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Festas e Rodeios

Após arrastões na Virada Cultural, polícia e GCM detêm 47 suspeitos e apreendem 51 celulares; 5 frequentadores são esfaqueados

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Segundo pastas da Segurança do governo e da prefeitura, 32 dos suspeitos foram liberados; outros 15 estariam detidos. São investigados por suspeita de participarem dos roubos e furtos de telefones de vítimas no evento. Vídeos mostram grupos atacando pessoas no sábado e domingo. Movimentação policial durante a Virada Cultural no palco do Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, marcada pela violência durante da noite de sábado, 28
ISAAC FONTANA/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Após uma série de arrastões cometidos neste final de semana na Virada Cultural na cidade de São Paulo, a Polícia Civil, a Polícia Militar (PM) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) detiveram aproximadamente 47 suspeitos e apreenderam cerca de 51 celulares com eles. Além disso, ao menos cinco frequentadores do evento foram esfaqueados, mas sobreviveram.
Esses números são parciais e fazem parte de um levantamento do g1 com base em dados e informações divulgados por órgãos das pastas da Secretaria da Segurança Pública (SSP), do governo estadual, e da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, da prefeitura. Mas eles podem mudar porque as forças de segurança ainda não tinham divulgado um balanço final das ocorrências até a tarde desta segunda-feira (30). O número total de vítimas também não foi informado.
A Virada Cultural deste ano voltou a ser presencial após um hiato de dois anos por causa da pandemia de Covid. Na edição de 2020 ela foi virtual. E em 2021 não foi realizada. O evento é gratuito.
Vídeos gravados no fim de semana pela TV Globo mostram grupos de jovens atacando pessoas que estavam curtindo shows perto de um dos palcos da Virada Cultural, no Vale do Anhangabaú, Centro da capital. Nas imagens, gravadas entre sábado (28) e domingo (29), eles agridem, roubam e furtam telefones das vítimas. O g1 conversou com algumas delas, que reclamaram da falta de segurança no local. Uma acusou ainda a PM de agredi-la com cassetete. A garota estava com a cabeça sangrando.
Ao menos 32 dos suspeitos foram liberados; outros 15 continuariam detidos. Todos, no entanto, são investigados pela polícia por suspeita de roubarem ou furtarem telefones e outros objetos de frequentadores da Virada na região central. Nos outros palcos do evento, nas zonas Leste, Oeste, Sul e Norte, os shows seguiram sem problemas, como os vistos no Centro.
Os arrastões e agressões ocorridos no Vale do Anhangabaú chegaram a interromper alguns shows e repercutiram nas redes sociais. Outros frequentadores criticaram a violência e a falta de policiamento no evento. Após isso, as forças de segurança deslocaram mais agentes para o Centro e realizaram operações para combater os crimes que ocorreram no local.
Polícia Civil: 40 detidos
Policiais fazem operação contra a receptação de celulares roubados no Centro de São Paulo neste domingo (29)
Roney Domingos/g1
polícia investiga se os objetos foram subtraídos dos frequentadores durante arrastões no Anhangabaú. E apura ainda se os suspeitos têm relação com os crimes cometidos no evento. Nove dos suspeitos continuavam detidos nesta segunda (0
Numa das ações, a 1ª Delegacia Seccional Centro deteve no domingo cerca de 40 pessoas suspeitas de receptação de celulares roubados e furtados. Elas estavam em lojas de compra e venda de telefones na Rua dos Guaianazes, ponto no Centro conhecido como destino final dos aparelhos que criminosos levam das vítimas.
A polícia investiga se os objetos foram subtraídos dos frequentadores durante arrastões no Anhangabaú. E apura ainda se os suspeitos têm relação com os crimes cometidos no evento. Dez dos suspeitos (sete homens e três adolescentes) continuavam detidos nesta segunda. Os demais foram liberados. Todos são investigados por receptação e formação de quadrilha.
“Nós sabemos que a Virada Cultural foi um tremendo sucesso. As pessoas depois de dois anos de pandemia aproveitaram muito esse momento de diversão. Nós da Polícia Civil fizemos a nossa missão profissional de reprimir, após a prática dos delitos, justamente a receptação de celulares. Para, inclusive indiretamente, também reprimir o furto e roubo de celulares”, disse o delegado seccional Centro, Roberto Monteiro.
PM e GCM: 7 detidos
Apresentação da banda Planet Hemp no palco Viaduto do Chá, na Virada Cultural de São Paulo, na noite deste domingo (29), no vale do Anhangabaú (SP).
ROBERTO SUNGI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Outros dados obtidos pela reportagem mostram que ao menos sete pessoas foram detidas pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Metropolitana por suspeita de arrastões, agressões, roubos e furtos de celulares de frequentadores durante a Virada Cultural na região central. Desse total, aproximadamente cinco continuariam detidos e os outros quatro teriam sido liberados. Todos também são investigados pelos crimes.
Por meio de notas, a Secretaria da Segurança Pública informou que reforçou o policiamento na Virada Cultural com 1.400 agentes da PM e 300 viaturas. Alguns dos policiais usaram câmeras nos uniformes para gravar a operação. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou também ter reforçado o efetivo da GCM, com 540 atentes e 191 viaturas, sendo 15 delas de inspetoria.
Sábado
Público relata arrastões, agressões, medo e insegurança durante Virada Cultural em SP
Entre os crimes cometidos durante a Virada Cultural, no sábado, a Polícia Militar prendeu um adulto e deteve um adolescente acusados de furtarem celulares de pessoas durante arrastão na região da República. Três celulares foram recuperados. O homem foi indiciado por furto e corrupção de menor de 18 anos. O garoto foi entregue aos pais para responder a ato infracional.
Ainda no sábado, a PM prendeu em flagrante um homem de 33 anos suspeito de roubar os óculos de um frequentador da Virada Cultural na República. O objeto foi devolvido ao dono. No mesmo dia, a Guarda Civil Metropolitana prendeu um adulto e deteve dois adolescentes também por arrastão na mesma região. Eles são suspeitos de furtarem celulares das vítimas.
Os dois casos são investigados pelo 3º Distrito Policial (SP), Campos Elíseos.
Domingo
Após madrugada de violência e arrastões, Virada Cultural tem domingo tranquilo
Em um dos casos no domingo, a GCM prendeu um homem na Praça Ramos de Azevedo, centro da capital, acusado de roubar celular. Esse caso também é investigado pelo 3º DP.
Ainda no domingo, ao menos cinco pessoas foram esfaqueadas por um adolescente durante tentativa de assalto no Centro Histórico de São Paulo, durante a Virada Cultural, segundo boletim de ocorrência registrado como lesão corporal no 8º DP, Brás. A investigação será feita pelo 1º DP, Sé.
Duas das vítimas procuraram uma base da Polícia Militar para denunciar o crime. Elas contaram que o menor estava com um comparsa, que fugiu após agredi-las. As pessoas que ficaram feridas à faca foram levadas a Santa Casa de Misericórdia. Uma delas teve um corte no rosto. Todas sobreviveram ao ataque, segundo policiais ouvidos pela reportagem. O adolescente suspeito foi apreendido pelos policiais.
Marcas de sangue no Vale do Anhangabaú, na Virada Cultural
Victor Farias/g1

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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Festas e Rodeios

‘Acabou vindo para cima de mim porque perdeu a cabeça’, diz ex de Ryan SP após foto em que funkeiro parece agredi-la

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Giovanna Roque reclamou de repercussão de imagem e disse que o músico está sendo alvo de ‘gente muito suja’ que deseja prejudicá-lo. MC Ryan SP e Giovanna Roque
Reprodução/Instagram
A influenciadora Giovanna Roque publicou no Instagram um vídeo em defesa de seu ex-namorado, MC Ryan SP. O post foi feito nesta sexta (27), horas após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes nela.
“O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou a influenciadora. “Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura pro inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
Roque reclamou da repercussão da imagem e também disse que o músico está sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. Os dois têm uma filha de nove meses.
“A gente realmente brigou”, afirmou ela. “Então, quer dizer que ele não pode errar uma vez?”
A assessoria do funkeiro disse que, por enquanto, não vai se pronunciar. Ryan é conhecido por hits como “Let’s Go 4”, “Filha do Deputado” e “Vai Vendo”.

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Quinteto Villa-Lobos irmana Caymmi, K-Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e Jacob nos sopros do álbum ‘Sempre’

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Quinteto Villa-Lobos lança o álbum ‘Sempre’ em 1º de outubro
Daniel Erbendinger / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Em cena desde 1962, o Quinteto Villa-Lobos sempre cruzou as fronteiras entre a música erudita e a canção popular brasileira ao longo dos 62 anos de atividade profissional.
Sempre – álbum que o grupo de sopros lançará na terça-feira, 1º de outubro, em edição da gravadora Biscoito Fino – investe nessa mistura de linguagens através dos registros fonográficos de temas de compositores brasileiros como Dorival Caymmi (1914 – 2008), Jacob do Bandolim (1918 – 1969), Joel Nascimento, K-Ximbinho (1917 – 1980), Noel Rosa (1910 – 1937) e Pixinguinha (1897 – 1973).
Formado atualmente por Aloysio Fagerlande (fagote), Cristiano Alves (clarinete), Philip Doyle (trompa), Rodrigo Herculano (oboé) e Rubem Schuenck (flauta), o Quinteto Villa-Lobos assina a direção musical e a produção do álbum em que irmana esses grandes compositores brasileiros nos sopros de Sempre.
Gravado no estúdio A casa, o álbum Sempre reproduz quatro arranjos de Paulo Sérgio Santos – como os do samba-canção Só louco (1955) e de Modinha para Gabriela (1975), temas de Caymmi – em tributo a este clarinetista que integrou o Quinteto Villa-Lobos por cerca de cinco décadas.
O repertório do disco inclui Ainda me recordo (Pixinguinha e Benedito Lacerda, 1932), Noites cariocas (Jacob do Bandolim, 1957), Teleguiado (K-Ximbinho, 1958) e O pássaro (Joel Nascimento, 1978), além de Visitando Noel, medley que agrega Feitiço da Vila (Vadico e Noel Rosa, 1934), As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico, 1935) e Palpite infeliz (Noel Rosa, 1935).
Capa do álbum ‘Sempre’, do Quinteto Villa-Lobos
Divulgação

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