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Festas e Rodeios

Paulo Diniz morre aos 82 anos com obra marcada por canções do biênio 1970-1971

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Compositor pernambucano deixa, em parceria com Odibar Moreira da Silva, músicas como ‘Pingos de amor’, ‘Quero voltar pra Bahia’ e ‘Um chopp pra distrair’ em discografia que transitou entre o samba e o soul. ♪ OBITUÁRIO – É inevitável e natural que todas as manchetes sobre a morte de Paulo Lira de Oliveira (24 de janeiro de 1940 – 22 de junho de 2022) – o cantor e compositor pernambucano imortalizado com o nome artístico de Paulo Diniz na história da música brasileira – destaquem o fato de ele ter sido o autor da canção Pingos de amor. Aliás, um dos dois autores, pois Pingos de amor é parceria de Diniz com o compositor baiano Odibar Moreira da Silva, já falecido.
Lançada em 1971, em gravação do próprio autor, Pingos de amor é mesmo a música mais conhecida de Diniz. Até porque a aliciante canção foi revitalizada pelo grupo Kid Abelha em disco editado no ano de 2000. E, de todo modo, o repertório mais expressivo de Diniz foi mesmo apresentado em discos editados entre 1970 e 1971, período do auge artístico desse cantor e compositor que morreu na manhã de hoje, aos 82 anos, no Recife (PE), de causas naturais.
Nascido em Pesqueira (PE), cidade encrustada no agreste de Pernambuco, Paulo Diniz migrou em 1964 para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde, dois anos depois, fez relativo sucesso com a gravação da música O chorão (Edson Mello e Luiz Keller, 1966). Era a onda da Jovem Guarda, do iê-iê-iê e da Pilantragem – o que fez com que o álbum de estreia do artista, Brasil, brasa, braseiro (1967), seguisse nessa linha.
Paulo Diniz (1940 – 2022) é lembrado por canções dos anos 1970
Reprodução
Foi quando ficou entre o samba, o soul e a canção pop de amor que Diniz começou a se encontrar na música brasileira a partir do segundo álbum, Quero voltar pra Bahia, editado em 1970. O samba que batizou o disco, de título alusivo ao fato de Caetano Veloso estar exilado em Londres com vontade de voltar para o Brasil, tocou bem nas rádios e impulsionou o álbum, influenciado pela onda hippie e psicodélica em músicas como Ponha um arco-íris na sua moringa.
Tanto Quero voltar pra Bahia quanto Ponha um arco-íris na sua moringa e o samba-canção Um chopp pra distrair (outra música que sobressaiu na safra do compositor na época) eram parcerias de Paulo Diniz com Odibar. Como já mencionado, a parceria rendeu no ano seguinte o sucesso Pingos de amor, hit do terceiro álbum do artista, Paulo Diniz (1971).
No rastro de Pingos de amor, Diniz lançou outros cinco álbuns – E agora, José? (1972), Lugar comum (1973), Paulo Diniz (1974), Estradas (1976) e É marca ferrada (1978) – pela gravadora Odeon sem jamais reeditar o sucesso popular alcançado no binômio 1970-1971.
Seguiram-se dois álbuns, Canção do exílio (1984) e Pegou de jeito (1985), lançados por outros selos nos anos 1980, década em que Diniz, já morando no Recife (PE), enfrentou problemas de saúde que o tiraram de cena por anos. Fato que contribuiu para que o artista ficasse para sempre associado aos sucesso obtido no biênio 1970-1971.

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21 kg de penas e esquisitice: você precisa conhecer Pesto, o bebê pinguim gigante

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Com apenas 9 meses, ave de 90 centímetros conquistou a internet com o seu jeito atrapalhado. Bebê pinguim de 9 meses e 21 kg é o novo ídolo da internet
O bebê pinguim Pesto é a prova que faltava para mostrar que estamos atravessando uma onda de fofura animalesca.
Assim como Moo Deng, a pequenina hipopótamo pigmeu que deixou a internet caída às suas patas, Pesto ganhou uma legião de adoradores na internet.
Levantamento do Google aponta que, na última semana, a busca pelo termo “Pesto Pinguim” superou em mais de 100% a procura pelo termo “Pesto Pasta”; o popular molho da culinária italiana foi a inspiração o nome do animalzinho.
O que chama atenção dos cuidadores e dos fãs é o grande tamanho da ave que, mesmo tendo apenas 9 meses de idade, possui 21 quilos e 90 centímetros de altura.
Além disso, Pesto conserva uma plumagem exuberante, própria de pinguins recém-nascidos e que o faz se destacar rapidamente entre os demais.
🐧 Muitos reconhecem os pinguins adultos por suas penas pretas e brancas, já os pinguins-rei nascem com plumagem marrom. Assim que aprendem a nadar, eles iniciam a troca dessas penas em um processo conhecido como muda.
Em suma, Pesto é um bebezão com um andar atabalhoado, e um grande apetite por peixes. Segundo suas cuidadoras, o pinguim-rei come nada menos do que 25 peixes por dia.
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Chá de revelação e aulas de mergulho
Mas todo esse sucesso não veio de imediato. A vida de celebridade digital começou no início de setembro, quando os cuidadores de Pesto fizeram uma chá de revelação de gênero. O animal está visível para o público do Sea Life Aquarium (Melbourne, Austrália) desde abril.
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Como não é possível aos humanos identificar o sexo dos pinguins ao olho nu, a identificação do gênero da pequena ave ocorreu com o auxílio de um teste sanguíneo.
O próximo grande passo para o pinguim é aprender a nadar, o que deve ocorrer muito em breve. Para isso, o bebê contará com o empurrãozinho dos pinguins mais velhos que o tutelam, Tango e Hudson.
Nesse momento, Pesto trocará sua plumagem marrom escuro para o preto e branco convencional — um rito de passagem para a vida adulta.
Assim como Pesto, a maioria dos 60 pinguins do Sea Life Aquarium possuem nomes relacionados a alimentos, como Pudim, Whopper e Lamingtons.
Pinguim Pesto, com 21kg aos 9 meses.
SEA LIFE Melbourne/Divulgação

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Caetano Veloso e Maria Bethânia afagam o público paraense com canto de hit de Joelma em show em Belém

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“Eu vou tomar um tacacá / Dançar, curtir, ficar de boa / Pois quando chego no Pará / Me sinto bem, o tempo voa”
♫ COMENTÁRIO
♩ Ninguém imaginou que os versos de Voando pro Pará (Chrystian Lima, Isac Maraial, Nilk Oliveira e Valter Serraria, 2015) – música lançada pela cantora paraense Joelma há nove anos e revitalizada em 2023 – um dia fossem cantados por Caetano Veloso e Maria Bethânia. Juntos. No Pará.
Pois o improvável aconteceu na noite de ontem, 28 de setembro. Na passagem do show da turnê Caetano & Bethânia por Belém (PA), em apresentação no estádio popularmente conhecido como Mangueirão, os irmãos afagaram o público paraense com o canto de Voando pro Pará, música que exalta o estado do norte do Brasil.
Foi a primeira surpresa na estrada de um roteiro que, até então, tinha permanecido imutável desde a estreia nacional da turnê em 3 de agosto na cidade do Rio de Janeiro (RJ). E, verdade seja dita, a homenagem aos paraenses resultou simpática, vibrante, a julgar por vídeo postado no Instagram pelo perfil Caetano Veloso é foda.
Resta saber se os irmãos vão seguir com a tradição de homenagear públicos locais quando o show da turnê Caetano & Bethânia chegar em cidades como Recife (PE), Brasília (DF), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) – como fez Marisa Monte ao longo da turnê Portas (2022 / 2023) – ou se o canto de Voando pro Pará será somente um (oportuno) ponto fora da curva na rota da turnê.

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Festival Global Citizen e Coldplay são confirmados para 2025 em Belém

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Festival foi confirmado por Helder Barbalho (MDB), e o show do Coldplay pelo ministro do turismo Celso Sabino, que disse que a banda se apresentará no estádio Mangueirão, o maior da capital paraense. Coldplay é confirmado em Belém.
Celso Tavares / G1
Belém deve receber em 2025 um show do Coldplay, ano que a cidade vai receber a 30ª Conferência das Partes (COP). A confirmação ocorreu neste final de semana em que o governador Helder Barbalho (MDB) está no festival beneficente Global Citizen, que, neste ano, ocorre em Nova York.
Segundo Helder, também em 2025, o próprio Global Citizen será realizado na capital paraense. O comunicado sobre o festival foi compartilhado pelo governador em seu perfil nas redes sociais.
“Ano que vem o festival será em Belém, destacando a nossa Amazônia para o mundo”, disse.
Também nas redes sociais, o ministro do turismo, Celso Sabino, afirmou que haverá show do Coldplay e que ele ocorrerá no estádio Mangueirão, o maior de Belém.
Ministro do turismo, Celso Sabino, confirma Coldplay em Belém e diz que show vai ocorrer no estádio Mangueirão.
Reprodução / Redes sociais
Largada para COP-30: show gratuito de Alok em Belém já tem data marcada e com direito a megaestrutura; confira
Governador Helder Barbalho e o DJ Alok, durante o festival Global Citizen. Alok fará um show gratuito em Belém, em novembro, marcando o início dos eventos da COP-30.
Reprodução/Redes sociais
Na noite desta sexta (27), o governador postou em suas redes sociais um vídeo no Central Park, onde ocorrem as apresentações, com a trilha de um dos hits do Coldplay.
“Escuta quem tá tocando aqui. Ano que vem será na Amazônia”, disse Helder Barbalho. No entanto, o governo do Pará não confirmou o show de Coldplay durante o festival em Nova York.
Em 2023, Helder também esteve presente no palco do evento, ao lado da secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, e da ministra Sônia Guajajara.
Festival Amazônia para Sempre
Em uma cerimônia realizada no último sábado (21), durante o Rock In Rio, Roberta Medina anunciou a criação do Festival Amazônia Para Sempre, em Belém.
O festival será realizado em setembro de 2025, em parceria com o Rock In Rio e o The Town. Na ocasião, foi dito que o evento teria uma atração internacional, mas nenhum nome foi confirmado.
Rock in Rio anuncia ação em prol da Amazônia
Segundo a organização, a apresentação acontecerá em palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para promover um encontro entre a música e a natureza.
De acordo com os organizadores, a festa será transmitida para todo o país, com um conteúdo especial que vai mostrar o espetáculo e a música local.
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Convite de Janja
Em visita ao Pará em junho de 2023, na presença do presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva usou as redes sociais para convidar a banda Coldplay para a COP. Até a publicação de Celso Sabino, nenhuma outra autoridade tinha confirmado a vinda da banda a Belém.
“Hi, Chris, tudo bem? Você lembra que a gente teve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, iria estar conosco”, disse.
Lula se encontra com Chris Martin, vocalista do Coldplay
Twitter/Reprodução
Em agosto daquele mesmo ano, uma equipe do Global Citzen visitou o estádio Mangueirão, em Belém. No estádio, a equipe do Global Citzen conheceu várias áreas do Mangueirão.
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