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Deolane fala de saudade de MC Kevin: ‘Acordo e preciso ir ao Instagram pra saber se é verdade’

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Ao g1, advogada ainda falou sobre planos para o futuro, haters e diagnóstico de depressão: ‘Fui tomar uísque, passou no outro dia’. Doutora Deolane prepara reality, fala de haters e busca por novo amor
“Dona da própria matéria é doutora dos viela, criminal, eu incrimino ela”. O trecho da música “Doutora”, de MC Kevin, aparece no capacho da porta entrada da mansão de Deolane Bezerra, viúva do cantor.
Na parede da sala, um enorme quadro com a imagem de Kevin também decora o ambiente.
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Além das peças materiais, o desabafo de Deolane sobre a dificuldade em se abrir novamente ao amor mostra a potência da dor causada pela perda do cantor. Kevin morreu em maio de 2021 após cair da varanda de um quarto de hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Deolane estava no mesmo hotel do cantor (os dois tiveram uma discussão pouco antes) quando houve o acidente.
“A dor da saudade é muito difícil. Porque ao mesmo momento que você supera, que você aceita, você sente uma coisa dentro de seu coração incontrolável. Então você fala: ‘quando vai passar?’. Mas não passa.”
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Deolane Bezerra
Marcelo Brandt/g1
Nos meses seguintes à morte de Kevin, o nome de Deolane apareceu com grande frequência nas redes sociais. Em especial, quando a advogada criminalista realizou sua festa milionária para celebrar seus 34 anos.
Muitas publicações questionavam e tentavam explicar: “Quem é a doutora Deolane?” “A Deolane é uma advogada, é uma mãe de três filhos [Giliard, de 18 anos, Caique, de 15, e Valentina, de 5], é uma filha, é uma irmã. É uma pessoa que quer o bem de todos que estão ao meu redor. É uma mulher muito temente a Deus.”
“É também a viúva do Kevin, não posso apagar isso da minha vida. E uma pessoa que, acima de qualquer outra, não se acha e nunca se achou melhor que ninguém”, define a própria advogada, que não pretende ter mais filhos”, define Deolane.
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Capacho em porta de mansão de Deolane Bezerra traz trecho de música de MC Kevin
Marcelo Brandt/g1
Adoção aos 16
Deolane se tornou mãe pela primeira vez aos 16 anos, quando adotou Giliard. A advogada conta que sua mãe tinha um restaurante no centro de São Paulo que ficava ao lado de uma habitação coletiva, na qual morava Giliard com os pais.
“Ele ficou sozinho e os vizinhos chamaram a polícia, porque estava tendo uma gravação de um filme na rua e as pessoas começaram a dar conta que ele estava sozinho. Como eu conhecia o os pais dele, na hora que a polícia chegou e ia levar ele pro abrigo, eu pedi pra ficar até a mãe dele chegar. E até hoje ele está comigo.”
“Ela veio atrás. Depois de uns três, quatro anos. Falei que eu não devolvia mais”, conta. “Foi meu primeiro amor, meu primeiro mãe. Me ensinou muito, deixei de fazer muitas coisas por já ter responsabilidade muito nova por conta dele. E hoje eu sei que foi a maior benção da minha vida.”
Um ano sem Kevin
Deolane Bezerra, viúva de MC Kevin, faz tatuagem em homenagem ao cantor: ‘No meu coração, só ficará momentos bons’
Reprodução/Instagram
Quase um ano após o acidente com Kevin, Deolane diz que evoluiu muito espiritualmente. “Eu posso falar que a Deolane 2022 é o oposto da de 2021.”
“Já tive tantas fases desde o acontecido pra cá. Eu já tive a fase briguenta, a polêmica. A mãe doida, a mãe boazinha. Agora eu estou na fase centrada.”
Ao longo desse período, também viralizaram alguns bordões da “doutora” como “exquece”, “a mãe tá estourada” e “a mãe tá on e roteando”.
Sobre o último, ela explica: “É quando a mãe tá tomando umas. A mãe tá on e roteando.” “Esse roteador só vive quebrado, mas enfim, não tô roteando nada”, brinca Deolane, que passou um período sem beber por causa de um medicamento que está tomando para tratamento de pele.
E para o futuro, muitos planos: “Nós teremos uma linha de maquiagem, de cuidados para pele, cuidados para o cabelo. Eu tenho uma coleção de joias, agora vamos renovar as peças da coleção. Tem a mansão das Doutoras, que é um reality criado pelas minhas irmãs junto comigo, e que vai começar a ir ao ar no YouTube… Eu tenho tanta coisa, eu não paro.”
Veja, no texto abaixo e no vídeo acima, trechos da entrevista com Deolane Bezerra:
g1- Além da descrição que fez sobre você, tem uma característica sua que parece muito forte, que é falar a verdade e não levar desaforo pra casa. Ficou muito marcado, por exemplo, o discurso que você fez ali no velório do Kevin, citando que a morte dele era culpa das amizades…
Deolane – Eu acho que é uma das minhas maiores virtudes, ser muito verdadeira. Pelo menos expressar a minha verdade sem ter medo de opinião contrária. Eu falo o que eu penso. Se eu me arrepender, eu também vou falar. “Gente, pensei melhor, acho que é diferente”. Eu tenho esse dom. E o que eu pensar, vai sair pela boca, sim. Eu não consigo controlar. É algo meu.
A DJ e advogada Deolane Bezerra
Reprodução/Instagram da artista
g1 – Agora em maio vai fazer um ano da morte de Kevin. Você está planejando algo para a data?
Deolane – Somente orar. É o que eu tenho feito. Muitas pessoas até hoje falam que eu ainda sobrevivo usando a imagem dele, o que eu não faço.
Mas o que eu faço pelo Kevin mesmo, e o que eu pretendo fazer até o final da minha vida, é orar para que a alma dele descanse em paz.
Quero ir lá no cemitério, levar flores, que eu acho algo bem superficial, mas é o que a sociedade gosta, né? Eu não estou lá constantemente porque, para mim, ele está dentro do meu coração. Ele não está ali. Mas creio que é um ato simbólico.
g1 – É visível que sua vida mudou bastante ao longo desse ano. Quais foram as principais mudanças pra você?
Deolane – Ai, eu já tive tantas fases desde o acontecido pra cá. Eu já tive a fase briguenta, a polêmica. A mãe doida, a mãe boazinha. Agora eu estou na fase centrada. Estou com muitos projetos pela frente. E estou bem cansada de internet.
Eu não sou aquele tipo de blogueira, influencer, que se sente na obrigação de gravar o dia inteiro, de mostrar a vida toda hora. Eu não me vejo nisso, até porque eu sinto muita saudade da advocacia. Eu gostava muito de gravar sobre isso, sobre audiências, alvarás, contar casos. Às vezes, eu fico meio paranoica em casa e falo: ‘Poxa, meu, cadê a doutora? Eu só estou vendo a Deolane’. E eu arrumo mil e uma coisas pra fazer. Com a internet, eu supri muito a minha dor, eu supri muito a minha necessidade de mostrar algo. Então é algo que eu não quero sair nunca, porque me motiva muito.
Cada direct que você recebe do bem, as pessoas não têm noção quanto a isso te ajuda. E elas também não têm noção do quanto cada crítica, às vezes só por destilar ódio mesmo, te faz mal, te faz ficar deitada na cama, você não levanta.
g1 – Aproveitando esse seu próprio questionamento, cadê a doutora?
Deolane – Quem me acompanha tem percebido essa mudança de uns dois ou três meses para cá, eu acho. Acho que desde que virou o ano, aquelas orações e promessas, sabe? Falei: ‘ai, eu vou mudar, e eu vou fazer isso, eu vou fazer aquilo’. Então, acho que eu fiz isso.
E eu sou uma pessoa muito temente a Deus e Ele me responde muito rápido. E eu acho que isso é uma virtude nossa. Se a gente está errando um lugar, errando um caminho, a gente tentar consertar. E eu estou fazendo isso sim, numa paz, numa calmaria, que nem acredito que sou eu.
Não adianta eu falar que eu vivo da advocacia somente. Não. Se eu quiser parar com a internet, eu consigo sobreviver porque eu sou uma profissional excelente, sou maravilhosa trabalhando. Na minha área eu sou ótima. Só que a área da internet dá mais dinheiro. Então não tem como você ser ingrato, entendeu? Então, hoje, como influencer, eu tenho que dividir os meus problemas.
As pessoas falam: ‘mas pra que postar isso na internet, vai na delegacia’. Não. Eu tenho que ir para a internet. Eu acho que é o jeito que o influencer tem hoje de expor a realidade que está acontecendo. Até porque quando você fala, dez vozes se levantam junto com você. Isso é muito importante.
Deolane em clipe com as irmãs
Divulgação
g1 – Mas então não tem de sobrado tempo para você advogar?
Deolane – Hoje eu me dou ao luxo de escolher os clientes que eu vou advogar. Antes eu pegava tudo. Doida por dinheiro… Mas hoje eu já consigo me dar ao luxo de pegar o caso mais caro, um caso com mais repercussão, de algo que eu amo fazer.
g1 – E no meio de tudo isso, veio também sua estreia na carreira de DJ…
Deolane – É… eu não durmo. Eu costumo dormir 5h, 6h da manhã, acordo quatro horas depois. Eu durmo péssimo. Acho que o momento que eu me deito, é o momento que eu mais penso. “Ah, é síndrome de ansiedade…”.
O meu terapeuta me diagnosticou com depressão e eu disse que depressão era coisa da cabeça dele. Fui tomar uísque, passou no outro dia.
Enfim… Mas eu me sobrecarrego muito. Por isso que às vezes eu saio da internet, tenho que ter um tempo para mim. E quando eu deito no meu quarto, leio a minha bíblia, converso com Deus, escuto meus louvores, é onde eu me afago. O meu afago, o meu consolo, vem em louvor. São nesses momentos que eu tiro todo o peso de tudo. Mas eu também gosto de fazer tudo ao mesmo tempo.
Eu acho que assim eu não deixo espaço para coisas negativas. E também quando é para falar, não, eu aprendi muito, muito rápido. E antes eu não sabia dar não. Eu evoluí muito espiritualmente, muito, muito, muito. Eu posso falar que a Deolane 2022 é o oposto da de 2021.
g1 – Quando você anunciou que você ia para a carreira de DJ, vieram alguns memes e algumas críticas, até falando sobre ser DJ de pendrive. Como você levou isso?
Deolane – Aquele meme é do primeiro dia que eu tive contato com a controladora, então não dei atenção. Eu repostei os memes e isso deixa os haters mais putos da vida. O hater quer te acabar, ele quer te deixar em uma cama em depressão, triste, sem alma.
E comigo não tem vez, porque eu me conheço, sei a pessoa que eu sou. Então cada vez que uma pessoa fala algo negativo, eu me olho no espelho e falo: ‘eu não sou isso’.
Igual da DJ, quiseram me desestimular. Todos os shows que eu fiz até hoje foram lotados. A gente tem qualidade em tudo o que a gente coloca no palco, desde a iluminação até o microfone. Aquilo ali foi o primeiro dia que eu peguei a controladora, que eu estava brincando, com o Jader do lado. Mas as pessoas quiseram usar para me ofender e acabaram ficando desnorteadas porque eu comecei a brincar.
Achei ótimo, ajudou pra caramba. Obrigada, viu? Deu mais um foco a minha carreira de DJ. Quem não conhecia, ficou conhecendo, nem que seja para criticar.
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g1 – Até pouco tempo atrás, você ainda não tinha se envolvido com ninguém depois da morte do Kevin. Isso é medo de se relacionar novamente, falta de tempo, de interesse?
Deolane – Eu acho que é uma mistura de tudo, tudo junto assim, sabe? E causa um impacto muito grande, porque não é fácil você perder uma pessoa que você estava com ela seis horas antes, por um motivo assim. Cara, não tem motivo pra morte. Tá, não tem. Mas esse que não teve mesmo, sabe? 13h, ele estava vivo. A gente tava aqui, nem que fosse brigando. E às seis horas da tarde, ele estava no chão, morto. Numa loucura, num quarto, sabe? É algo inexplicável.
Eu fiquei durante muito tempo me perguntando, cara, porque isso aconteceu? Não tem explicação. Até você aceitar os propósitos de Deus. É muito difícil. Eu passei por situações de falar para Deus: ‘Senhor, porque não eu, ao invés dele, que já vivi mais, sabe?’ Ou o por que de isso acontecer na minha vida?
É algo inexplicável e surreal. As emoções, aquela cena de hospital. Ai, teve uma parada, voltou, teve outra, voltou, faleceu. Eu me vi numa cena de novela das nove, que você está no corredor do hospital. Eu não entendia.
Até hoje, eu ainda acordo e preciso ir pro Instagram pra saber se é verdade, achando que ele está em algum show, que ele viajou.
E não com aquele sentimento de saudade de mulher, de relacionamento, mas do ser humano Kevin, aquele ser humano que alegrava todo mundo de manhã quando acordava, que brigava com os outros, que ia para a mídia. Saudade desse Kevin, de uma pessoa legal.
A dor da saudade é muito difícil. Porque ao mesmo momento que você supera, que você aceita, porque o tempo te faz aceitar, você sente uma coisa dentro de seu coração incontrolável.
Então você fala: quando vai passar? Mas não passa. Tem dias que é mais forte. Tem dias que você até nem lembra, que você está tão atarefada. É muito difícil perder alguém e eu nunca perdi alguém assim tão próximo. É fogo.
G1 – Você acha que em algum momento vai se abrir de novo pro amor?
Deolane – Ah, sim. Eu sou muito assediada, né? Eu não sou uma mulher feia. Sou uma mulher interessante.
Então eu sou bem assediada. E às vezes a gente tem medo de viver algo novo.
Eu não tenho medo do que vão falar, de tempo, disso e daquilo. Cada um tem seu tempo para se envolver, mas é medo de me entregar de novo, de viver algo e ser constrangedor, ser frustrante mais uma vez.
Mas, enfim, uma hora a hora chega.
Deolane Bezerra
Marcelo Brandt/g1

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Maggie Smith morre aos 89 anos; veja FOTOS da carreira da atriz

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Atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey” morreu ‘pacificamente no hospital’ e a causa não foi informada. Ela ganhou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas. Maggie Smith
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Maggie Smith com Rupert Grint durante o tapete vermelho do lançamento de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
REUTERS/Luke MacGregor/Arquivo
Maggie Smith com Penelope Wilton em “Downton Abbey II: Uma Nova Era”
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Maggie Smith e Michelle Dockery em ‘Downton Abbey’
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Maggie Smith nos bastidores de ‘Hot Millions’, de 1968
AP Photo/Bob Dear, File
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File
Maggie Smith em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”
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Maggie Smith recebe o BAFTA por sua atuação em ‘Tea with Mussolini’, em 2000
Reuters/File Photo
Maggie Smith durante a premiere de ‘O Exótico Hotel Marigold 2’, em Londres, em 2015.
REUTERS/Peter Nicholls/File Photo
Maggie Smith no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP
Maggie Smith com Dustin Hoffman no lançamento do filme “O quarteto” no Festival de Cinema de Londres, em 2012
ANDREW COWIE / AFP

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Pit Passarell, baixista e fundador da Viper, também reinou nos anos 1990 como cantor da banda de heavy metal

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Morto hoje, aos 56 anos, artista foi o vocalista de álbuns do grupo como ‘Evolution’ e ‘Coma rage’. ♫ OBITUÁRIO
♪ Na certidão de nascimento, expedida em Buenos Aires, constava o nome de Pedro Sérgio Murad Passarell (11 de abril de 1968 – 27 de setembro de 2024). Mas é como Pit Passarell que o baixista, cantor e compositor argentino fica imortalizado na cena brasileira de heavy metal.
Baixista e vocalista da banda paulistana Viper, Pit Passarell morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 56 anos, em decorrência de câncer no pâncreas. A morte foi anunciada hoje no perfil oficial do grupo paulistano no Instagram. Pit estava internado em hospital de São Paulo (SP), cidade onde o corpo do artista será velado e enterrado no início da tarde.
Um dos fundadores da banda Viper, surgida em 1985, Pit acumulou as funções de baixista e vocalista quando o cantor André Mattos (1971 – 2019) deixou o grupo em 1990. Álbuns como Evolution (1992), Coma rage (1995) e Tem pra todo mundo (1996) foram gravados em estúdio pela Viper com Pit Passarell como baixista e vocalista principal da banda.
Como vocalista, o reinado do artista foi de 1991 a 2004. Já o posto de baixista foi de Pit Passarell da criação da banda até a precoce saída de cena nesta sexta-feira, 27 de setembro.
Irmão de Yves Passarell, guitarrista da banda Capital Inicial, Pit compôs e pôs voz em músicas como Coma rage (1995), Blast! (1995) e Somebody told me you’re dead (1995).
Como solista, o artista lançou somente um álbum, Praticamente nada, editado em 2000, mas gravado muito antes, entre 2008 e 2009.

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Maggie Smith, atriz de ‘Harry Potter’ e ‘Downton Abbey’, morre aos 89 anos

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Informação foi confirmada pelos filhos da atriz. Em comunicado, eles informaram que a atriz morreu ‘pacificamente em um hospital na manhã desta sexta-feira’. Causa não foi informada. Maggie Smith
AP Photo/Kirsty Wigglesworth, File
Maggie Smith, atriz de “Harry Potter” e “Downton Abbey”, morreu aos 89 anos. Informação foi confirmada pelos filhos da atriz, Toby Stephens e Chris Larkin. “É com grande tristeza que informamos a morte de Maggie Smith”, informou o comunicado. A causa da morte não foi informada.
“Ela morreu pacificamente, no hospital, na manhã desta sexta-feira (27). Uma pessoa intensamente reservada, esteve com seus familiares e amigos até o fim. Ela deixa dois filhos e cinco amados netos que estão devastados com a enorme perda de sua extraordinária mãe e avó.”
A família ainda agradeceu a toda a equipe médica que cuidou da atriz e as mensagens carinhosas e ainda pediu privacidade neste momento.
Nascida em 28 de dezembro de 1934 em Ilford, Essex (sudeste da Inglaterra), Margaret Smith debutou nos palcos da Oxford Playhouse no início dos anos 1950. Em seguida, ingressou na trupe teatral londrina de Old Vic, depois na do Royal National Theatre, onde teve muito sucesso ao lado de seu marido, o ator Robert Stephens.
Sua carreira no cinema decolou na década de 1960 e ela ganhou, em 1969, o Oscar de melhor atriz por “Primavera de uma Solteirona”.
A atriz é vencedora de dois prêmios Oscar, quatro Emmys, três Globos de Ouro, um Tony e sete Baftas.
Ícone do teatro e do cinema britânicos, Maggie Smith conquistou o carinho de um vasto público internacional no papel da rabugenta, mas terrivelmente cativante condessa Lady Violet na série de televisão “Downton Abbey”.
Durante sua longa carreira, “Dame Maggie” assumiu papéis diversos, de madre superiora ao lado de Whoopi Goldberg em “Mudança de Hábito” (1992), de professora de “transfiguração” nos filmes da saga “Harry Potter”, acompanhante neurótica em “Uma Janela para o Amor” (1986) ou velha sem-teto em “A Senhora da Van” (2015).
Maggie Smith no BAFTA em Londres em 2016
REUTERS/Toby Melville/File Photo
Mas é o personagem da condessa de Grantham, Lady Violet, com seus comentários ácidos e mimetismo hilariante que a tornaram uma celebridade ainda mais global.
“Eu vivia uma vida perfeitamente normal antes de Downton Abbey”, série vendida em mais de 150 países, reconheceu a atriz em abril de 2017 no British Film Institute (BFI). “Ia ao teatro, galerias de arte, coisas assim, sozinha. Agora já não posso mais”, lamentou.
A atriz interpretou a exigente aristocrata por seis temporadas da série de televisão (2010-2015).
Depois de inicialmente se recusar a participar da adaptação da série para o cinema, finalmente concordou em encarnar novamente a aristocrata inglesa.
Richard Gere e Maggie Smith em cena de ‘O exótico Hotel Marigold 2’
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Vida pessoal
No plano pessoal, seu casamento com Robert Stephens, alcoólatra, infiel e depressivo, afundou em 1973.
Com ele, ela teve dois filhos, Chris Larkin e Toby Stephens.
Maggie e Stephens se divorciaram em 1975 e se casou pouco depois com o dramaturgo Beverley Cross, com quem partiu para viver e trabalhar no Canadá.
Uma das artistas britânicas mais famosas e célebres, Maggie Smith foi nomeada Comandante da Ordem do Império Britânico em 1990 e Companheira de Honra em 2014, uma recompensa pelos serviços prestados ao país no campo das artes.
Maggie Smith no Standard British Film Awards em Londres, em 2016
REUTERS/Neil Hall/File Photo
Preocupação com a perfeição
A atriz era bastante conhecida por seu humor e sua preocupação com a perfeição.
“É verdade que eu não tolero imbecis e, portanto, eles não me toleram. Por isso eu me irrito. Talvez seja por isso que sou boa o suficiente para interpretar velhas tolas”, confessou ao jornal The Guardian em 2014.
Histórico de câncer
Maggie Smith sobreviveu ao diagnóstico de câncer de mama em 2007 e participou das filmagens de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” (2009) enquanto estava no meio da quimioterapia. “Eu estava careca como um ovo”, disse ao Times a atriz, que precisou usar peruca.
Ela também sofre da doença de Graves, uma doença autoimune da tireoide que causa o movimento do olho para fora de sua órbita.
Maggie Smith ganhou o Oscar na categoria melhor atriz coadjuvante por “California Suite”, em 1979
AP Photo/Reed Saxon, File

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