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Festas e Rodeios

Elza Soares revive Zé Rodrix, Dona Ivone Lara, Mauro Duarte e Tito Madi em álbum ao vivo póstumo

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Disco gravado no Theatro Municipal de São Paulo, em janeiro, tem repertório que surpreende quando recupera sambas lançados sem repercussão pela cantora na década de 1970. ♪ O samba-rock Saltei de banda é uma das grandes surpresas dentre as 15 músicas cantadas por Elza Soares (1931 – 2022) no álbum póstumo Elza ao vivo no Municipal, programado para ser lançado na sexta-feira, 13 de maio.
Saltei de banda é composição de Zé Rodrix (1947 – 2009) e Luiz Carlos Sá gravada originalmente pela cantora carioca há 50 anos no álbum Elza pede passagem (1972), disco que reinseriu a artista no mercado de música do Brasil, após período de exilio na Itália, e que marcou a adesão de Elza ao soul por conta dos arranjos do pianista paulista Dom Salvador. Até então a cantora nunca havia regravado Saltei de banda nesses 50 anos.
Outra grande surpresa do repertório de Elza ao vivo no Municipal é O morro, samba de Mauro Duarte (1930 – 1989) e Dona Ivone Lara (1922 – 2018) apresentado por Elza no álbum Senhora da terra (1979), título mais obscuro da discografia da artista.
Também surpreendente é a inclusão no disco de Balanço zona sul (1963), bossa do compositor Tito Madi (1929 – 2018) que Elza gravou em 1968 em álbum assinado com o baterista Wilson das Neves (1936 – 2017) e que reviveu 31 anos depois no álbum Carioca da gema – Elza ao vivo (1991).
Tanto Saltei de banda e O morro quanto Balanço zona sul sinalizam que o álbum póstumo de Elza Soares – gravado no Theatro Municipal de São Paulo, com plateia reduzida, em 17 e 18 de janeiro, dois dias antes da morte da cantora – se desvia ocasionalmente do conceito de best of.
De todo modo, o repertório é dominado por músicas associadas primordialmente a Elza, casos dos sambas Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, 1938), Salve a Mocidade (Luiz Reis, 1974), Malandro (Jorge Aragão e Jotabê, 1976), O meu guri (Chico Buarque, 1978) – faixa lançada como single em 22 de abril – e Dura na queda (Chico Buarque, 2000). Sem falar em A carne (Seu Jorge, Marcelo Yuka e Ulisses Cappelletti, 1998), música do efêmero grupo Farofa Carioca que Elza tomou para si a partir dos anos 2000.
Capa do álbum ‘Elza ao vivo no Municipal’, de Elza Soares
Divulgação
♪ Eis as 15 músicas, com os respectivos compositores e anos de lançamento, cantados por Elza Soares no álbum Elza ao vivo no Municipal, editado pela gravadora Deck:
1. O meu guri (Chico Buarque, 1978)
2. Dura na queda (Chico Buarque, 2000)
3. O morro (Ivone Lara e Mauro Duarte, 1979)
4. Lata d’água (Jota Junior e Luiz Antônio, 1952)
5. Comportamento geral (Gonzaguinha, 1972)
6. Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, 1938)
7. Balanço zona sul (Tito Madi, 1963)
8. Malandro (Jorge Aragão e Jotabê, 1976)
9. A carne (Seu Jorge, Marcelo Yuka e Ulisses Cappelletti, 1998)
10. Volta por cima (Paulo Vanzolini, 1962)
11. Maria da Vila Matilde (Douglas Germano, 2015)
12. Saltei de banda (Zé Rodrix e Luiz Carlos Sá, 1972)
13. Salve a Mocidade (Luiz Reis, 1974)
14. Banho (Tulipa Ruiz, 2018)
15. Mulher do fim do mundo (Romulo Fróes e Alice Coutinho, 2015)

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

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Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

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