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Festas e Rodeios

Qual a expectativa de vida de 19 raças de cães

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Uma pesquisa analisou a expectativa de vida de várias raças de cães no Reino Unido. Os buldogues, de uma maneira geral, costumam viver menos do que outras raças. Terriers em geral têm uma vida mais longa
Getty Images via BBC
Quando você olha para seu cão, certamente se pergunta quanto tempo ele pode viver. Quantos anos mais você poderá brincar com ele?
Um novo estudo científico, lançado recentemente, analisou a expectativa de vida de várias raças de cães populares no Reino Unido.
A pesquisa mostra, por exemplo, que um jack russell terrier pode viver em média 12,7 anos. Já os border collies vivem 12,1 anos e os springer spaniels, 11,9 anos, em média.
Por outro lado, alguns desses cães populares podem morrer mais cedo do que você imagina.
Quatro raças de focinho achatado têm a menor expectativa de vida – os buldogues franceses vivem em média apenas 4,5 anos. Já os buldogues ingleses, 7,4 anos, e os pugs, 7,7 anos. Os buldogues americanos vivem 7,8 anos.
Essas raças são propensas a vários distúrbios que limitam a vida, como problemas respiratórios, doenças na coluna e dificuldade em dar à luz – todos os quais limitam a longevidade geral.
Expectativa de vida dos cachorros (em anos):
Jack russell terrier: 12,7
Yorkshire terrier: 12,5
Border collie 12,1
Springer spaniel: 11,9
Mestiço: 11,8
Labrador retriever: 11,7
Staffordshire Bull Terrier: 11,3
Cocker spaniel: 11,3
Shih-tzu: 11
Cavalier king charles spaniel: 10,4
Pastor alemão: 10,1
Boxer: 10
Beagle: 9,8
Husky: 9,5
Chihuahua: 7,9
Buldogue americano: 7,7
Pug: 7,6
Buldogue inglês: 7,3
Buldogue francês: 4,5
Listas de idade como essa (para 18 raças selecionadas e animais mestiços) já foram produzidas antes, mas a versão atual é a mais sofisticada até agora porque é baseada em uma análise de um grande banco de dados de registros veterinários chamado VetCompass.
Administrado pelo Royal Veterinary College (RVC), esse sistema de vigilância atualmente contém informações sobre 20 milhões de animais.
Foi permitido à equipe de pesquisadores de Kendy Tzu-yun Teng compilar o que é chamado de “tabelas de vida”. Simplificando, são gráficos que organizam uma população em faixas etárias, com cada faixa mostrando a probabilidade de morte.
Muitos fatores afetam quanto tempo seu cão viverá, tornando a expectativa de vida média apenas parcialmente útil.
Chihuahuas: pesquisa indica que eles vivem em média 7,9 anos, mas alguns podem ultrapassar essa idade em vários anos
Getty Images via BBC
Tomemos por exemplo o chihuahua. A expectativa de vida do animal é de 7,9 anos.
Mas os registros veterinários mostram que muitos chihuahuas morrem ainda mais jovens, diminuindo essa expectativa média de vida. E isso significa que um chihuahua que atingiu seis anos provavelmente viverá muito mais do que oito. Há chihuahuas que chegam a 15 ou 16 anos.
“É aquela frase ‘malditas mentiras e estatísticas'”, disse o coautor do estudo, Dan O’Neill.
“Às vezes, uma estatística que é um valor único, dando a você a média de uma curva, está correta tecnicamente, mas há muito mais nuances nos dados e distribuições. E o chihuahua é o exemplo perfeito de onde essa nuance é importante. Apenas saber a média da distribuição das idades pode levar ao erro”, disse o epidemiologista veterinário da RVC à BBC News.
Essa abordagem será muito útil para pessoas que estão pensando em adotar um animal maduro ou que precisam decidir se devem buscar um tratamento médico caro para seu animal de estimação idoso. Com o seguro para animais de estimação cada vez mais comum, os atuários serão leitores assíduos das novas tabelas.
Justine Shotton, presidente da British Veterinary Association, comentou: “Estas tabelas de vida oferecem uma visão importante sobre a expectativa de vida das raças de cães populares no Reino Unido e serão uma ferramenta útil para veterinários e donos de animais de estimação na avaliação do bem-estar dos cães.”
“Uma descoberta preocupante é a menor expectativa de vida para as raças de rosto achatado. Embora o estudo não prove uma ligação direta entre os potenciais problemas de bem-estar dessas raças e a menor duração da vida, as descobertas servem como um novo lembrete para que os futuros donos escolham uma raça baseada na saúde, não na aparência.”
O’Neill concorda com a visão de Shotton sobre raças de focinho achatado, mas acrescenta que as expectativas de vida muito baixas para o buldogue francês em particular provavelmente são influenciadas em algum grau pelo rápido aumento de sua popularidade no país. Como os números dispararam na população da raça no Reino Unido, ainda é difícil avaliar sua longevidade de forma realista.
O número de buldogues franceses registrados no Kennel Club, no Reino Unido, aumentou de 2.771 indivíduos em 2011 para 39.266 em 2020.
“Isso significa que há mais animais jovens nesta população, em média, do que em outras raças. Portanto, há mais animais jovens ‘disponíveis’ para morrer”, explica O’Neill.
“Com o tempo, à medida que coletamos mais dados, sua expectativa de vida provavelmente não será tão baixa. Mas duvido que vá além do que o pug e o buldogue inglês chegaram.”
Tzu-yun Teng é afiliado à Universidade Nacional de Taiwan. O estudo dela e de O’Neill foi publicado na revista Scientific Reports.

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Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper

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Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo afirmou que não sabia o número exato de produtos e nem a finalidade. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Além de toda polêmica envolvendo o caso de Sean “Diddy” Combs, um ponto chamou a atenção: teriam sido encontrados pela polícia cerca de mil frascos de óleo de bebê na residência do rapper. O artista foi preso no dia 16, alvo de uma série de processos por tráfico sexual e agressão. Em entrevista ao TMZ, Marc Agnifilo, advogado do rapper, tentou esclarecer a questão das garrafas do produto.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Agnifilo afirmou que não sabia a quantidade exata de garrafas, apenas explicou que eram muitas. “Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles”. Ele acrescentou: “Diddy tem uma grande casa. Ele compra a granel” .
Questionado pelo TMZ se o produto era usado como lubrificante em orgia, Agnifilo respondeu. “Não sei porque você precisaria de mil fracos de óleo de bebê (para uma orgia). Um ajudaria.”
Entenda
A prisão de Sean Diddy Combs em 16 de setembro movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando, sua então namorada, no corredor de um hotel.
Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura
Reprodução/CNN
Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão
O caso
Após meses de investigação, o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso acusado de, segundo a Promotoria de Nova York:
tráfico sexual;
associação ilícita;
promoção da prostituição.
Durante “décadas”, Sean Combs “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, segundo o documento da acusação, que afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.
Ele se declarou inocente em tribunal. O pagamento de fiança foi negado e ele segue preso, aguardando julgamento. Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua.
Leia também:
Entenda acusações de tráfico sexual e associação ilícita contra o rapper
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Em nova denúncia, mulher diz que foi dopada e estuprada pelo rapper em estúdio

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Eric Clapton faz show no Rio com repertório baseado no blues

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Às vésperas de lançar álbum, guitarrista desfilou clássicos do gênero em apresentação que prioriza música e performance. Apresentação ainda teve aceno solidário à Palestina. Eric Clapton faz show no Rio em setembro de 2024
Henrique Porto/g1
Um palco simples. Não há cenário, telões gigantescos ou efeitos mirabolantes. Figurinos e iluminação são discretos. Nenhum conceito é proposto. E há pouquíssima interação com o público. Só a música importa. É mais ou menos essa a descrição da turnê que o cantor, compositor e guitarrista britânico Eric Clapton traz ao Brasil neste mês de setembro. A escala nesta quinta-feira (26) foi na Farmasi Arena, no Rio. Foram, ao todo, 100 minutos diante de uma superbanda.
Às vésperas de lançar seu álbum “Meanwhile”, em 4 de novembro, ele ainda se mostra relevante como um pioneiro da guitarra aos quase 80 anos.
O que Eric Clapton nos oferece nesta quarta passagem pelo país (também tocou por aqui em 1991, 2001 e 2011) basicamente é um show de blues. E o “basicamente” aqui não tem nada de pejorativo. Muito pelo contrário. Foi o gênero que ele “abraçou” e se apoiou ainda menino, período em que percebeu que a vida em família era uma farsa.
Além de nunca ter conhecido o pai, foi abandonado pela mãe logo que nasceu. Seus parentes esconderam a verdade pelos primeiros nove anos de sua vida. Passou todo esse tempo achando que a avó era sua mãe; e a mulher que pensava ser sua irmã, essa sim era sua mãe biológica.
Deprimido com as mentiras, encontrou na música um jeito de aplacar a raiva e a dor. Virou um aficionado não só pelo blues, mas também pela guitarra. E aprendeu praticamente tudo o que sabe tocando junto com os álbuns de Robert Johnson, Freddy King, John Lee Hooker, Albert King, B.B. King e Muddy Waters, entre outros.
Em uma fase intérprete
Ao vivo, Eric Clapton, hoje, é mais um intérprete do que um músico autoral. Quase nada das canções que costuma tocar nos shows é assinada por ele. No Rio, por exemplo, apenas “Sunshine of your love”, “Badge” (dois clássicos do Cream, trio britânico do qual Clapton fez parte, ao lado de Jack Bruce e Ginger Baker, entre 1966 e 1968), “Old love” e “Got to get better in a little while” (esta, do Derek & The Dominos, banda que liderou em 1970) têm seu nome nos créditos.
Apesar da extensa obra fonográfica, o próprio Clapton já confessou não ser muito chegado aos próprios álbuns, sobretudo aqueles gravados nas décadas de 1980 e 1990. Consequência do vício em cocaína, heroína e, principalmente, do alcoolismo. No documentário “Life in 12 bars”, assume essa realidade com uma sinceridade assustadora: “Quando ouço aqueles discos hoje, consigo perceber o quanto estava bêbado.” Pode ser que não justifique, mas talvez ajude a explicar a escolha das canções na hora de subir ao palco.
Momento acústico
Depois do início acelerado, com as já citadas “Sunshine of your love”, “Badge” e os blues “Key to the highway” e “I’m your hoochie coochie man”, Clapton tira o pé com um bloco de canções acústicas — em recentes entrevistas, revelou o prazer que voltou a sentir ao tocar violão ao vivo. Pois assim tem sido desde os anos 1990, durante shows solo e apresentações no Festival Crossroads, que promove de tempos em tempos para arrecadar dinheiro para seu centro de reabilitação na ilha de Antígua.
O blues “Kind hearted woman”, “Change the world” (canção que fez parte da trilha sonora do filme “Fenômeno”, com John Travolta, de 1996) e “Nobody knows you when you’re down and out” foram os destaques, além, é claro, de “Tears in Heaven”, canção que compôs em homenagem ao filho Conor, morto em 1991 depois de cair do 53º andar do edifício Galleria, em Nova York. Aqui, Clapton se confunde e erra a letra de seu maior sucesso, mas recebe os aplausos de uma plateia compreensiva e emocionada.
No palco, ele é acompanhado pro Nathan East (baixo), Doyle Bramhall II (guitarra e vocais), Sonny Emory (bateria), Chris Stainton (teclados) e Tim Carmon (órgão e teclados), além de Sharon White e Katie Kissoon (vocais). Sabendo do potencial dos músicos que tem a seu lado, é generoso, abrindo espaço para improvisos da banda em vários momentos do show.
Sem um dos maiores hits
A grande ausência da noite foi “Layla”, fruto da paixão arrebatadora do guitarrista por Pattie Boyd, esposa do amigo e ex-beatle George Harrison, no fim dos anos 1960. Na pista, era possível ouvir suspiros e lamentos de boa parte do público após o show.
Aliás, não só “Layla”, mas outras canções também dedicadas a Pattie, como “Wonderful tonight”, “Bell bottom blues” e “Have you ever loved a woman”, já não constam mais das apresentações do guitarrista. Lembranças que Clapton parece querer deixar registradas apenas em disco (Eric e Pattie chegaram a ser casados por anos, mas Clapton confessou em sua autobiografia que nunca chegou a ser plenamente feliz ao lado dela).
Quase um octogenário (faz aniversário em março do ano que vem), Clapton virou um guitarrista mais econômico. Seus solos são mais contidos, mas também mais expressivos.
Muito diferente do músico virtuoso e agressivo que o fez ser admirado por Jimi Hendrix na época do Cream. Ou de quando saiu em turnê para promover o álbum “From the cradle”, de 1994, 100% dedicado ao blues. Agora, parece escolher melhor as notas em fraseados mais curtos, ao mesmo tempo que ainda mantém sua assinatura ao instrumento. Está mais “slowhand” do que nunca (apelido que recebeu ainda nos Yardbirds, sua primeira grande banda, por demorar demais a afinar as cordas de sua guitarra antes dos shows).
Falando nela, Clapton retornou ao palco com uma guitarra pintada com as cores da bandeira palestina. Uma silenciosa manifestação de solidariedade que pareceu bem aceita pela plateia. Um alívio, a julgar pelo histórico de equívocos de Clapton fora da música. Como na década de 1970, quando apoiou o ex-ministro da Saúde britânico Enoch Powell, do Partido Conservador, que promoveu o racismo e a xenofobia depois de uma série de discursos contra a imigração na Grã-Bretanha (Rod Stewart e David Bowie também caíram na lábia de Powell). Ou mais recentemente, quando se declarou contra a vacina em plena pandemia de Covid-19.
De volta à música e ao bis, o cantor, compositor e guitarrista americano Gary Clark Jr. — que abre os shows de Clapton já há alguns anos — se juntou ao veterano inglês para um duelo de guitarras em “Before you accuse me”, de Bo Diddley, regravada por Clapton no álbum “Journeyman”, de 1989. Um encerramento simbólico, que sugere a passagem de bastão entre gerações de discípulos do blues e a perpetuação do gênero. Bom sinal.
Cartela resenha crítica g1
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‘Harlequin’, de Lady Gaga, é álbum recheado de ‘produções originais interessantes’

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Cantora explicou que prepara outro álbum de inéditas e que disco tem canções de ‘Coringa: Delírio a Dois’, que ela protagoniza com Joaquin Phoenix, e outras inspiradas pelo filme. Lady Gaga anuncia ‘Harlequin’, disco que acompanha ‘Coringa: Delírio a Dois’.
Divulgação
Lady Gaga disse que seu álbum surpresa que acompanha a sequência de “Coringa: Delírio a Dois” apresenta novas músicas que ela escreveu para o filme e para o disco. Ela anunciou o álbum de 13 faixas “Harlequin” na terça-feira, poucos dias antes de seu lançamento nesta sexta-feira.
“São todas essas produções originais realmente interessantes”, disse Lady Gaga no tapete vermelho da première de “Coringa: Delírio a Dois”, em Londres.
“São muitas das músicas que estão em ‘Coringa’, assim como algumas peças originais que escrevi para o filme e uma que é apenas para o álbum, que se chama ‘Happy Mistake’.”
Assista ao trailer de “Coringa: Delírio a Dois”
A cantora de 38 anos tem trabalhado simultaneamente em seu próximo álbum de estúdio, batizado de “LG7”. “Meu álbum de estúdio será lançado em fevereiro e meu primeiro single será lançado muito em breve, então estou animada com isso também”, disse ela.
Em seu último papel nas telas, a atriz de “Nasce uma estrela” e “Casa Gucci” interpreta o interesse amoroso do Coringa, Harleen Quinzel, também conhecida como Harley Quinn. “Coringa: Delírio a Dois” tem lançamento mundial nos cinemas em 1º de outubro.
Lady Gaga em foto do álbum ‘Harlequin’
Divulgação

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