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Festas e Rodeios

A estrela que escondeu sua origem e se passou por branca para fazer sucesso em Hollywood

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Merle Oberon precisou esconder sua origem indiana para conseguir papeis em filmes americanos nas décadas de 1930 e 1940. Merle Oberon nasceu em Mumbai, na Índia
Getty Images via BBC
Merle Oberon, uma estrela de Hollywood da era dos filmes preto e branco, é um ícone esquecido em seu país natal, a Índia.
Mais conhecida por interpretar o clássico Morro dos Ventos Uivantes (1939), Oberon era uma anglo-indiana nascida em Mumbai em 1911. Mas como uma estrela da Era de Ouro de Hollywood, ela manteve seu passado em segredo, posando como uma pessoa branca durante toda a vida.
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Mayukh Sen, escritor e acadêmico norte-americano, ouviu o nome da estrela pela primeira vez em 2009, quando descobriu que Oberon havia sido a primeira pessoa de ascendência sul-asiática a ser indicada ao Oscar.
Seu fascínio cresceu quando ele viu seus filmes e mergulhou em seu passado.
“Como uma pessoa queer, simpatizo com esse sentimento de que você precisa esconder uma parte de sua identidade para sobreviver em uma sociedade hostil que não está realmente pronta para aceitar quem você é”, diz ele.
Sen está trabalhando em uma biografia da atriz a partir de uma perspectiva do sul da Ásia.
Uma mãe que era a avó
Oberon, cujo nome verdadeiro era Estelle Merle O’Brien Thompson, nasceu em Mumbai em 1911, numa época em que a Índia era uma colônia britânica.
Sua mãe tinha origem no Ceilão – agora do Sri Lanka – e em Maori, enquanto seu pai era britânico.
A família se mudou para Calcutá em 1917, três anos depois que o pai de Oberon morreu. Ela começou a atuar por meio da Sociedade Teatral Amadora de Calcutá na década de 1920.
A atuação de Oberon em “Morro dos Ventos Uivantes”, ao lado de Laurence Olivier, consolidou seu lugar em Hollywood
Getty Images via BBC
Depois de ver um filme mudo Angel of Darkness pela primeira vez no cinema, em 1925, Oberon se inspirou em sua protagonista, Vilma Bánky, para se tornar atriz, de acordo com Sen.
Ela partiu para a França em 1928, depois que um coronel do exército a apresentou ao diretor Rex Ingram, que lhe deu pequenos papéis em seus filmes.
A mãe de Oberon, Charlotte Selby, que tinha o tom da pele mais escura, a acompanhou como empregada.
Um documentário de 2002 chamado The Trouble with Merle (O problema com Merle, em tradução livre) descobriu mais tarde que Selby era, de fato, a avó de Oberon.
A filha de Selby, Constance, teve Oberon na adolescência, mas as duas foram criadas como irmãs por alguns anos.
A mentira da Tasmânia
A primeira grande chance de Oberon no cinema veio de Alexander Korda, um cineasta com quem ela se casaria mais tarde, que a escalou como Ana Bolena em Os Amores de Henrique VIII (1933).
Os agentes de Korda tiveram que inventar uma história para explicar a origem de Oberon.
“A Tasmânia, na Austrália, foi escolhida como seu novo local de nascimento porque estava muito longe dos Estados Unidos e da Europa e era geralmente considerada uma região ‘britânica'”, escreveu Marée Delofski, diretora de The Trouble with Merle.
Um dos papeis mais famosos de Oberon foi Ana Bolena, no filme ‘Os Amores de Henrique VIII’
Getty Images via BBC
Oberon posou como uma garota de classe alta de Hobart (capital da Tasmânia) que se mudou para a Índia depois que seu pai foi morto em um acidente de caça, disse Delofski.
No entanto, a atriz logo se tornou uma parte intrínseca do folclore local na Tasmânia e, pelo resto de sua carreira, a mídia australiana a seguiu de perto com orgulho e curiosidade.
Ela até reconheceu a Tasmânia como sua origem e raramente mencionou a Índia.
Mas Calcutá se lembrou dela. “Nas décadas de 1920 e 1930, havia menções passageiras nas memórias de muitos ingleses” que moravam na cidade indiana, diz a jornalista Sunanda K. Datta Ray.
“As pessoas diziam que ela nasceu na cidade, que era telefonista e que ganhou um concurso no restaurante Firpo”, acrescenta.
Chegada em Hollywood
Como ela fez mais filmes em Hollywood, Oberon mudou-se para os Estados Unidos e em 1935 foi indicada ao Oscar por seu papel em uma nova versão de O Anjo das Trevas.
Mas foi sua atuação em Morro dos Ventos Uivantes (1939), ao lado da lenda da atuação Laurence Olivier, que consolidou seu lugar na indústria.
Ela foi escolhida no lugar de Vivien Leigh, outra atriz nascida na Índia, porque a equipe por trás do filme sentiu que ela era um nome maior, diz Sen.
Uma crítica do filme publicada pelo jornal The New York Times afirmou que Oberon havia “capturado perfeitamente o espírito inquieto da heroína de (Emily) Brontë”.
O final da década de 1930 catapultou Oberon para a notoriedade em Hollywood, conta Sen. Seu círculo íntimo incluía figuras como o compositor musical Cole Porter e o dramaturgo Noël Coward.
Mudança de sotaque
Korda e o produtor veterano Samuel Goldwyn ajudaram Oberon a mudar seu sotaque, o que teria revelado suas origens do sul da Ásia, diz Sen.
O segredo de Oberon pesava muito sobre ela, mesmo que sua cor de pele clara tornasse fácil para ela se passar por branca na tela.
“Ela muitas vezes ainda sentia a necessidade de silenciar os murmúrios frequentes de que ela era mestiça. Os jornalistas de cinema de sua época notaram sua pele mais bronzeada”, diz Sen.
Alguns relatos afirmam que a pele de Oberon foi danificada por tratamentos de clareamento.
Depois que Oberon se feriu em um acidente de carro em 1937, o diretor de fotografia Lucien Ballard desenvolveu uma técnica que a iluminou de uma maneira que disfarçava o que havia acontecido (Oberon se divorciou de Korda e se casou com Ballard em 1945).
“Algumas fontes sugeriram que a técnica também era uma maneira de clarear o rosto de Merle na câmera”, diz Sen.
O sobrinho de Oberon, Michael Korda, que publicou um livro de memórias da família chamado Alexander Korda: Uma Vida de Sonho, em 1979, disse que ocultou detalhes do passado da tia depois que ela ameaçou deserdá-lo. Os detalhes incluem seu nome real e local de nascimento.
“Achei que havia água suficiente debaixo da ponte, mas ela ainda se importava muito com seu passado”, disse ele em entrevista ao Los Angeles Times.
Fugindo das perguntas
Merle Oberon em Acapulco (México) em 1966.
Getty Images via BBC
Com o passar do tempo, a farsa se tornou mais difícil de sustentar.
Em 1965, Oberon cancelou aparições públicas e interrompeu uma viagem à Austrália depois de saber que os jornalistas locais estavam curiosos sobre sua vida.
Relatos da época afirmavam que ela estava perturbada durante sua última visita à Tasmânia em 1978, pois as perguntas sobre sua identidade continuavam surgindo.
Mas ela nunca admitiu a verdade em público. Oberon morreu em 1979, de um acidente vascular cerebral.
Em 1983, sua herança anglo-indiana foi revelada em uma biografia, Princess Merle: The Romantic Life of Merle Oberon.
Os autores encontraram sua certidão de nascimento em Mumbai, sua certidão de batismo e fotografias de seus parentes indianos.
Por meio de seu livro, Sen espera transmitir as enormes pressões que Oberon enfrentou como uma mulher do sul da Ásia “navegando em uma indústria que não foi projetada para se adequar a ela e produzindo um trabalho tão emocionante enquanto lutava nessas batalhas”.
“Lidar com essas lutas não deve ter sido fácil. É mais útil ter empatia com ela do que julgá-la.”

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Travis Barker diz que queda de avião em Vinhedo o deixou em crise e com flashbacks de acidente que sofreu em 2008

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‘Não consegui voar o resto da turnê’, afirmou o baterista do Blink-182 em entrevista ao Wall Street Journal. O artista sobreviveu a um acidente aéreo, que deixou 4 mortos, há 16 anos. Travis Barker, do Blink-182, no palco do Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1
Travis Barker afirmou que a queda do avião da Voepass, em Vinhedo, o deixou em crise e o fez ter flashbacks do acidente aéreo que ele sofreu em 2008.
O baterista do Blink-182 ficou gravemente ferido em um acidente de avião nos Estados Unidos, que deixou quatro mortos. O acidente ocorreu durante a decolagem. Controladores de voo relataram a ocorrência de faíscas na aeronave, que, logo depois, saiu da pista e se chocou contra uma cerca, pegando fogo e parando perto de uma rodovia.
Ao ler as notícias sobre o acidente com a aeronave da Voepass, em agosto, que deixou 62 mortos, Travis entrou em crise e não conseguiu mais voar para as apresentações de sua turnê com a banda. O relato foi feito durante uma entrevista do músico para o Wall Street Journal.
“Eu fiquei bem por um tempo. Mas aquele acidente aéreo brasileiro me fez surtar quando eu estava na Europa. Que deus abençoe as almas de todas essas pessoas”, afirmou Travis quando questionado sobre como foi voar novamente após o acidente.
“Eu fui afetado de uma forma que eu não era há muito tempo. E isso me levou a ter um dos pesadelos e flashbacks mais realistas que eu já tive desde meu acidente e eu não consegui voar o resto da turnê”, revelou o músico.
“Eu fiz 15 viagens de 19 horas de ônibus, fiz trajetos de balsas. Eu só tive que voar para a Europa e voltar. Mas eu não estou bem para voar agora e eu vou viajar de ônibus até o restante do ano. Eu tenho meus momentos bons e meus momentos ruins. E por agora eu estou realmente fragilizado.”
Cenipa divulga hoje relatório preliminar sobre causa da queda do avião da Voepass

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Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão

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Rapper americano foi preso em Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações em 16 de setembro. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando Cassie Ventura, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão. A seguir, entenda, ponto a ponto, quem é o rapper, como ele ficou famoso, a ligação com outros músicos e atores de Hollywood, quais são as suspeitas, as denúncias, o que a imprensa internacional relata e o que diz a defesa de Diddy.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
Foi criado pela mãe após seu pai ser assassinado em 1972 e cursou administração na Universidade de Howard.
Tem sete filhos, com quatro mulheres diferentes:
O mais velho, Quincy, que hoje tem 33 anos, foi adotado após a morte da mãe, a modelo Kim Porter, vítima de pneumonia em 2018, e com quem o rapper teve um longo e instável relacionamento.
Por ordem de idade, o segundo é Justin, de 30 anos, fruto do relacionamento com a estilista e designer de moda Misa Hylton.
O terceiro é Christian, que tem 26 anos e é o primeiro filho biológico de Diddy com Porter.
A quarta é Chance, hoje com 18 anos, fruto do seu envolvimento com a empresária Sarah Chapman (enquanto ainda estava casado com Kim Porter).
Cinco meses após o nascimento de Chance, Diddy e Porter tiveram as gêmeas, D’Lila e Jessie, que têm hoje 16 anos. O casal terminou o relacionamento e as gêmeas cresceram ao lado de Chance de forma harmoniosa.
Em dezembro de 2022, Diddy surpreendeu os fãs ao anunciar o nascimento da caçula, batizada de Love Sean. A bebê de quase dois anos é filha de Diddy com a modelo Dana Tran.
⚠️Contexto: No começo dos anos 2000, no auge de sua carreira, Diddy dava festas disputadas e frequentadas por famosos e até políticos. Não havia registros, na época, de acusações contra o rapper. Em 2017, Diddy foi perfilado pela prestigiada revista Vogue (edição americana). O texto ressaltava o interesse específico do rapper por diamantes.
Como ele ficou famoso?
Diddy é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. É considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais populares dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.
Caso Diddy: quem são os famosos citados nas notícias do escândalo
Ligação e proximidade com famosos
Não é segredo que Diddy fez amizades diversas na indústria do entretenimento. Em 30 anos de carreira, são várias as fotos públicas ao lado de nomes de peso como Jay-Z, Ashton Kutcher e Justin Bieber, por exemplo. Ele também namorou a cantora e atriz Jennifer Lopez, que em entrevistas antes das acusações já disse que ele era infiel e a fazia sofrer (ela não se manifestou, até o momento, sobre a prisão).
Em um texto intitulado “These Famous Friends Of Diddy Haven’t Spoken Up About His Assault Allegations” (“esses amigos famosos de Diddy não se manifestaram sobre as alegações de agressão”, em tradução livre), a revista americana “Forbes” listou nomes que já foram fotografados com o rapper, que estiveram em festas dadas por ele ou na companhia dele, de amigos que já trocaram elogios públicos em entrevistas e de mulheres com quem o rapper se relacionou.
Em 1997, Jay-Z atuou com o rapper em uma faixa do álbum de estúdio de estreia de Diddy, “No Way Out”.
De acordo com a “Forbes”, Diddy e Kutcher se conheceram quando ambos estrelavam programas da MTV nos anos 2000 e, então, viraram amigos.
Já Bieber ficou próximo de Diddy em uma situação delicada, quando ainda era menor de idade e despontava para o sucesso. Há um vídeo antigo, de 2014, em que o rapper conta que os dois passariam 48 horas juntos e diz “vamos ficar completamente loucos” — Bieber tinha 15 anos na época e aparece sorrindo quando Diddy fala.
Alvo de processos por agressão sexual, rapper Sean ‘Diddy’ Combs é preso nos EUA
Em 2019, Diddy comemorou 50 anos em uma badalada festa. De acordo com a “Vanity Fair”, a lista de convidados incluía nomes como Beyoncé, Jay-Z, Kanye West, Kim Kardashian, Leonardo DiCaprio, Pharrell, Jimmy Iovine, Naomi Osaka, Cardi B, Offset, Lizzo, Janelle Monáe, Nelly, Kate Beckinsale, Snoop Dogg, Ted Sarandos, Queen Latifah, Post Malone, Regina King, Lauren London, Jaden Smith e Jack Dorsey.
A publicação relatou, na época, que Diddy disse se sentir “abençoado por ter chegado aos 50” e que estava feliz por ter celebrado com “amigos e familiares mais próximos”.
Prisão
Diddy foi preso no hotel Park Hyatt, na rua 57, em Nova York, na noite do dia 16 desde mês, uma segunda-feira. Ainda não há data para o julgamento.
Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua. De acordo com o jornal “The New York Times”, as seguintes acusam estão na denúncia contra ao rapper:
“Durante décadas”, Diddy “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, diz o documento da acusação, que também afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
O promotor Damian Williams disse à imprensa internacional que Diddy construiu um sistema baseado na violência para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais”, sob efeitos de drogas e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.
“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor. O pedido de fiança foi negado e, até a publicação deste texto, Diddy permanecia preso e sem data para o julgamento. Ele nega as acusações.
Investigações
O nome do rapper, entretanto, já estava na imprensa internacional — não por bons motivos — meses antes.
A primeira acusação formal partiu da cantora e ex-namorada Cassie Ventura em novembro de 2023. Ela o processou por abuso sexual. Cassie também disse que Diddy “exigia que ela se envolvesse em atos sexuais forçados” e que ele a obrigava a fazer sexo com outros homens enquanto era filmava.
O processo de Cassie foi encerrado no mesmo mês sem que detalhes tenham vindo a público.
Também em setembro, um presidiário do Michigan que acusou Diddy de drogá-lo e de ter abusado dele sexualmente em uma festa há 30 anos ganhou uma batalha judicial contra o rapper. Segundo o relatado, Derrick Lee Smith venceu a disputa durante uma audiência virtual após Diddy não comparecer.
Depois disso, mais pessoas se apresentaram com acusações contra Diddy. Uma mulher disse que Diddy a estuprou duas décadas atrás, quando ela tinha 17 anos.
Em fevereiro deste ano, um produtor musical entrou com uma ação alegando que Diddy o coagiu a contratar mulheres e o pressionou a fazer sexo com elas.
E, em maio, a CNN, rede de televisão americana, divulgou um vídeo em que Diddy é visto, de toalha amarada na cintura, arrastando, jogando no chão e chutando Cassie no corredor de um hotel. O caso aconteceu em março de 2016 em Los Angeles, também nos EUA. O vídeo foi usado no processo de Cassie.
Segundo a imprensa internacional, um trecho do processo encerrado diz que o rapper “deu um soco no rosto da sra. Ventura, deixando-a com um olho roxo” no episódio ocorrido no hotel e gravado pelas câmeras de segurança. Cassie, então, teria esperado até que Diddy adormecesse para tentar sair do hotel, mas Diddy percebeu.
Também em maio, o site “TMZ” noticiou que a modelo Crystal McKinney entrou com um processo contra Diddy. De acordo com a denúncia, apresentada em Nova York, ela afirmou que foi “drogada e sexualmente agredida” em 2003 por Diddy após um evento da Semana de Moda Masculina na cidade.
Repúdio e indignação
Depois da prisão de Diddy, o atual prefeito de Nova York, Eric Adams, exigiu que o rapper devolvesse a simbólica chave da cidade que ele recebeu em setembro de 2023.
A Universidade Howard, onde Diddy estudou, rescindiu o título honorário que havia dado ao rapper, retirou seu nome de um programa de bolsas de estudo e devolveu uma doação de US$ 1 milhão, segundo reportagem de “The Guardian”.
Até o momento, dois importantes rappers se manifestaram publicamente contra Diddy: 50 Cent e Eminem.
Em julho, 50 Cent disse ao site “The Hollywood Reporter” que Diddy mente “sobre tudo”.
O que diz a defesa de Diddy
Agora, em setembro, no dia seguinte à prisão de Diddy, um advogado do rapper, Marc Agnifilo, afirmou que seu cliente havia se mudado voluntariamente para Nova York em antecipação às acusações.
Em dezembro do ano passado, após as acusações de Cassie, Diddy postou um “CHEGA” em caixa alta nas redes sociais, também como citado em reportagem de “The Guardian”.
“Alegações repugnantes foram feitas contra mim por indivíduos que buscam um dinheiro rápido. Deixe-me ser absolutamente claro: eu não fiz nenhuma das coisas horríveis que estão sendo alegadas. Eu lutarei pelo meu nome, pela minha família e pela verdade”, acrescentou.
Depois da divulgação do vídeo de Cassie, Diddy postou um vídeo se desculpando, “Fiquei enojado quando fiz isso e estou enojado agora”.
Sobre o caso do presidiário mencionado acima, um advogado de Diddy disse, na época, que o rapper não conhecia o homem e que pediria a anulação da sentença. E também afirmou que o homem cometeu “fraude no tribunal”, segundo reportagem do “Guardian”.
Nesta terça-feira (24), os filhos filhos de Diddy com Porter divulgaram uma nota conjunta repudiando os falsos rumores que passaram a circular de que a mãe deles estaria escrevendo um livro antes de morrer.
Eles também reafirmaram que a causa da morte da mãe foi estabelecida há muito tempo e pediram respeito.
“Nossa mãe deve ser lembrada pela bela, forte, gentil e amorosa mulher que ela era. Sua memória não deve ser manchada por horríveis teorias da conspiração. […] Estamos profundamente tristes que o mundo tenha feito um espetáculo do que foi o evento mais trágico de nossas vidas.”

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Não é só a Anitta… relembre cantoras que namoram (ou namoraram) com atletas

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Shakira, Nicole Scherzinger, Taylor Swift, Victoria e Elza Soares são artistas que já escolheram atletas como companheiros. Vinicius Souza e Anitta
Reprodução/Instagram
Anitta postou fotos ao lado do Vinicius Souza no perfil dela no Instagram e deu a entender que está em um relacionamento com o jogador de futebol revelado pelo Flamengo e hoje no Sheffield United, time da segunda divisão da Inglaterra. Assim como ela, outras cantoras namoram (ou já se relacionaram) com esportistas.
Shakira e Gerard Piqué
shakira pique
Reuters
A cantora colombiana começou seu relacionamento com ex-jogador da seleção espanhola Gerard Piqué em 2010. Eles tiveram dois filhos, Sasha e Milan, mas o casamento terminou em 2022 com acusação de traição.
Iza e Yuri Lima
O jogador Yuri Lima e a cantora Iza
Reprodução/Instagram
Em 2023, Iza e o jogador de futebol Yuri Lima assumiram o namoro no Dia dos Namorados nos Estados Unidos. Em julho desde ano, grávida da primeira filha do casal, ela anunciou a separação: “Ele me traiu”.
Taylor Swift e Travis Kelce
Taylor Swift e Travis Kelce
REUTERS/Mike Segar
As especulações que a cantora e o jogador de futebol americano estariam juntos começaram a surgir no final de 2023. Em uma entrevista para o jornal “Wall Street Journal”, Travis disse que familiares da cantora o ajudaram a chamar atenção de Taylor e que nunca tinha namorado ninguém “com esse tipo de aura”. Para alegria dos swifities, eles seguem firmes e fortes.
David Beckham e Victoria Beckham
David e Victoria Beckham no casamento real
Chris Radburn/pool via AP
Juntos há 15 anos, o ídolo do Manchester United ganhou o coração da ex-Spice Girl. O casal tem quatro filhos: Brooklyn, Harper, Cruz e Romeo.
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Lewis Hamilton e Nicole Scherzinger
Mark Thompson/Getty Images/Ian West/POOL/AFP
Eles ficaram juntos por sete anos, mas o casal se separou em 2015. De acordo com a imprensa europeia, ex-integrante das Pussycat Dolls teria pressionado o piloto de Fórmula 1 a se casar.
Leo Moura e Perlla
Leo Moura e Perlla
Eduardo Moura/GloboEsporte.com/ Divulgação
Após dois anos de namoro, o casal decidiu se separar em 2009. Eles chegaram a tentar uma reconciliação, mas decidiram terminar o noivado após rumores de que o jogador teria tido uma filha fora do relacionamento.
Garrincha e Elza Soares
Elza Soares e Garrincha
Reprodução
O romance da cantora com o craque – então casado com Nair Marques -começou em 1962. A cantora chegou a ser acusada injustamente de ter destruído a família e a carreira do jogador. Depois de 16 anos de casamento, o relacionamento teve fim por conta das agressões físicas e da luta de Elza contra o alcoolismo de Garrincha.

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