023. Em uma entrevista para o jornal “Wall Street Journal”, Travis disse que familiares da cantora o ajudaram a chamar atenção de Taylor e que nunca tinha namorado ninguém “com esse tipo de aura”. Para alegria dos swifities, eles seguem firmes e fortes.
David Beckham e Victoria Beckham
David e Victoria Beckham no casamento real
Chris Radburn/pool via AP
Juntos há 15 anos, o ídolo do Manchester United ganhou o coração da ex-Spice Girl. O casal tem quatro filhos: Brooklyn, Harper, Cruz e Romeo.
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Mark Thompson/Getty Images/Ian West/POOL/AFP
Eles ficaram juntos por sete anos, mas o casal se separou em 2015. De acordo com a imprensa europeia, ex-integrante das Pussycat Dolls teria pressionado o piloto de Fórmula 1 a se casar.
Leo Moura e Perlla
Leo Moura e Perlla
Eduardo Moura/GloboEsporte.com/ Divulgação
Após dois anos de namoro, o casal decidiu se separar em 2009. Eles chegaram a tentar uma reconciliação, mas decidiram terminar o noivado após rumores de que o jogador teria tido uma filha fora do relacionamento.
Garrincha e Elza Soares
Elza Soares e Garrincha
Reprodução
O romance da cantora com o craque – então casado com Nair Marques -começou em 1962. A cantora chegou a ser acusada injustamente de ter destruído a família e a carreira do jogador. Depois de 16 anos de casamento, o relacionamento teve fim por conta das agressões físicas e da luta de Elza contra o alcoolismo de Garrincha.

Continue Reading

Festas e Rodeios

O quase de Luan Santana no Rock in Rio: performance teria ‘Meteoro’ e passeio por carreira do sertanejo

Published

on

By

Cantor, que estaria no show Pra Sempre Sertanejo, cancelou participação no festival por causa de atraso na programação de sábado (21), já que tinha outro show marcado. Como seria o medley de Luan Santana no Rock in Rio
Sete minutos de um passeio musical ao longo de toda a carreira. Assim seria uma parte da apresentação de Luan Santana no Rock in Rio.
O cantor era uma das participações do show Pra Sempre Sertanejo, comandado por Chitãozinho e Xororó. A atração, parte do Dia Brasil do festival, ainda contou com Ana Castela, Simone Mendes, Cabal e Junior. Leia crítica completa do show.
Mesmo já estando na cidade do rock, Luan cancelou sua participação no evento por causa de um atraso no festival. O sertanejo tinha um segundo show agendado para aquela mesma noite, em Santa Catarina. O g1 apurou que a participação de Luan contaria com dois momentos:
No primeiro, ele cantaria com Chitãozinho e Xororó o sucesso de 1987 “Falando às Paredes”.
Em seguida, Luan ficaria sozinho no palco fazendo um medley de sete sucessos que marcaram sua trajetória. Cada faixa teria uma média de 1 minuto.
Luan Santana no Jaguariúna Rodeo Festival
Antonio Trivelin
O cantor começaria com “Meteoro”, música que o alçou ao sucesso nacional em 2009. Em seguida, Luan cantaria “Você não sabe o que é amor”, lançada no mesmo ano.
“Chuva de arroz” (2015) e “Acordando o prédio” (2016) dariam sequência na apresentação do artista.
A faixa “Vingança”, um feat com Kekel lançado em 2018, seria a música mais recente do cantor escolhida para contar a história no palco.
Dali, Luan retornaria um pouco em sua trajetória e emendaria hits mais antigos, cantando “Amar não é pecado” (2011) e “Tudo que você quiser” (2013).
Segundo o diretor musical Cláudio Paladini, que trabalha com Chitãozinho e Xororó, o responsável pela escolha do repertório foi Paulinho Pexe, diretor musical de Luan. No teclado, Paladini publicou em seu Instagram como ficaria o medley do artista (veja no vídeo do topo).
Sertanejo vence tabu roqueiro
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
O sábado (21) do Rock in Rio ficou marcado na história do festival como o dia em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação exclusivamente brasileira.
Entre os shows que aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo.
Foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.

Continue Reading

Festas e Rodeios

A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’

Published

on

By

Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean ‘Diddy’ Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Normalmente, o juiz distrital dos Estados Unidos Gary J Brown teria enviado o homem para a prisão federal local para cumprir a pena por fraude fiscal.
Mas uma coisa o deteve: “As condições perigosas e bárbaras que existem há algum tempo no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn”.
A famosa prisão, comumente conhecida como MDC, está mais uma vez sob os holofotes devido ao seu mais recente detento celebridade.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Na semana passada, um juiz de Nova York ordenou que o rapper Sean “Diddy” Combs fosse preso lá depois de promotores federais o terem acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição. Ele se declarou inocente.
Réus importantes como Combs às vezes recebem proteção especial quando são presos, e o magnata da música estaria em uma seção do MDC no Brooklyn para detidos que necessitam de proteção especial.
Combs está, de acordo com relatos da mídia local, compartilhando um dormitório com o empresário de criptomoedas Sam Bankman-Fried, que já dirigiu uma empresa avaliada em bilhões, mas foi condenado por múltiplas acusações de fraude em março.
E por ser a única prisão federal na cidade de Nova York, para onde são levadas pessoas envolvidas em casos importantes, a dupla é apenas o último de uma extensa lista de nomes notáveis ​​que passaram pelas portas da instalação.
Essa lista inclui o rapper R Kelly, bem como Ghislaine Maxwell, sócia de Jeffrey Epstein, bilionário acusado de tráfico sexual de menores de idade e que foi encontrado morto em sua cela em 2019.
Leia também:
Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio
Mas para muitos dos 1.200 presidiários atuais do MDC Brooklyn, a história é diferente.
Numa decisão de condenação em agosto, o juiz Brown citou vários casos de colegas juristas que hesitaram em enviar condenados para a prisão devido às péssimas condições do local.
“As alegações de supervisão inadequada, agressões desenfreadas e falta de cuidados médicos suficientes são apoiadas por um conjunto crescente de provas, com certos casos que são irrefutáveis”, disse ele.
“O caos reina, juntamente com a violência descontrolada”, acrescentou o juiz Brown.
Sua decisão incluiu o caso de um réu que foi esfaqueado várias vezes, mas relatou não ter recebido cuidados médicos, ficando trancado em sua cela por 25 dias. O juiz citou a falta de pessoal e a piora das condições após a pandemia de covid-19.]
Se o Departamento de Prisões decidisse enviar um condenado no caso de fraude fiscal para o MDC, escreveu o juiz, ele anularia a sentença.
Uma história conturbada
O MDC Brooklyn foi inaugurado na década de 1990 e seus problemas remontam a anos.
Em 2019, um incêndio elétrico no auge do inverno causou um apagão, mergulhando a instalação na escuridão e em condições geladas.
Em junho de 2020, um preso, Jamel Floyd, morreu após ser atingido com spray de pimenta lançado por agentes penitenciários da cadeia.
Sua família processou o governo federal por sua morte. Uma análise do Departamento de Justiça concluiu que havia “evidências insuficientes” de que as autoridades penitenciárias “se envolveram em má conduta administrativa”, mas reconheceu que o uso de spray de pimenta violava as regras.
O juiz Brown não é o único juiz a criticar duramente a instalação.
Em janeiro, o juiz Jesse Furman, do Tribunal Distrital Federal de Manhattan, recusou-se a enviar para lá um homem que se declarou culpado em um caso de tráfico de drogas
Depois de inicialmente permitir que o homem, Gustavo Chavez, aguardasse a sentença em liberdade supervisionada, o juiz Furman acabou por deixá-lo fora da MDC e apresentar-se diretamente na prisão onde cumpriria a sua pena.
Em julho, Edwin Cordero, de 36 anos, morreu após ser ferido em uma briga enquanto cumpria pena no MDC.
“As condições decrépitas são realmente alimentadas por este tipo de terrível combinação de circunstâncias”, disse Andrew Dalack, advogado de Cordero e Chávez, à BBC News. “Superlotação, falta de pessoal e falta de vontade política para corrigir as condições.”
Como defensor público baseado no Brooklyn, Dalack representou vários clientes que foram enviados ao MDC. “É um lugar realmente assustador para se estar”, disse ele.
Após a morte de Cordero, o congressista Dan Goldman, que representa o distrito onde está localizada a instalação de Brooklyn, apelou a uma maior supervisão federal para abordar a “falta crônica de pessoal, o confinamento solitário perpétuo e a violência generalizada”.
O Departamento Federal de Prisões, que administra a instalação, afirmou em comunicado que “leva a sério nosso dever de proteger os indivíduos sob nossa custódia, bem como de manter a segurança dos funcionários correcionais e da comunidade”.
Um porta-voz da agência apontou para a criação de uma equipe de ação urgente, que procuraria resolver problemas no MDC, e um esforço contínuo para contratar mais pessoal e resolver um atraso de pedidos de manutenção.
Um relatório de fevereiro de 2024 compilado pelo escritório da Defensoria Federal, onde Dalack trabalha, atribuiu problemas de superlotação ao fechamento de outra problemática prisão localizada em Manhattan, que o governo fechou em 2021 – dois anos após a morte sob custódia de Jeffrey Epstein nesse local.
Eles também disseram que a presença de drogas e outros contrabandos contribui para a atmosfera perigosa das instalações.
A prisão mantém indivíduos que foram condenados por crimes federais, mas uma parte substancial da população aguarda julgamento nos tribunais federais da cidade e ainda não foi considerada inocente ou culpada.
As condições pesaram sobre os clientes do Dalack, que já enfrentavam a perspectiva de um encarceramento mais permanente.
“Não deveria ser o caso de que, enquanto sua vida e sua liberdade estão em risco, você tenha que ser completamente despojado de sua humanidade”, disse ele. “O MDC Brooklyn tem um jeito de realmente derrubar as pessoas e fazê-las se sentirem menos que humanas.”

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.