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VÍDEO: veado, tamanduá, onça e outros animais são vistos no Parque Nacional de Brasília

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Câmeras de pesquisadores da UnB flagraram passagem das espécies. Estudo busca entender comportamento do tamanduá-bandeira, mas captou diversos bichos. Câmeras de pesquisadores da UnB flagram animais na Floresta Nacional de Brasília
Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) registraram presença de diversas espécies, algumas ameaçadas, no Parque Nacional de Brasília. As imagens foram feitas em setembro e mostram bichos como onça-parda, veado-campeiro, lobo guará, cachorro do mato e o tatu-canastra (veja acima).
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A pesquisa é da doutoranda em ecologia pela UnB Priscilla Petrazzini. O foco do estudo era entender como o tamanduá-bandeira, que está em extinção, se comporta em locais de conservação próximos às áreas urbanas.
“O tamanduá é uma espécie vulnerável e ainda falta muita informação sobre ele. Gostaria de compreender como as condições ambientais naturais e as humanas estão interferindo na distribuição dessa espécie”, explicou.
No ano passado, ela espalhou 30 câmeras, uma espécie de armadilha fotográfica, em 57 pontos do parque. As máquinas têm sensor de presença e captam os bichos quando eles chegam perto.
Câmera flagra veado no Parque Nacional de Brasília
Priscilla Petrazzini /Arquivo pessoal
Porém, apesar da busca pelo tamanduá, a pesquisa trouxe muitas surpresas, como o registro de diversos animais. “A anta é a espécie que eu acabo mais registrando, até porque é de grande porte e se desloca muito”, comentou.
Além disso, na semana passada a pesquisadora divulgou que registrou a presença de uma onça-pintada. Desde 2017 não havia registros em Brasília do animal, o maior felino da América Latina, que está ameaçado de extinção.
Armadilha fotográfica no Parque Nacional de Brasília
Reprodução
Preservação
A orientadora do doutorado, a professora do Instituto de Ciências Biológicas da UnB, Ludmilla Aguiar, diz que essa quantidade de animais circulando na região mostra que, apesar das intervenções humanas, o Parque Nacional de Brasília ainda se mantém como um ambiente saudável.
Lobo guará no Parque Nacional de Brasília
Priscilla Petrazzini /Arquivo pessoal
De acordo com a professora, o local serve como refúgio para os animais e onde as espécies ainda estão conseguindo se reproduzir e permanecer no local.
“Indica que o parque está exercendo a função dele, que é preservar espécies em longo prazo”, diz Ludmilla.
Para Ricardo Pacheco, professor de zoologia da UnB, é preciso cuidar da natureza e preservar as áreas, para evitar que os animais se afastem. De acordo com ele, é necessário mais investimento em pesquisas e projetos de proteção ambiental. “É necessário acompanhar esses animais”, disse.
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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