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Johnny Depp vence processo contra Amber Heard: 10 momentos-chave que marcaram julgamento

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Após seis semanas de depoimentos íntimos, explosivos e reveladores, o júri decidiu a favor de Depp, que processava a atriz e sua ex-mulher por difamação após ela ter afirmado que havia sido vítima de violência doméstica. Jonhny Depp e Amber Heard
Foto AP/Steve Helber, Pool
Atenção: Esta reportagem contém descrições de violência que podem ser perturbadoras.
Depois de mais de um mês de depoimentos em um tribunal na Virgínia, Estados Unidos, o júri do caso de difamação entre os atores Johnny Depp e Amber Heard chegou a um veredito.
Johnny Depp venceu o processo de difamação que move contra a ex-mulher, que disse ter sido vítima de violência doméstica.
O júri considerou que Heard difamou seu ex-marido em um artigo do Washington Post de 2018 no qual ela escreveu sobre ser “uma figura pública que representa o abuso doméstico”.
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De acordo com sua decisão, as afirmações de Heard são falsas e difamatórias porque tratavam especificamente de seu relacionamento com Depp. O ator será indenizado em US$ 15 milhões (R$ 24 milhões).
O júri também rejeitou as alegações de difamação de Heard contra Depp, ao afirmar que não foram comprovadas.
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Por seis semanas, o tribunal ouviu detalhes sórdidos do relacionamento volátil de Depp e Heard e seu final infeliz.
Depp processou sua ex-mulher por difamação por causa do artigo, embora ele não tenha sido citado diretamente. Heard, por sua vez, entrou com uma ação contra Depp.
O júri concluiu que Depp difamou Heard – mas foi por meio de seu advogado, Adam Waldman, e apenas em uma das três acusações. Ela receberá US$ 2 milhões em indenização.
Relembre a seguir 10 momentos-chave do julgamento.
‘Abuso mútuo’
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Para alguns observadores, a relação entre Heard e Depp pode ser resumida em duas palavras: abuso mútuo. Essa foi a descrição usada pela psicóloga clínica Laurel Anderson, ex-conselheira matrimonial de Heard e Depp.
Chamada para depor pela equipe jurídica de Depp, Anderson descreveu um relacionamento instável, com ambas as partes ameaçando sair das sessões em meio a brigas raivosas.
Na opinião dela, Heard era frequentemente a instigadora dessas brigas.
Depp se manteve “sob controle” por décadas antes de conhecer Heard, disse Anderson, e não se envolveu em atos de violência com suas ex-parceiras.
“Com Heard, foi como um gatilho. Eles se envolveram no que eu considerei ser um abuso mútuo”, disse ao júri.
‘Vamos queimar Amber’
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Em quatro dias de depoimento, Depp foi questionado sobre uma série de mensagens e emails que incluíam insultos explícitos contra sua ex-mulher.
Em uma ocasião, ele foi questionado sobre uma troca de mensagens em 2013 com o ator britânico Paul Bettany.
“Vamos queimá-la”, escreveu Depp, referindo-se a Heard. “Vamos afogá-la antes de queimá-la para ter certeza de que ela está morta.”
O ator explicou ao júri que estava “envergonhado” com as mensagens, e que eram uma tentativa de humor baseada em um filme do grupo de comédia britânico Monty Python.
Transtorno de personalidade ou estresse pós-traumático?
Heard foi processada por difamação por Depp
Getty Images
A psicóloga forense Shannon Curry, chamada pela equipe de Depp, disse ao júri que acreditava que Amber Heard sofria de dois diagnósticos paralelos: transtorno de personalidade limítrofe e transtorno de personalidade histriônica.
Curry disse que chegou a essa conclusão depois de passar cerca de 12 horas com Heard em dezembro de 2021, realizando exames de saúde mental e revisando seu histórico médico.
O transtorno de personalidade limítrofe é uma doença de instabilidade, observou Curry, marcada por “muita raiva, crueldade com pessoas de menor poder e busca de atenção”.
Esses comportamentos são “impulsionados por um medo subjacente de abandono”, disse ela, depois de ouvir o áudio reproduzido no tribunal, no qual Heard implorou a Depp que não a abandonasse.
Mas os diagnósticos de Curry foram rejeitados pela psicóloga Dawn Hughes, que testemunhou em nome da equipe jurídica de Heard. Em contraste, Hughes diagnosticou Heard com transtorno de estresse pós-traumático, causado pela “violência de Depp”.
Abuso de substâncias
Johnny Depp
teve Helber/Pool via Reuteurs
Ao longo do julgamento, o júri ouviu dois relatos conflitantes sobre o abuso de substâncias por parte de Depp.
Do ponto de vista de Depp, ele permaneceu sóbrio durante grande parte de seu relacionamento com Heard depois de se livrar do vício em um opiáceo em 2014.
Mas Heard descreveu um Depp diferente – um que frequentemente abusava de álcool, cocaína e analgésicos. “Ele desmaiava, vomitava, perdia o controle”, disse ela.
Depp rejeitou o relato de Heard sobre seu uso de drogas: “Simplesmente falso”. Seus advogados observaram que Heard também bebia e às vezes usava drogas.
Quem é o ‘monstro’?
Mais uma vez, o júri foi apresentado a dois retratos muito diferentes dos protagonistas deste julgamento.
Heard descreveu como um “monstro” um lado supostamente sombrio de seu ex-marido, a versão volátil e violenta dele, que surgia quando Depp estava embriagado ou sob a influência de drogas.
Mensagens de texto enviadas por Depp para seus assistentes e amigos pareciam apoiar essa descrição. “Amber e eu fomos absolutamente perfeitos – tranquei meu monstrinho em uma gaiola profunda e funcionou”, escreveu ele.
Mas, ao depor, Depp disse que ” era uma expressão que ele usava apenas para apaziguar sua ex-esposa na tentativa de evitar conflitos.
Quando perguntado por que ele mesmo usou a expressão, ele respondeu: “Porque eu ouvia isso o tempo todo”.
Depp testemunha que ‘nunca’ bateu em Heard
Johnny Depp depõe em julgamento por difamação contra Amber Heard
Jim Watson/Pool via Reuters
Depp rejeitou categoricamente as alegações de abuso, dizendo ao júri: “Nunca bati na senhorita Heard, nem nunca bati em uma mulher na minha vida”.
Depp alegou que sofreu nas mãos de Heard, que teria abusado dele.
“Podia começar com um tapa, com um empurrão. Ela [Heard] precisa de conflito, ela precisa de violência. Isso vem do nada.”
A equipe jurídica de Depp usou as próprias palavras de Heard – em gravações de áudio e notas manuscritas – para enfatizar essas alegações.
Em uma das gravações, Heard pode ser ouvida admitindo ter “batido” em Depp, antes de tirar sarro dele e chamá-lo de “bebê”. Em uma carta para Depp, ela se desculpou por ter saído de si.
A viagem à Austrália
O júri ouviu vários relatos – alguns consistentes, muitos contraditórios – de uma viagem de 2015 à Austrália, onde Depp estava filmando.
De acordo com Depp, uma ponta de seu dedo anelar foi cortada durante uma briga acalorada com sua ex-mulher, na qual ela jogou uma garrafa de vodka nele, que quebrou.
O ator disse ao júri que entrou em choque e usou o sangue de sua ferida para escrever uma mensagem para Heard na parede. “Não sei como é um colapso nervoso, mas é o mais próximo que já cheguei. isso”, disse ele.
Heard negou ter causado a lesão no dedo e acusou Depp de abusar sexualmente dela com uma garrafa de bebida naquela noite.
Um médico convocado pela equipe de Heard contestou o relato de Depp, explicando que sua descrição dos eventos era improvável, em grande parte porque sua unha permaneceu intacta.
Uma estrela inesperada
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A advogada de Depp, Camille Vasquez, emergiu como a estrela do julgamento.
A jovem advogada da Califórnia chamou a atenção de milhões que assistiram ao julgamento. Camisetas estampadas com seu nome e hashtags elogiando seu desempenho viraram assunto nas redes sociais.
A participação de Kate Moss
Johnny Depp X Amber Heard: Kate Moss nega ter sido empurrada de escada pelo ator
A supermodelo britânica Kate Moss foi adicionada à lista de testemunhas no último minuto.
Moss, que teve um relacionamento amoroso com Depp entre 1994 e 1998, foi chamada pela equipe do ator na última semana do julgamento para refutar o boato aludido por Heard sugerindo que seu ex-marido havia empurrado a modelo de uma escada na década de 1990.
Em seu breve depoimento, Moss negou que Depp a tivesse empurrado.
‘Centenas de ameaças de morte’
Amber Heard
Michael Reynolds/Pool via Reuters
No último dia de depoimento, Heard fez uma declaração emocionada sobre a perseguição que diz ter sofrido após o divórcio de Depp.
“Recebo centenas de ameaças de morte regularmente, até diariamente. Milhares desde que este julgamento começou. Pessoas zombando, zombando do meu testemunho de ter sido agredida”, disse ela. “Todo dia eu tenho que reviver o trauma.”

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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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Raoni Ventapane, neto de Martinho da Vila, assina o samba-enredo da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025

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♫ NOTÍCIA
♪ É inevitável recorrer ao clichê de que “na casa de Martinho da Vila, todo mundo é bamba” quando chega a notícia de que um dos netos do compositor fluminense integra o time campeão dos compositores que assinam o samba-enredo escolhido pela Unidos de Vila Isabel na madrugada deste sábado, 28 de setembro, para o desfile das escolas de sambas do Rio de Janeiro no Carnaval de 2025.
Integrante da Ala de Compositores da agremiação azul-e-branca que Martinho da Vila carrega no sobrenome artístico, Raoni Ventapane assina com Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva o samba criado a partir do enredo Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
Filho de Analimar Ventapane, Raoni é cantor, compositor e ritmista da Swingueira de Noel, nome do grupo de bateristas da Unidos de Vila Isabel.
O samba-enredo de Raoni Ventapane venceu outros dois sambas na disputa realizada na quadra da escola, que será a última a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Raoni Ventapane (ao centro) celebra a vitória do samba-enredo ‘Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece’ na disputa encerrada na madrugada de hoje
Divulgação / Unidos de Vila Isabel
♪ Eis a letra do samba-enredo campeão da Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2025:
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece
(Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva)
“Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a multidão que vem lá do boulevard…
O breu e o susto em meio a floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?…
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem, curupira sai pra lá.
No clarão da lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia
Ê caboclo d’água
Da água que me assombra
A sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora viola, pra alma penada sambar
Nas redondezas credo em cruz ave maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Silêncio…
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar….
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha vila sempre foi bicho papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço dentro desse caldeirão
Solta o bicho minha vila dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
Quanto mais eu rezo, quanto mais eu faço prece
Mais assombração que aparece”

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