Com feats de Jonas Brothers a Aitana, trabalho reúne baladas, reggaeton, cumbia, vallenato e punk rock. Ao g1, cantor explica composição e fala de campanha para levar o Oscar. Sebastián Yatra fala sobre ‘Dharma’, álbum que reflete período mais duro de sua vida
Sebastián Yatra vive o auge da carreira em 2022. Lançou, na última sexta (28), o álbum “Dharma”, cheio de participações de cantores relevantes em vários países; terá a estreia de uma série na Netflix, seu primeiro trabalho como ator; e pode concorrer ao Oscar de melhor canção original por “Dos Oruguitas”, da animação “Encanto”.
O cantor colombiano de 27 anos colhe agora os frutos de muito trabalho e momentos de tristeza e confusão vividos nos últimos anos, período que ele considera o mais duro de sua vida.
“‘Escrevi parte dele dentro da quarentena, depois de tudo que aconteceu e vivi nesses últimos 2 ou 3 anos da minha vida. É como um reflexo da minha vida e da minha realidade. Não pretendendo ser perfeito nem ter tudo sob controle, mas contar as coisas como são de um lado muito honesto e falando de todas as emoções pelas quais passamos”, conta.
Sebastián Yatra lança ‘Dharma’, terceiro álbum de estúdio
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Ele se sentia perdido e fragilizado emocionalmente e procurou ajuda psicológica para lidar com o turbilhão.
O furacão emocional deu origem a um disco, seu terceiro de estúdio, com 17 músicas que misturam um mundo de ritmos: balada (“Quererte bonito”, com a americana Elena Rose), reggaeton, cumbia (“Amor pasajero”), vallenato (“Dharma”, com Jorge Caledón e Rosario Flores), punk rock (“Las dudas”, punk rock com a espanhola Aitana), uma parceria com Jonas Brothers.
E o hit pop “Tacones rojos”, que dominou as paradas na Espanha e nos Estados Unidos depois virar um desafio no TikTok.
“Queria passar uma mensagem que fizesse companhia para as pessoas, que saibam que todos passamos pelos mesmos tipos de sentimentos, que eles são diferentes, um dia vamos estar super bem, no outro não. E misturei ritmos porque não tem que ter um único gênero para expressar tudo”, diz.
Campanha pelo Oscar e protagonista de série
Família de “Encanto” possui incríveis poderes
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Yatra canta a música mais sensível de “Encanto”, animação da Disney sobre uma família colombiana que fez o maior sucesso. Sua música, “Dos oruguitas”, foi a escolhida pelo estúdio para tentar uma vaga na categoria de Melhor canção original no prêmio e já foi pré-selecionada.
Agora, o estúdio, o compositor Lin-Manuel Miranda (“Moana”, “Hamilton”) e ele encampam uma campanha para fazer dela a campeã e lhe dar seu primeiro Oscar, com entrevistas aos principais veículos dos Estados Unidos e apresentações da música para os votantes da academia.
Ele foi escolhido por Lin depois que o compositor ouviu a balada “Adiós”, balada mega sentimental de Yatra.
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A exposição também ajuda o cantor com dois planos pessoais: se tornar ator e ser notado pelos grandes estúdios e dar mais um passo no mercado norte-americano.
Yatra viveu nos Estados Unidos quando criança, fala inglês fluentemente e, neste ano, pretende lançar um projeto no idioma. “Já escrevi bastante música em inglês e me sinto confortável, começo agora com um nível de consciência maior depois do que vivi em 2021. Mas não quero forçar nada.”
Yatra também deu seu primeiro passo no sonho de ser ator com a série musical “Érase una vez… pero ya no”, que estreia esse ano na Netflix. “Meu personagem vai chocar as pessoas”, conta sobre o protagonista.
Ela acompanha a história de um casal que foi tragicamente separado e deve se encontrar em outra vida para quebrar um feitiço.
