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Festas e Rodeios

Discurso ‘tororó-Rouanet’ tenta criar divisão entre artistas do ‘agro’ e da ‘elite’, analisa professor

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Falas de sertanejos no palco tentam separar gente que trabalha na roça de pessoas que não entendem esse trabalho, como Anitta e artistas que usam Rouanet; entenda em podcast e vídeos. O cantor Zé Neto e o locutor de rodeios Cuiabano Lima. Os dois fizeram discursos no meio da polêmica sobre os shows sertanejos de prefeituras
Érico Andrade / G1
O caminho que começa no discurso de Zé Neto contra Anitta e a Lei Rouanet passa pela reação dos fãs da cantora nas redes e resulta na polêmica sobre shows sertanejos pagos por prefeituras já foi desvendado.
Mas uma dúvida fica no ar: o que a tatuagem no “tororó” de Anitta tem a ver com a Rouanet? Como Zé Neto juntou as duas coisas na fala em cima do palco?
A ligação “tororó-Rouanet” parece aleatória. Mas há um fator que dá sentido à conexão. Ele aparece na própria fala que detonou a polêmica, no show seguinte de Zé Neto & Cristiano e em um discurso do locutor Cuiabano em uma apresentação de Gusttavo Lima.
As três declarações exaltam o trabalho das pessoas simples no interior. Elas opõem o sertanejo, que estaria do lado desse esforço, e as pessoas que, supostamente, não conhecem e não entendem essa labuta.
Nesse contexto, tanto fazer uma tatuagem no “tororó” para aparecer quanto ganhar dinheiro da Lei Rouanet seriam atalhos para artistas que não entendem o valor do trabalho, na visão dos sertanejos.
Zé Neto disse que ia “rezar” para pessoas como Anitta “entrarem em um curral” e aprenderem que o leite não vem da caixinha, mas da vaca.
O podcast g1 ouviu explica a polêmica dos shows sertanejos de prefeituras e analisa o que ela diz sobre a cultura do Brasil. Ouça abaixo e veja os vídeos dos discursos a seguir:
Ataques à Rouanet
A contradição entre as críticas à Lei Rouanet e os shows com altos cachês de prefeituras sem licitação (inclusive aquele em que Zé Neto fez o primeiro discurso, pelo qual ele ganhou R$ 400 mil) geraram críticas nas redes e, depois, investigações do Ministério Público.
A demonização da Lei Rouanet faz parte de uma série de ataques à cultura nos últimos anos no Brasil, diz ao g1 Miguel Jost, pesquisador de música e políticas públicas, professor da PUC-Rio.
“A cultura brasileira sempre foi um espaço onde as pessoas se encontram, que une os brasileiros. E ela passa a ser atacada justamente por isso. É muito triste ver isso acontecendo”, ele diz.
“Dentro desse conjunto de ataques ao setor cultural, há uma tentativa de colocar um determinado grupo de artistas como se fosse ‘uma elite despreocupada, que não quer saber da verdadeira realidade e dos desafios que a população brasileira enfrenta no dia a dia”, ele analisa.
Ele deixa claro que considera que esta é uma falsa divisão. “Isso é mentira. A gente tem, na verdade, um setor cultural diverso, híbrido, que vem demonstrando ao longo dos tempos um grande compromisso com a realidade brasileira.”
A novidade é esses ataques serem feitos por pessoas que são artistas. Os sertanejos que tentam se ligar a esse trabalho simples no “agro” buscam se separar dos outros: “Eles têm tentado colocar uma diferença entre eles e esse grupo que pertenceria a essa ‘elite'”, diz Miguel.
Altos cachês e oração para Anitta entrar em um curral
Anitta é alvo de vais de fãs de Zé Neto
Reprodução
A fala de Zé Neto que detonou a polêmica sobre os altos cachês de prefeituras aconteceu no dia 12 de maio em Sorriso (MT). A cidade é conhecida como a “capital nacional do agronegócio”, e a maior produtora de soja do país.
Todo mundo já ouviu as frases dele sobre Anitta e Rouanet. Mas logo antes das críticas, Zé Neto diz: “Sorriso, Mato Grosso, um dos estados que sustentou o Brasil durante a pandemia”.
No show seguinte, em Dourados (MT), no dia 19 de maio, ele disse que ia “rezar” para que pessoas como Anitta “calcem uma botina e entrem num curral” e ia “rezar” para ela “entender” aquilo.
Zé Neto diz que ela deve aprender que “o leite que você compra na caixinha não vem bonitinho da caixinha, alguém tirou”.
No dia 21 de maio, Gusttavo Lima cantou em Brasília. Ele já estava no centro da polêmica sobre os shows de prefeituras. O locutor Cuiabano Lima introduziu Gusttavo.
Cuiabano disse, em um discurso exaltado, que “o que o sertanejo tem de melhor” é “a simplicidade”, “levantar cedo dormir tarde” e “acordar e pedir bênção para o pai e para a mãe”.
O locutor de rodeios veterano também disse que “a gente tem que conquistar essa p*”, exaltou “o Brasil do trabalho” e citou “Deus, pátria e família”, lema do presidente Jair Bolsonaro, antes de falar mais palavrões.
Veja abaixo os três discursos:
1 – Zé Neto em Sorriso (MT), no dia 12 de maio: “Sorriso, Mato Grosso, um dos estados que sustentou o Brasil durante a pandemia. Nós somos artistas que não dependemos de Lei Rouanet, o nosso cachê quem paga é o povo, a gente não precisa fazer tatuagem no toba para mostrar se a gente está bem ou não, a gente simplesmente vem aqui e canta, e o Brasil inteiro canta com a gente”.
Zé Neto critica Anitta em show (Imagens: Reprodução / Redes Sociais)
2 – Zé Neto em Dourados (MS), no dia 19 de maio:“Gente, não precisa (vaiar a Anitta). Vamos rezar por essas pessoas e que Deus abra a mente delas e que elas entendam. Que venha um dia, um dia só na vida, calce uma botina amarela, entre num curral cheio de b*sta para separar o gado, tirar um leite, passar peia num bezerro. E ver que a vaca não dá leite, você tem que ir lá tirar. O leite que você compra na caixinha não vem bonitinho da caixinha, alguém tirou”.
Zé Neto para em show em MS e crítica cantora
3 – Cuiabano na abertura do show de Gusttavo Lima em 21 de maio, já com o cantor no centro da polêmica:”A sua família é a sua riqueza. O teu sonho é a tua vitória, a tua conquista. E nós temos que defender, que acreditar. Porque na vida é Deus, pátria, família e liberdade, porr*. Liberdade para pensar, para agir, para conversar. Liberdade para estar na internet, liberdade de expressão, liberdade de conquista. E a gente tem que conquistar essa porr* porque o Brasil é nosso, porr*. É o Brasil do trabalho, da conquista. O que o sertanejo tem de melhor? Nós temos aquilo que o brasileiro gosta que é a simplicidade, que é o jeito de conversar, de tomar uma, levantar cedo dormir tarde, acordar, pedir bênção pro pai ou pra mãe. Isso é a verdade que a gente tem que acreditar. Porque aqui nunca vai ser o comunismo, e sim uma democracia”.
Locutor de Gusttavo Lima defende ‘Deus, pátria e família’
Palcos exaltados e redes pacifistas
Depois destes discursos em seus shows, tanto Zé Neto quanto Gusttavo Lima fizeram declarações mais amenas nas redes sociais.
Gusttavo Lima disse que estava “a ponto de jogar a toalha”, que “não compactua com dinheiro público” e que “é um cara que nem fala de política mais”.
Zé Neto disse: “Nunca a nossa intenção foi incitar o ódio. A gente se expressou de uma maneira porque quis mostrar o lado de quem vive do agro, de quem vive da roça. Estou atrás de paz”.
O g1 procurou Zé Neto e Gusttavo Lima para falar sobre o assunto, mas eles não responderam.

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Festival Global Citizen e Coldplay são confirmados para 2025 em Belém

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Festival foi confirmado por Helder Barbalho (MDB), e o show do Coldplay pelo ministro do turismo Celso Sabino, que disse que a banda se apresentará no estádio Mangueirão, o maior da capital paraense. Coldplay é confirmado em Belém.
Celso Tavares / G1
Belém deve receber em 2025 um show do Coldplay, ano que a cidade vai receber a 30ª Conferência das Partes (COP). A confirmação ocorreu neste final de semana em que o governador Helder Barbalho (MDB) está no festival beneficente Global Citizen, que, neste ano, ocorre em Nova York.
Segundo Helder, também em 2025, o próprio Global Citizen será realizado na capital paraense. O comunicado sobre o festival foi compartilhado pelo governador em seu perfil nas redes sociais.
“Ano que vem o festival será em Belém, destacando a nossa Amazônia para o mundo”, disse.
Também nas redes sociais, o ministro do turismo, Celso Sabino, afirmou que haverá show do Coldplay e que ele ocorrerá no estádio Mangueirão, o maior de Belém.
Ministro do turismo, Celso Sabino, confirma Coldplay em Belém e diz que show vai ocorrer no estádio Mangueirão.
Reprodução / Redes sociais
Largada para COP-30: show gratuito de Alok em Belém já tem data marcada e com direito a megaestrutura; confira
Governador Helder Barbalho e o DJ Alok, durante o festival Global Citizen. Alok fará um show gratuito em Belém, em novembro, marcando o início dos eventos da COP-30.
Reprodução/Redes sociais
Na noite desta sexta (27), o governador postou em suas redes sociais um vídeo no Central Park, onde ocorrem as apresentações, com a trilha de um dos hits do Coldplay.
“Escuta quem tá tocando aqui. Ano que vem será na Amazônia”, disse Helder Barbalho. No entanto, o governo do Pará não confirmou o show de Coldplay durante o festival em Nova York.
Em 2023, Helder também esteve presente no palco do evento, ao lado da secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, e da ministra Sônia Guajajara.
Festival Amazônia para Sempre
Em uma cerimônia realizada no último sábado (21), durante o Rock In Rio, Roberta Medina anunciou a criação do Festival Amazônia Para Sempre, em Belém.
O festival será realizado em setembro de 2025, em parceria com o Rock In Rio e o The Town. Na ocasião, foi dito que o evento teria uma atração internacional, mas nenhum nome foi confirmado.
Rock in Rio anuncia ação em prol da Amazônia
Segundo a organização, a apresentação acontecerá em palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para promover um encontro entre a música e a natureza.
De acordo com os organizadores, a festa será transmitida para todo o país, com um conteúdo especial que vai mostrar o espetáculo e a música local.
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Convite de Janja
Em visita ao Pará em junho de 2023, na presença do presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva usou as redes sociais para convidar a banda Coldplay para a COP. Até a publicação de Celso Sabino, nenhuma outra autoridade tinha confirmado a vinda da banda a Belém.
“Hi, Chris, tudo bem? Você lembra que a gente teve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, iria estar conosco”, disse.
Lula se encontra com Chris Martin, vocalista do Coldplay
Twitter/Reprodução
Em agosto daquele mesmo ano, uma equipe do Global Citzen visitou o estádio Mangueirão, em Belém. No estádio, a equipe do Global Citzen conheceu várias áreas do Mangueirão.
VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará
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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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