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Japãozin surge no piseiro com ‘Carinha de Neném’ depois de tentar carreira no funk e no rap

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Cantor trabalhava em pastelaria antes de ser contratado pela Sua Música Records, gravadora do steaming forte no Nordeste. Hit já acumula mais de 58 milhões de views no YouTube. Antes de emplacar “Carinha de Neném”, Japãozin fez de tudo um pouco. O último trabalho foi em uma pastelaria, mas ele já trabalhou em bares, restaurantes, boates e como pedreiro ajudando o pai.
Natural de Embu-Guaçu (SP), mas criado em Campina Grande (PB), o cantor de 27 anos começou cantando funk e rap há sete anos, mas migrou para o piseiro por uma questão de mercado (e não tem problema em falar isso).
“Vi a necessidade de mudar para buscar um ritmo diferente e levar meu funk, meu rap dentro do piseiro”, diz Japãozin ao g1.
“Em Campina Grande, o forró é muito presente então eu queria estar envolvido nisso. Tenho mais facilidade de encontrar as portas abertas, mais casas tocando forró e piseiro”, continua.
Além de Japãozin, o g1 ouviu destaca Felipe Amorim, Mc Danny e MD Chefe como apostas para 2022. Ouça podcast abaixo:
Caio Alexandre Linhares de Souza Silva fazia músicas para times de futebol de Campina Grande, mas viu a vida mudar quando entrou para o Sua Música Records, gravadora do streaming forte no Nordeste.
Foi lá que ele se tornou o “Brabo dos Paredões”, nome que usa para se descrever, mas que também é o nome do primeiro álbum lançado em agosto.
“Decidi representar essa galera dos paredões por gostar de som automotivo, por isso que eu levanto essa bandeira do Brabo dos Paredões e também para defender essa galera que nos ajuda muito divulgando nosso som”.
LEIA MAIS: Os planos do Sua Música para seguir antecipando sucessos do forró
‘Carinha de Neném’
Japãozin começou cantando rap e funk, mas seguiu pro piseiro por uma questão de mercado
Divulgação/Calango
A música nem era a aposta de Japãozin inicialmente, mas viralizou no Tik Tok e aí já viu…
Começou a aparecer entre as mais ouvidas do Brasil, chegou a ficar semanas no Top 50 do Spotify e é uma música quase que obrigatória no repertório desse verão dos cantores de forró.
A letra não é de Japãozin que também compõe, mas de seis compositores: Breno Lima, Daniel dos Versos, Filipe Gideão, Junyor Silva, Patrick Ferreira e Sueldo Lima.
Ela bombou “por acaso” na rede social e rendeu uma agenda de 40 shows só em dezembro.
Para o cantor que é fã de Racionais e Tribo da Periferia, o exercício de compor é natural e rápido. Ele assina “Amarok” e “Balança o Celtinha” no álbum de estreia.
Japãozin, do hit ‘Carinha de Neném’, começou cantando rap e funk para equipes de futebol em Campina Grande (PB)
Divulgação
“A gente tem esse costume de rimar muito fácil, de juntar as palavras e rimar uma com a outra. Começo fazendo bregadeira, rap, batidão, termino no piseiro… trazendo para minha pegada, trazendo para a minha cara”, diz.
Japãozin também canta forró de vaquejada e canta de um jeito parecido com o de João Gomes. É forró, mas é meio falado como um rap.
Do começo na música, o cantor traz as referências de rap e do funk para o repertório com “Solitário em Piseiro”. Nada mais que uma versão do “Rap do Solitário”, do Mc Marcinho.
“Não podia perder a minha essência. Queria mostrar algo que eu gostava de fazer que era cantar funk. Deu um brilho”, explica.
No finalzinho de dezembro, Japãozin lançou o segundo álbum, “Pen Drive Atualizado”, com 18 músicas e espera chegar perto do sucesso de “Carinha de Neném” outra vez.
“Meu maior sonho é fazer com que o que eu estou vivendo hoje nunca acabe”.

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