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Festas e Rodeios

Como Elvis Presley do filme biográfico se compara ao cantor da vida real

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Há um complexo debate envolvendo a vida do ‘rei do rock’, direitos civis e apropriação cultural. Austin Butler interpreta Elvis, do cineasta australiano Baz Luhrmann
Hugh Stewart/Warner Bros Entertainment INC/BBC
O recém-lançado filme Elvis, do cineasta australiano Baz Luhrmann, é um retrato sobre a vida e a época de Elvis Presley, feito com todos os intensos movimentos de câmera que se esperaria do aclamado diretor de “Romeu + Julieta” e “Moulin Rouge – Amor em Vermelho”.
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A história é narrada a partir da perspectiva do empresário de Elvis, o “coronel” Tom Parker, interpretado por Tom Hanks. Parker é retratado como um narrador não confiável, que ajudou Elvis a sair de um contexto de pobreza para se tornar o “rei do rock”.
O Parker interpretado por Hanks é um empresário experiente que, ao lado de Sam Phillips (Josh McConville) da Sun Records, vê em Elvis um músico que pode levar o rock, um som que se desenvolvia em clubes underground negros, para o mainstream americano.
Aviso: este artigo contém linguagem que alguns leitores podem considerar ofensiva.
Luhrmann mostra como Elvis transformou músicas — incluindo “Hound Dog”, inicialmente interpretada por Big Mama Thornton, e o clássico de blues de Arthur “Big Boy” Crudup, “That’s All Right” — em sucessos nas paradas da Billboard. Elvis era conhecido como um cantor branco que “soava como negro”.
Os críticos da época diziam que ele pegou emprestada algumas de suas técnicas infames de performance de músicos negros; seus quadris giratórios viraram assunto no país, rendendo a ele o apelido “Elvis, the Pelvis” (“Elvis, a pélvis”).
No filme ‘Elvis’, Austin Butler dá vida a Presley, e Tom Hanks interpreta seu empresário, ‘coronel’ Parker
Alamy/BBC
Austin Butler imita Presley de forma fantástica, em uma performance que provavelmente tornará o ator um nome conhecido.
O filme retrata a ascensão meteórica do cantor e mostra Parker pegando metade de seus ganhos e sendo rápido em evitar possíveis problemas.
Quando há um furor em relação ao rebolado de Presley, ele convence o músico a criar um estilo de apresentação mais familiar.
As frustrações de Presley são saciadas por seu saldo bancário, mesmo quando ele notoriamente ganha peso, e seu brilho começa a desvanecer.
O filme biográfico se esquiva de aprofundar o relacionamento de Elvis com Priscilla Presley, concentrando-se em sua carreira e, curiosamente, seu relacionamento com a comunidade negra.
Elvis nasceu pobre e cresceu no bairro majoritariamente negro de Tupelo, no Estado americano do Mississippi.
Ele cresceu cercado de negros e, quando se mudou para Memphis, no Estado do Tennessee, era tão fã de black music que fazia covers das músicas que ouvia.
Era amigo do cantor e compositor de blues BB King, interpretado no filme por Kelvin Harrison Jr.
Dentro deste cenário, o filme alega que Elvis foi fundamental para ajudar os negros a obter direitos iguais nos EUA. Faz isso por meio da narração de Parker, que atua como porta-voz de uma ideia formulada por Michael T Bertrand no livro “Race, Rock and Elvis”.
Bertrand argumenta que, cantando músicas até então atribuídas a músicos negros, Elvis ajudou os sulistas brancos a repensar sua atitude em relação à raça, levando a um ímpeto ignorado (bem, pelo menos até o filme de Luhrmann) dos brancos apoiarem o movimento pelos direitos civis.
Amizade de Presley com BB King, interpretado por Kelvin Harrison, aparece no filme
Kane Skennar/Warner Bros Entertainment INC/BBC
“Elvis representou uma geração que surgiu em um momento em que havia muitas mudanças acontecendo no sul”, disse Bertrand, que também é professor de história na Universidade do Estado do Tennessee, à BBC Culture.
“Uma das mudanças tinha a ver com a evolução da programação negra de rádio, e no final da década de 1940, adolescentes como Elvis estavam sintonizados, [o que deu a eles] um tipo diferente de perspectiva sobre raça dentro de uma sociedade segregada. À medida que vai ficando mais velho, Elvis tem um apreço pela cultura afro-americana, e foi atraído pela música negra de uma forma que seus avós não seriam. À medida que se tornou popular, Elvis mostrou que era ‘ok’ [para os brancos] apreciar a cultura negra.”
“Elvis e seus colegas do sul são os primeiros garotos brancos a consumir rhythm and blues. Isso é um avanço, e houve enormes ramificações disso”, acrescenta o autor.
Na opinião dele, o rock e Elvis “introduziram um público e um grupo maior de pessoas a uma cultura que estava por trás do véu da segregação. Abriu a sociedade de uma maneira positiva”.
A contribuição de Elvis foi feita por meio de suas ações, e não por meio de qualquer grande declaração pública, acredita Bertrand.
“Não acho que Elvis era político no sentido de que iria em passeatas e coisas assim. Estes músicos estavam preocupados com suas carreiras primeiro, e não faziam declarações políticas. Fizeram suas declarações com sua escolha de música. No contexto da segregação em que viviam, esta foi uma declaração importante. Nos anos 1950, muitos artistas de rhythm and blues disseram que estavam felizes por Elvis ter aberto as portas porque a música se tornou acessível. A questão era que, por ser branco, ele tinha acesso a casas de shows que alguns de seus colegas e contemporâneos não tinham.”
Mas, do mesmo modo, outros críticos veem Elvis como uma figura problemática em relação à raça, alegando que ele se apropriou da música negra — e alguns chegam a afirmar que ele é racista.
Um comentário infame e contundente sobre Elvis em relação à raça pode ser encontrado na letra de “Fight the Power”, do grupo Public Enemy, música escrita para o influente filme de Spike Lee “Faça a Coisa Certa”, em 1989.
Muitos críticos acusam Elvis de ter se apropriado da música negra
Michael Ochs Archives/Getty Image/BBC
Um trecho da letra pode ser traduzido assim: “Elvis foi um herói para a maioria, mas ele nunca significou merda nenhuma para mim. Um verdadeiro racista aquele otário, simples assim.”
Foi uma declaração chocante para muitos. Reza a lenda que Elvis inventou o rock e mudou a alma da música moderna. Mas aqui estava Chuck D, do Public Enemy, um popular músico e letrista negro, se manifestando contra Elvis.
Desde então, Chuck D foi convidado a justificar a letra em várias ocasiões, e baixou um pouco o tom.
No entanto, ele argumenta que a posição exaltada de Elvis se deu às custas dos músicos negros, que consequentemente não receberam o que mereciam.
No documentário de 2017 de Eugene Jarecki, “The King”, o letrista do Public Enemy afirma:
“Sam Philips era um empresário. Ele tentou vender estes discos com negros e não conseguiu. Ele encontrou alguém para vender um som negro para rostos brancos, ele sabia o que vender para os EUA. Isso não é um problema. A cultura deve ser compartilhada. O que me deixa ofendido é que Elvis não era mais rei do que Little Richard, Bo Diddley e Chuck Berry. Então, quem o está consagrando rei?”
Para alguns, isso faz de Elvis o rei da apropriação. O artigo de Helen Kalowole no jornal britânico The Guardian, “He Wasn’t my King”, argumenta que a brancura de Presley permitiu que ele ficasse famoso e rico cantando músicas que não eram ouvidas quando emanadas dos negros que as originaram.
Como diz Michael Bertrand:
“A coisa da apropriação vai ser uma discussão que acompanha [Elvis]. A indústria da música era extremamente discriminatória. Eles entendiam que havia adolescentes brancos e negros ouvindo rhythm and blues, e eles estavam procurando um rosto branco para atrair um público mais amplo, e foi Presley. Acho que a indústria estava numa onda de apropriação, e Elvis de apreciação. Quando Elvis entrou em um estúdio de gravação, ele não escrevia suas próprias músicas, ele basicamente queria gravar tudo no rádio que ele gostava.”
“O problema é que a indústria da música fez dele a única figura do rock. Elvis não pensava assim, ele apreciava músicos negros. Encontro muitas pessoas que gostam de Elvis, mas têm problemas com a forma como ele foi exaltado, quando músicos como Fats Domino, Little Richard e Chuck Berry fizeram grandes contribuições.”
Elvis, retratado aqui com os pais em 1937, cresceu em bairro majoritariamente negro em Tupelo, no Mississipp
Getty Image/BBC
Chuck D sugere que o racismo mencionado em seu rap está em outro lugar, no racismo sistêmico da indústria da música, e que a cultura negra é continuamente repaginada e vendida ao público de uma forma que esconde suas raízes negras.
“Fui convencido de que Elvis era outro explorador da cultura negra para ganhos comerciais brancos por Chuck D”, disse o musicólogo Neil Kulkarni, autor de “The Periodic Table of Hip Hop”, à BBC Culture.
“Aquela frase me fez pensar muito sobre apropriação cultural. Muito da história do pop é a história da inovação negra sendo roubada pelo negócio da música branca, clareada e empacotada, e vendida para o público branco. Isso é verdade até hoje. Se Elvis era um racista ou um herói dos direitos civis, acho que a verdade deve estar no meio”.
Rompendo barreiras
O jornalista e apresentador Jonathan Wingate visitou Tupelo — onde Elvis passou os primeiros anos de sua vida — para um programa da BBC Radio 5 Live.
“Conversei com muitas pessoas, e uma delas era Sam Bell, seu melhor amigo até deixar Tupelo, que me disse que Elvis não era racista.”
No filme, Shonka Dukureh interpreta Big Mama Thornton, que cantou pela primeira vez a música ‘Hound Dog’ — posteriormente um sucesso na voz de Presley
Kane Skennar/Warner Bros Entertainment INC/BBC
“As crianças brancas podiam brincar com as crianças negras quando eram pequenas”, diz o jornalista musical Phil Sutcliffe à BBC Culture.
“Mas depois, por convenção e imposição dos pais, quando chegavam a uma certa idade, não tinham permissão para se misturar. Esse é o ponto em que Elvis se tornou notável porque, naquele momento, ele não ergueu a barreira que a convenção ditava.”
Conforme Wingate disse à BBC Culture: “Acho que tudo se resume à percepção, e a percepção cultural agora é muito diferente do que era quando Elvis apareceu pela primeira vez sob os holofotes. Seu relacionamento com a música afro-americana é complexo.”
Filme não se aprofunda no relacionamento de Elvis com Priscilla Presley, se concentrando em sua carreira
Hulton Archive/Getty Images/BBC
“Quando ele apareceu pela primeira vez nas ondas do rádio, foi ao mesmo tempo em que todas as campanhas contra a segregação racial no sul dos Estados Unidos estavam explodindo em todos os lugares. Elvis não poderia ter existido sem o blues, o rhythm and blues e a música gospel. Mas se você chama isso de apropriação cultural — ou acredita que apenas teve uma influência inabalável no estilo de Elvis — está em debate. Diria apenas que ele tinha um gosto impecável.”
Wingate consegue entender por que o filme enaltece o papel de Elvis no movimento dos direitos civis, mesmo que ele próprio não fizesse isso com tanta ousadia.
“Grande parte dos EUA era segregado na época, e você se pergunta o quanto essa música teria sido palatável para o mainstream dos EUA naquele momento. Elvis de alguma forma fez as coisas ficarem bem. Eu diria que Elvis abriu as portas para muitos desses artistas.”
Wingate sente que Elvis fez o máximo que era possível para ele na época.
“Não acho que seja uma surpresa que ele não tenha se manifestado”, diz ele.
“Meu palpite é que ele não tinha consciência política… Pessoas como Tom Parker não o deixariam fazer isso, pois seria visto como subversivo demais.”
“Quando ensino meus alunos”, conta Kulkarni, “mostro a eles dois vídeos, Little Richard cantando Tutti Frutti e Pat Boone cantando a mesma música. Boone é sua típica versão anódina, e é aquela velha história da inovação negra sendo marginalizada e reembalada. Elvis é algo com mais nuances. A indústria é sempre racista, mas os artistas em si, isso é mais complexo.”
Le Gendre e Sutcliffe creem que ter impacto não é suficiente para ser exaltado como herói dos direitos civis.
“Não acredito nisso”, diz Le Gendre.
“Acho que se você realmente quer contribuir para os direitos civis, você deve entrar na linha de frente e marchar. Isso é o que estava acontecendo e era necessário na época”.
“Ele deu algum apoio anonimamente”, diz Kulkarni.
“Isso é ótimo. É uma pena que uma figura tão grandiosa não possa ter apoiado mais.”
“Tenho dúvidas sobre seu papel no movimento pelos direitos civis. A indústria tem uma longa história de encontrar rostos brancos para reembalar rostos negros para o mainstream, o que acontece ainda hoje. O uso da música negra com rosto branco é apenas como o comércio funciona”, argumenta Le Gendre.
“É concebida para que as pessoas se divirtam, gastem dinheiro, dancem. Depois vão para casa. Não vão a passeatas ou tentam mudar os EUA.”
Cantor e compositor Brook Benton e Presley, nos bastidores do Goodwill Revue, da rádio WDIA, em 1957
Getty Image/BBC
Isso não quer dizer que Presley não fez nada — ele mostrou apoio a artistas e causas negras.
Ele participou, por exemplo, do Goodwill Revue de 1956 em Memphis, o concerto beneficente anual da estação de rádio WDIA para ajudar as crianças carentes da cidade.
Entre as atrações, todas negras, estavam nomes como BB King e outras grandes estrelas da época.
Embora o contrato de gravação de Presley não permitisse que ele se apresentasse, ele apoiou dos bastidores.
E quando convidado ao palco, saudou a multidão histérica com seu rebolado frenético.
Para BB King, a presença de Elvis no espetáculo disse tudo: “Acredito que ele estava mostrando suas raízes. E ele parecia orgulhoso dessas raízes”, afirmou.
É claro que sempre há várias perspectivas sobre a vida de uma figura lendária, e o filme de Baz Luhrmann é apenas uma interpretação.
E cada um de nós tem sua própria percepção sobre Elvis, do homem, da sua música e do que ele defendeu — ou não.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.
– Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/vert-cul-62009442

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Cantor e compositor Kris Kristofferson morre aos 88 anos

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O ator e cantor recebeu prêmios como Grammy e o Globo de Ouro ao longo da carreira. Kris Kristofferson morreu em sua casa neste sábado (28).
Chris Delmas / AFP
Kris Tofferson, um dos cantores e compositores americanos mais influentes do country com obras como “Me and Bobby McGee”, morreu no sábado aos 88 anos, de acordo com um comunicado da família.
O artista sofria de perda de memória desde os 70 anos. Um porta-voz da família disse em uma declaração que Kris Tofferson morreu pacificamente em sua casa em Maui, no Havaí, cercado pela família.
A causa da morte não foi divulgada. Kris foi um homem renascentista – um atleta com sensibilidade de poeta, um ex-oficial do Exército e piloto de helicóptero, um bolsista Rhodes que aceitou um emprego como zelador no que acabou sendo uma brilhante mudança de carreira.
Tofferson se estabeleceu no mundo da música como compositor na capital da música country, escrevendo sucessos como o vencedor do Grammy “Help Me Make It Through the Night”, “For the Good Times” e o melancólico hit número 1 da ex-namorada Janis Joplin, “Me and Bobby McGee”.
No início da década de 1970, ele se tornou conhecido como um artista estrondoso e pouco refinado, além de um ator requisitado, principalmente ao lado de Barbra Streisand em “Nasce uma Estrela”, um dos filmes mais populares de 1976.
O artista nasceu em Brownsville, Texas, em 22 de junho de 1936, e se mudou com frequência porque o pai era general da Força Aérea. Depois de se formar no Pomona College, na Califórnia, onde jogou futebol americano e rúgbi, Kris tofferson frequentou a Universidade de Oxford com uma bolsa Rhodes e então cumpriu a tradição da família ao se juntar ao Exército.
Ele passou pela elite Ranger School do Exército, aprendeu a pilotar helicópteros e chegou ao posto de capitão. Em 1965, Kris Tofferson recebeu uma oferta para lecionar inglês — ele ficou encantado com as obras do poeta William Blake — na Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York, mas ele recusou para ir para Nashville.
Kris tofferson se tornou zelador no estúdio da Columbia Records, porque isso lhe daria uma chance de oferecer suas músicas para as grandes estrelas que gravavam lá. Ele também trabalhou como piloto de helicóptero transportando trabalhadores entre campos de petróleo e plataformas de perfuração.
Durante esse tempo, Kris Tofferson escreveu algumas de suas canções mais memoráveis, incluindo “Help Me Make It Through the Night”, que ele disse ter escrito no topo de uma plataforma de petróleo.
“NÃO HÁ NADA A PERDER”
As melhores músicas de Kris tofferson eram cheias de buscadores, perdulários e almas quebradas tentando encontrar amor, redenção ou alívio da ressaca que a vida lhes dera. O narrador de coração partido de “Bobby McGee”, uma música que Kris tofferson disse ter sido inspirada no filme “La Strada”, de Federico Fellini, resumiu com o verso “A liberdade é apenas outra palavra para nada a perder”.
” Kris trouxe (a música country) da idade das trevas até os dias atuais, tornou-a aceitável e trouxe ótimas letras – quero dizer, as melhores letras possíveis”, disse Willie Nelson, um dos primeiros modelos de Kris Tofferson, ao “60 Minutes” da CBS em uma entrevista de 1999. “Simples, mas profundo.”
Kris Tofferson gravou quatro álbuns com Rita Coolidge, a segunda de suas três esposas, na década de 1970 e se juntou a Nelson, Cash e Waylon Jennings no supergrupo de música country Highwaymen nas décadas de 1980 e 1990.
A aparência robusta e atraente de Kris Tofferson o levou a papéis em filmes como “Cisco Pike”, “Pat Garrett & Billy the Kid”, “O Marinheiro que Perdeu a Graça do Mar”, “Comboio”, “A Porta do Paraíso”, “Estrela Solitária” e “Blade”.
Kris tofferson começou a sofrer perda de memória debilitante em meados dos seus 70 anos e suas performances sofreram por isso. Os médicos disseram a ele que parecia ser o início da doença de Alzheimer ou demência, possivelmente causada por golpes na cabeça enquanto lutava boxe e jogava futebol e rúgbi em sua juventude.
Mas em 2016, sua esposa, Lisa, disse à revista Rolling Stone que Kris Tofferson havia sido diagnosticado com doença de Lyme, que pode causar problemas de memória, e que após o tratamento e a interrupção da medicação para Alzheimer, sua memória começou a retornar parcialmente.
Kris tofferson continuou ativo com uma turnê em 2016, que incluiu apresentações na Europa. Naquele ano, ele também comemorou seu 80º aniversário lançando “The Cedar Creek Sessions”, um álbum com versões ao vivo de suas músicas mais conhecidas.
Kris tofferson e sua terceira esposa, Lisa, com quem se casou em 1983, viviam em uma ilha havaiana de Maui por mais de 30 anos. Ele teve oito filhos.

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Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém: ‘muito orgulho de começar aqui’, diz

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Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus foi onde a paraense começou na música. Artista é destaque internacional, possui um Grammy Latino e já teve a música reconhecida como patrimônio cultural. Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém
Reprodução/Redes Sociais
A cantora Gaby Amarantos compartilhou nas redes sociais neste domingo (29) um momento especial de “volta ao passado” durante visita a comunidade onde iniciou a carreira, no bairro do Jurunas, em Belém, no Pará.
A artista deu os primeiros passos rumo a fama quando participava do coral da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus.
O local também carrega a história de amor dos pais de Gaby que se conheceram e começaram a namorar na escola que integra a igreja.
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O retorno contou com um show mega animado e com a participação de moradores e fãs da conterrânea paraense. A artista apresentou hits autorais que são sucesso e o público cantou junto.
“De volta as raízes, queria muito vir aqui e agradecer. Eu tenho muito orgulho de ter começado aqui nessa igreja, vivi grandes momentos da minha trajetória e poder voltar pra receber todo esse carinho faz tudo sempre valer a pena. Sou Jurunense com muito orgulho!”, disse em apresentação na Paróquia.
Veja um trecho da apresentação:
Gaby Amarantos volta ao passado e canta em comunidade onde pais se conheceram em Belém
Nas redes sociais, a cantora disse que o local é muito especial, pois foi onde realizou a primeira eucaristia e também foi batizada.
Gaby vem conquistando cada vez mais público e tendo seu trabalho reconhecido mundialmente. Em 2023, venceu o Grammy Latino de 2023 na categoria de ‘Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa.
E neste ano, teve sua obra reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará, aprovada pela Assembleia Legislativa do Pará
Viu isso?
Embaixadora de evento do Rock in Rio na Amazônia, Gaby Amarantos diz que ‘vão entender porquê devemos cuidar do maior bioma do mundo’
Diziam que o tecnomelody era música de bandido’, desabafa Gaby Amarantos ao ganhar título de Patrimônio Cultural do Pará
Sempre volta as raízes
No aniversário de 45 anos, celebrado em agosto de 2024, Gaby também comemorou na cidade onde nasceu com uma grande festa, na beira de um rio, em Belém.
“Xarque da Gaby” festa expõe looks icônicos e referência à flor tropical da Amazônia
Reprodução/Redes Sociais
Batizada de “Xarque da Gaby”, a festa contou com agito da aparelhagem Crocodilo, festa onde por muitos anos foi palco dos próprios shows da artista.
Além da participação de diversos artistas da cena musical do Norte do país, como comediantes, músicos, cantoras e influencers de Santarém, Manaus, Amapá e Belém.
Destaque do Pará
Uma das maiores representantes do tecnobrega, a cantora é considerada a percursora do ritmo e levou ao Brasil e ao mundo a música que mistura beats eletrônicos, riffs de guitarra e muita composição regional.
Durante toda sua carreira, Gaby Amarantos se tornou um dos maiores ícones fashions do país pela ousadia e inventividade de seus looks.
Exemplos que se tornaram símbolos dessa moda cabocla-futurista são as roupas de led, figurino de disco voador, adereço de cabeça que reproduz o rosto de Gaby, e o vestido de samaumeira usado por ela na cerimônia do Grammy Latino. Além disso, sua postura empoderada também sempre foi destaque.
Gaby Amarantos em look “Nave Mãe” para Festa da Vogue
Rodolfo Magalhães
A artista ficou conhecida nacionalmente após lançar a música “Hoje Eu Tô Solteira”, uma versão de “Single Ladies”, da cantora americana Beyoncé.
O sucesso da música rendeu à Gaby a alcunha de “Beyoncé do Pará”, e em 2012, ela lançou seu primeiro disco solo, “Treme”, com hits como “Ex Mai Love” e “Xirley”.
Gaby Amarantos vence Grammy Latino 2023
Reprodução/Redes Sociais
Como apresentadora, Gaby foi destaque na TV como técnica do programa The Voice Kids, na TV Globo e integrou o time de apresentadoras do Saia Justa, no canal GNT. Como atriz, recentemente atuou no elenco da novela “Além da Ilusão”, da TV Globo.
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MC Ryan SP posta vídeo e diz estar arrependido, após vazar foto em que funkeiro parece agredir ex

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Após dias fora das redes, funkeiro voltou ao Instagram e publicou um vídeo pedindo perdão à sua família. O funkeiro MC Ryan SP
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O funkeiro MC Ryan SP publicou um vídeo na madrugada deste domingo (29) e disse estar arrependido, após o vazamento de uma imagem em que o funkeiro parece estar dando chutes em sua ex-namorada, a influenciadora Giovanna Roque.
Na postagem, Ryan pede perdão à Giovanna e diz que não foi leal à sua família e ao seu relacionamento.
“Nada nunca vai justificar meus erros”, disse o funkeiro no vídeo. A publicação já tem mais de 1 milhão de visualizações.
A foto viralizou nas redes sociais na última semana. Com a repercussão negativa, Giovanna Roque chegou a publicar um vídeo em seu Instagram em defesa do ex-namorado na última sexta-feira (27).
Na postagem, a influenciadora disse que o cantor estava sendo alvo de “gente muito suja” que deseja prejudicá-lo. “O Ryan não é essa pessoa ruim que vocês estão pensando que ele é”, afirmou.
“Ocorreu, sim, uma discussão no último término que a gente teve. O Ryan tinha aprontado e, nesse dia, eu perdi muito a cabeça, fiquei muito nervosa. Quebrei o telefone dele, fui para cima dele. E aí, ele ficou muito nervoso por conta dessas coisas e acabou vindo para cima de mim também, porque ele perdeu a cabeça. A gente deu abertura para o inimigo. Isso nunca aconteceu antes.”
A imagem também fez com que o cantor tivesse alguns de seus shows cancelados.
O funkeiro se apresentaria em uma casa de shows de Sorocaba, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (27), junto de MC Hariel e MC Paiva, na UZNA, com o show especial “Funk You”, uma homenagem ao MC Marcinho – um dos principais responsáveis pelo crescimento do funk no Brasil – e ao ritmo do funk melody.
O cantor também teve um show cancelado em Maringá (PR) no sábado (28). MC Ryan SP fazia parte do line-up do Maringá Folia.

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