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Tatuagem no ‘tororó’: entenda riscos de tatuar ânus, vulva, pênis, olhos e boca

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Zé Neto criticou tatuagem que Anitta fez no ânus em discurso no qual falava sobre verbas públicas. Debate foi ampliado e acabou revelando que prefeituras bancam shows de sertanejos e outros. Mas e a saúde de quem faz tatuagens não convencionais? Entenda os riscos envolvidos. Lucas Maffei é o responsável pela tatuagem de Anitta
Reprodução/Instagram
A tatuagem no “tororó” feita pela cantora Anitta motivou polêmicas após ser criticada por um cantor sertanejo e, indiretamente, levou a investigação sobre a destinação de verba pública.
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Mas para além do debate que ela motivou, quais os riscos para a saúde envolvidos em tatuar o ânus, a vulva ou outras partes delicadas do corpo, como o pênis, a boca ou os olhos?
Veja em detalhes abaixo:
Tatuagem no ânus
Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que existem alguns fatores para que o ânus seja considerado uma área de risco para tatuagens. Um deles é que, por ser uma mucosa, ele não tem as mesmas proteções que o resto da nossa pele. Isso faz com que fique mais fácil contrair infecções por meio dele.
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“A nossa pele é protegida naturalmente por uma barreira cutânea – que é a presença da queratina, da epiderme. Nesse contexto, a gente vai imaginar uma área com mucosa – que é a região do ânus, uma área que não tem queratina – assim como uma glande, por exemplo, o introito vaginal, que é uma mucosa também. Todas são regiões que estão mais propícias a desenvolver infecções”, explica o dermatologista Emerson Lima, que atende em Recife.
Pelo fato de serem regiões mais sensíveis, se a pessoa tiver uma reação alérgica, por exemplo, a chance de que aquilo se torne algo mais grave é ainda maior, acrescenta o dermatologista.
“As pessoas tatuam a pele e podem desenvolver dermatite de contato pelo pigmento, alergias, uma cicatriz, queloide. Imagine isso numa região de ânus e vulva. Tudo isso passa a ser aumentado. É um risco maior, porque é uma região mais sensível”, afirma Emerson Lima.
Um outro ponto lembrado pelo dermatologista é a cicatrização. Para que ela aconteça, é preciso manter o local o mais limpo possível. E o fato de o ânus ser o local de saída das fezes complica esse processo.
“Para o processo de cicatrização acontecer, quanto mais limpo o meio, melhor. Imagine isso na região do ânus, que está descendo fezes em cima da tatuagem. Numa área que acabou de ser manipulada”, pontua Emerson Lima.
Além disso, o ânus tem, naturalmente, uma alta concentração de bactérias, e é considerado uma região “contaminada”.
Tatuagem na vulva e no pênis
No caso da vulva, os riscos também existem e não devem ser desprezados.
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“A vulva tem uma colonização de bactérias própria dela que, quando é quebrada, existem as infecções. Pode ter uma infecção fúngica, por exemplo, um corrimento vaginal. A partir do momento em que você manipula a vulva – que é uma região de pele fina, de mucosa, vai ter mais chance de desencadear uma inflamação de que em outra região como, por exemplo, o braço, a barriga, o dorso, porque a pele é mais espessa, tem uma proteção natural”, reforça Emerson Lima.
Um outro risco de tatuar o órgão é que, se a inflamação gerada naturalmente pela quebra dessa barreira for muito grande, existe a chance de que seja formada uma queloide no local, uma cicatriz elevada – atrapalhando futuras relações sexuais, por exemplo.
Já o pênis, por ser um tecido frouxo, tem muitas chances de inchar se sofrer algum trauma.
“Qualquer pancada no pênis, qualquer picada, inflamação, é acompanhada de muito inchaço, de muito edema, porque é um tecido frouxo, é uma pele mole – como é a pele de mucosa”, explica o dermatologista.
“Então, claro, a manipulação com agulha e pigmento vai ser acompanhada de mais inchaço, de mais reação inflamatória, naturalmente. E, se essa pessoa tiver uma sensibilidade aumentada, isso vai tomar proporções maiores ainda. Sem dúvida nenhuma, pigmentar uma área genital oferece mais risco do que tatuar uma outra região”, reforça Lima.
Assim com o o ânus, tanto o pênis quanto a vulva têm maior concentração das glândulas apócrinas de produção de suor. Essa transpiração também favorece a proliferação de bactérias.
“Não é à toa que é uma região que o cheiro é diferente do resto do corpo – tem mais chance de ter um odor vindo dessa região. E o que é o odor? É nada mais do que a proliferação de bactérias; o suor não tem cheiro”, lembra o médico.
Tatuagem nos olhos
Existem alguns riscos ligados a tatuar a “parte branca” (como é chamada a parte conjuntiva) do olho. Esse tipo de tatuagem é a que geralmente é feita em estúdios, com tatuadores, para fins estéticos – existem tatuagens oculares feitas por questões de saúde, mas essas são feitas por médicos, em consultório.
Tatuagem no olho e em todo o rosto
Mariane Rossi/G1
Um deles é o perigo potencial de a tinta usada ser tóxica, apontam especialistas ouvidos pelo g1.
“Precisa ser uma tinta de qualidade médica aprovada pela Anvisa. [Do contrário] você está botando dentro do seu corpo uma coisa que não é aprovada por ninguém”, pontua o médico oftalmologista Paulo Schor, diretor de inovação e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
“Preto ou colorido, tanto faz – é muito mais o grau de pureza e da qualidade dessa tinta. Se tiver elementos tóxicos, por exemplo, fenol, algum resquício de produto químico que é tóxico, ela vai causar inflamação”, pontua o médico.
O oftalmologista Emerson Castro, que atende em São Paulo, reforça os pontos e lembra que, para tatuar qualquer superfície, é preciso fazer microperfurações para que a tinta possa entrar.
“O olho é muito sensível a produtos químicos. Ao furar, ao fazer microperfurações, você expõe o olho a infecção, a dano químico da tinta. Você quebra essa barreira protetora do olho – e fica mais fácil que micro-organismos consigam entrar nas camadas internas”, observa.
Schor completa que, se a tinta estiver infectada, por exemplo, pode haver uma infecção ocular.
“E a infecção é a proliferação de micro-organismos na região ocular, que é uma região muito sensível – qualquer cicatriz afeta a visão”, lembra.
Castro relata, justamente o caso de um paciente que fez uma tatuagem no olho e sofreu uma endoftalmite, uma infecção no interior do olho. Ele acabou perdendo a visão.
“É como se fosse um pós-operatório. Como é desregulamentado, será que usam um colírio no pós-operatório? Que tipo de colírio? O tatuador é habilitado para prescrever colírio? É tudo ilegal. É imoral, até.Você se expõe a um risco desnecessário”, diz o médico.
Tatuagem na boca
A boca, assim como a vulva, o ânus e o pênis, também é uma região de mucosa – e com grande proliferação de bactérias. Por isso, tatuar a região também apresenta riscos.
“É uma cavidade muito colonizada por bactérias. É uma região muito contaminada – entram alimentos, esses alimentos degradam na cavidade oral, fica resíduo de alimento, esse resíduo favorece a proliferação de bactéria. É um meio muito colonizado por bactérias. Você imagine manipular agulha e o pigmento dentro de um meio desse – você vai estar inoculando bactérias dentro da pele”, aponta Lima.
Tatuador fala sobre a tatuagem polêmica que fez no “tororó” de Anitta

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Festival Global Citizen e Coldplay são confirmados para 2025 em Belém

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Festival foi confirmado por Helder Barbalho (MDB), e o show do Coldplay pelo ministro do turismo Celso Sabino, que disse que a banda se apresentará no estádio Mangueirão, o maior da capital paraense. Coldplay é confirmado em Belém.
Celso Tavares / G1
Belém deve receber em 2025 um show do Coldplay, ano que a cidade vai receber a 30ª Conferência das Partes (COP). A confirmação ocorreu neste final de semana em que o governador Helder Barbalho (MDB) está no festival beneficente Global Citizen, que, neste ano, ocorre em Nova York.
Segundo Helder, também em 2025, o próprio Global Citizen será realizado na capital paraense. O comunicado sobre o festival foi compartilhado pelo governador em seu perfil nas redes sociais.
“Ano que vem o festival será em Belém, destacando a nossa Amazônia para o mundo”, disse.
Também nas redes sociais, o ministro do turismo, Celso Sabino, afirmou que haverá show do Coldplay e que ele ocorrerá no estádio Mangueirão, o maior de Belém.
Ministro do turismo, Celso Sabino, confirma Coldplay em Belém e diz que show vai ocorrer no estádio Mangueirão.
Reprodução / Redes sociais
Largada para COP-30: show gratuito de Alok em Belém já tem data marcada e com direito a megaestrutura; confira
Governador Helder Barbalho e o DJ Alok, durante o festival Global Citizen. Alok fará um show gratuito em Belém, em novembro, marcando o início dos eventos da COP-30.
Reprodução/Redes sociais
Na noite desta sexta (27), o governador postou em suas redes sociais um vídeo no Central Park, onde ocorrem as apresentações, com a trilha de um dos hits do Coldplay.
“Escuta quem tá tocando aqui. Ano que vem será na Amazônia”, disse Helder Barbalho. No entanto, o governo do Pará não confirmou o show de Coldplay durante o festival em Nova York.
Em 2023, Helder também esteve presente no palco do evento, ao lado da secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, e da ministra Sônia Guajajara.
Festival Amazônia para Sempre
Em uma cerimônia realizada no último sábado (21), durante o Rock In Rio, Roberta Medina anunciou a criação do Festival Amazônia Para Sempre, em Belém.
O festival será realizado em setembro de 2025, em parceria com o Rock In Rio e o The Town. Na ocasião, foi dito que o evento teria uma atração internacional, mas nenhum nome foi confirmado.
Rock in Rio anuncia ação em prol da Amazônia
Segundo a organização, a apresentação acontecerá em palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para promover um encontro entre a música e a natureza.
De acordo com os organizadores, a festa será transmitida para todo o país, com um conteúdo especial que vai mostrar o espetáculo e a música local.
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Convite de Janja
Em visita ao Pará em junho de 2023, na presença do presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva usou as redes sociais para convidar a banda Coldplay para a COP. Até a publicação de Celso Sabino, nenhuma outra autoridade tinha confirmado a vinda da banda a Belém.
“Hi, Chris, tudo bem? Você lembra que a gente teve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, iria estar conosco”, disse.
Lula se encontra com Chris Martin, vocalista do Coldplay
Twitter/Reprodução
Em agosto daquele mesmo ano, uma equipe do Global Citzen visitou o estádio Mangueirão, em Belém. No estádio, a equipe do Global Citzen conheceu várias áreas do Mangueirão.
VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará
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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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