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Festas e Rodeios

CH&X 50 anos: conheça a história por trás dos mullets e das roupas de franjas que fizeram Chitãozinho e Xororó ditar moda nos anos 80

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Inspiração para o visual que se tornou marca da dupla e virou febre entre as décadas de 1980 e 1990 veio do irmão dos cantores. Nesta semana, g1 exibe série especial sobre os 50 anos dos artistas. Tarja série Chitãozinho e Xororó
Edison Garcia/EPTV
Chitãozinho e Xororó em foto para capa do LP Cowboy do Asfalto
Reprodução
Brasil, fim dos anos 80. Uma dupla sertaneja chegava ao ponto máximo do sucesso, com músicas em sequências nos primeiros lugares das rádios, aparições constantes em programas de TV, recordes de vendas e shows lotados. O fenômeno de popularidade extrapolou os limites da arte e chegou ao comportamento da população.
Chitãozinho e Xororó deixavam naquele momento o patamar de cantores de música caipira, que começaram a escalar o sucesso ainda lá em 1970, e, ao aparecer com cabelos longos e franjas arrepiadas, se tornaram popstars da cultura brasileira e pautaram a aparência de parte de uma geração jovem entre as décadas de 1980 e 1990.
A trajetória impulsionada pelo talento que fez Chitãozinho e Xororó se tornarem astros da música já são bem conhecidas. Mas será que você sabe a história que existe por trás dos mullets que fizeram surgir o corte “Chitãozinho e Xororó”, e das roupas de franja, no melhor estilo country americano, que também invadiu o Brasil pelas mãos dos cantores?
Durante a semana, o g1 publica a série “Nascidos pra cantar”, sobre os 50 anos de carreira de Chitãozinho e Xororó. Nesta terça-feira (24), além de uma galeria de fotos com todas as capas de discos da dupla, que inclusive evidenciam a mudança de visual dos irmãos, você confere a origem do cabelo e das roupas que os fizeram ditar moda.
Aquilo foi pensado para ser uma marca? De onde surgiu? Quais foram as principais referências? Veja abaixo e descubra. A conversa é parte da entrevista exclusiva feita pelo g1 com os artistas em Campinas (SP), onde moram há 41 anos.
LEIA MAIS:
FOTOS: todas as capas de disco de Chitãozinho e Xororó
QUIZ: quanto você sabe sobre a carreira dos irmãos?
Pai bravo com Sílvio Santos e músicas que quase foram deles: os causos da dupla
Chitãozinho e Xororó no Rio de Janeiro
Acervo/Chitãozinho e Xororó
Inspiração veio do irmão
Chitãozinho e Xororó explicam corte de cabelo que fez sucesso na década de 1980
Chitãozinho e Xororó viviam o estouro de “Fio de Cabelo”, lançada em 1982 e que fez a dupla vender 1,5 milhão de cópias, transformando os cantores em celebridades. Naquele momento, o visual deles já trazia os cabelos compridos – uma influência do gosto dos dois por bandas de rock – mas ainda não tinha o corte clássico. Até então, eram apenas dois jovens que imitavam os ídolos.
“A gente sempre assistiu muito as bandas de rock também. Eu sempre gostei do rock, daquela energia, e eu gostava muito também do estilo de cabelo e de roupa. Gostava de Raul Seixas. Esses dinossauros todos que você conhece a gente já assistia, ouvia e gostava”, contou Chitãozinho.
Já no auge do sucesso, os músicos começaram a ter vontade de mudar o cabelo e tiveram uma ideia quando o irmão, Tiãozinho, chegou de uma viagem ao Rio de Janeiro. Depois de terem gostado do que viram, procuraram uma cabeleireira em Campinas e, sem saber que estariam criando um dos cortes mais populares do Brasil durante anos, sacramentaram uma das maiores marcas da carreira da dupla, que influenciou muitos visuais dali para a frente.
Chitãozinho e Xororó – 60 dias apaixonado
Arquivo Chitãozinho e Xororó
“Nos 60 dias [60 dias apaixonado, álbum lançado em 1979], meu cabelo era longo. Era cabelo de roqueiro mesmo, porém não tinha o corte. Dali que, quando o Tião chegou com esse corte de cabelo, eu falei: nossa, Tião, estava querendo cortar meu cabelo justamente igual você cortou. Aí fui na cabeleleira, de bairro, que a gente morava ainda lá no Jardim do Lago, falei para ela, ela entendeu o corte e fez o meu”, relembrou Xororó.
Chitãozinho e Xororó nos anos 90
Reprodução/EPTV
O corte consistia em manter os cabelos longos e lisos de Chitãozinho e Xororó e deixar a franja mais curta e arrepiada, gerando que o ficou conhecido como “mullets”. À época, os cantores apresentavam um programa de televisão no SBT e, por conta da exposição e do sucesso que faziam, começaram a ter o visual replicado pelos fãs. O visual se tornou tão clássico também por ter sido eternizado em uma sequência de capas de discos entre 1987 e 1996.
“A gente tinha uma audiência muito grande, aí o público começou a copiar o nosso cabelo, via a gente na televisão todo mundo e as roupas que a gente usava. Virou moda. o nosso corte de cabelo virou referência: corta igual o Chitãozinho e Xororó. Todo mundo pedia”, revelou Chitão.
Chitãozinho e Xororó – Os meninos do Brasil
Marcello Carvalho/g1
E as roupas?
Além do cabelo, outro grande símbolo do visual de Chitãozinho e Xororó no mesmo período foram as roupas de franjas, que remetiam a dupla a um estilo country e ao universo dos cowboys. Diferentemente do corte, neste caso a invenção não teve participação do irmão, mas sim influência da cultura americana e das idas aos Estados Unidos.
“A gente começou a ir muito para os Estados Unidos e essas roupas aqui [aponta os discos] a gente trazia de lá. Jaqueta franjada, calça rasgada, é uma mistura do que a gente curtia da música country, do rock, influências de coisas lá de fora”, pontuou Xororó.
Chitãozinho e Xororó na época da gravação do disco “Tudo por Amor”, de 1993
Acervo/Chitãozinho e Xororó
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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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