Connect with us

Festas e Rodeios

‘Top Gun: Maverick’ voa alto abastecido por Tom Cruise e nostalgia; g1 já viu

Published

on

Apesar de história genérica, continuação do clássico dos anos 1980 justifica bem aventura com pilotos de caça na era de drones não tripulados. Filme estreia em 26 de maio no Brasil. A essa altura do campeonato, filmes de Tom Cruise já são um gênero em si. “Top Gun: Maverick”, continuação do clássico dos anos 1980 sobre pilotos de caça, voa alto – no limite do exagero nostálgico – e justifica de forma surpreendente uma nova história que nem faz mais tanto sentido em uma era de drones não tripulados.
Mas não se deixe enganar. O que estreia no Brasil em 26 de maio (com pré-estreias desde o dia 21) ainda é, claro, um filme de Tom Cruise na essência.
Desde o começo, o astro desfila todas as características mais conhecidas, como o protagonista rebelde, sempre às turras com líderes ultrapassados, e cenas de ação que demonstram todo o seu preparo físico – por mais que ambas fiquem cada vez mais cansativas (entenda como quiser) com o avanço da idade do ator de 59 anos.
Trailer de ‘Top gun: Maverick’
E, como não poderia deixar de ser, “Maverick” reproduz o enredo militar genérico – com novos inimigos não identificados, se é que dá para acreditar – presente no original.
No fim, com uma missão impossível (com o perdão do trocadilho) que mais lembra um objetivo tirado direto de um game, fica claro que a intenção é mesmo dar mais uma desculpa para Cruise pilotar um caça e realizar suas peripécias. E está tudo bem.
Porque, de certa forma, tudo se encaixa, e o que deveria dar muito errado – no caso, a sequência 36 anos depois de um filme que já tinha um fiapo de roteiro para começar – funciona e ganha o público exatamente enquanto é subestimado.
Tom Cruise em cena de ‘Top Gun: Maverick’
Divulgação
Missão Maverick
Em “Maverick”, Cruise retorna ao papel que o alçou ao status de estrela mundial como o piloto de caça americano que, mesmo após 30 anos de serviço, ainda se recusa a seguir regras.
Em mais uma tentativa de fazer o intrépido protagonista utilizar seus dons de maneira positiva, a Marinha o coloca mais uma vez no programa de treinamento de elite que dá o primeiro nome do filme.
Desta vez como instrutor de um novo grupo de rebeldes, loucos e destemidos – enfim, a elite da elite –, ele deve ajudá-los a cumprir uma missão da qual dificilmente voltarão vivos.
Bashir Salahuddin, Miles Teller, Monica Barbaro, e Lewis Pulman em cena de ‘Top Gun: Maverick’
Divulgação
Se parece genérico e previsível é porque realmente o é. Mas antes que o primeiro descrente vire os olhos, a simplicidade do roteiro por Christopher McQuarrie (diretor e escritor dos últimos dois “Missão Impossível”) com outros dois parceiros se mostra uma armadilha.
Sem a preocupação com complexidades pessoais, intelectuais ou até geopolíticas, o enredo serve como a plataforma perfeita para o carisma inegável – ame-o ou odeie-o – de Cruise e a nostalgia descarada que a continuação almeja provocar.
Desde a abertura, quando os primeiros acordes de uma das muitas músicas marcantes da trilha sonora do original tocam gritando anos 1980, “Maverick” não esconde que quer vencer pelas lembranças do primeiro filme.
Desde as corridas apaixonadas ao pôr-do-sol com a mocinha (Jennifer Connelly assume com alguma dignidade o cargo) na garupa da moto de Maverick até o esporte não convencionalmente jogado na praia (dessa vez, futebol americano) e a emocionante participação de Val Kilmer (o eterno Iceman, que passou por um longo tratamento contra um câncer na garganta nos últimos anos), tudo quer fazer o público pensar “sim, eu lembro disso. E foi muito legal”.
Sobra até para Miles Teller (“Whiplash”), que assume o papel de Rooster, filho de Goose, parceiro e melhor amigo do protagonista, morto no original. A cena em que ele repete a cantoria do pai ao piano tocando “Great balls of fire”, de Jerry Lee Lewis, é piegas e até forçada e não deveria funcionar. Mas funciona.
Monica Barbaro, Miles Teller, Lewis Pullman e Jay Ellis em cena de ‘Top Gun: Maverick’
Divulgação
Cruise pelos ares
Depois das previstas reviravoltas capengas da trama e de algumas tentativas fracassadas de dar alguma profundidade emocional aos personagens, a missão finalmente chega.
O primeiro “Top Gun” já tinha conquistado grande parte do público com cenas de combate aéreo inacreditáveis para a época.
A continuação, mesmo competindo com espetáculos computadorizados que colocam super heróis se estapeando no espaço, consegue repetir o fascínio do antecessor – e talvez até vá além.
Tom Cruise em cena de ‘Top Gun: Maverick’
Divulgação
Superados alguns absurdos questionáveis do roteiro, a grande batalha oferece algumas das melhores cenas de ação dos últimos anos e a cena final não poderia ser mais apropriada a um filme como este.
É previsível toda vida. Desde o momento em que o caça de Cruise deixa o chão, qualquer um no público que tenha o menor conhecimento sobre o gênero sabe sem dúvidas o que vai acontecer. Mas é tão bonito, visualmente e tecnicamente, que daria um quadro.
Fica o parabéns ao diretor Joseph Kosinski (que trabalhou com o astro em “Oblivion”) e, principalmente, a Cruise.
Maverick, seu desgraçado, você conseguiu novamente.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

Published

on

By

Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

Published

on

By

Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Lana Del Rey se casa com guia turístico em cerimônia reservada

Published

on

By

Em seu perfil no Facebook, Jeremy Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019. Mesmo assim, o namoro dos dois nunca foi anunciado. Jeremy Dufrene e Lana Del Rey
Reprodução/Facebook
Lana Del Rey se casou nesta quinta-feira (26) em Luisiana, nos Estados Unidos, segundo o site americano “People”. A cantora selou os laços com Jeremy Dufrene, guia turístico com quem ela já tinha sido vista, apesar de nunca terem assumido o namoro.
Fotos e vídeos publicados pelo site “Daily Mail” mostram Lana trajada com um vestido branco e de mãos dadas com Dufrene.
O casal registrou sua certidão de casamento na segunda (23). A cerimônia foi reservada a famílias e amigos.
Dufrene é capitão de uma empresa de aerobarco, a Arthur’s Airboat Tours, que oferece passeios por pântanos repletos de jacarés e pássaros. Em seu perfil no Facebook, Dufrene aparece ao lado de Lana desde 2019.
A última vez que a cantora esteve no Brasil foi em junho de 2023, quando ela se apresentou no festival Mita.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.