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Antes de fala sobre nazismo, Monark já comparou homofobia a beber refrigerante e questionou se opinião racista é crime

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Apresentador foi desligado do Flow Podcast após defender a existência de um partido nazista no Brasil. Antes disso, ele já foi criticado por declarações consideradas racistas e homofóbicas. Monark, apresentador do Flow Podcast
Reprodução/YouTube/FlowPodcast
Antes de defender a existência de um partido nazista no Brasil, Monark foi criticado por declarações consideradas racistas e homofóbicas no Flow Podcast. Na mais recente, apresentador foi afastado do programa, perdeu patrocinadores, foi criticado por entidades judaicas e pediu desculpas pela declaração, afirmando que estava bêbado.
Veja outras falas criticadas de Monark nas redes sociais e em outros episódios do programa antes da fala sobre o nazismo:
Outubro de 2021: questionou se ‘opinião racista é crime’
O caso começou quando Monark escreveu no Twitter que “É a ação que faz o crime e não a opinião”. O advogado Augusto de Arruda Botelho respondeu: “Não, Monark, uma opinião racista pode ser um crime de injúria racial, por exemplo. Posso te dar outros exemplos.”
Monark questionou: “Ter uma opinião racista é crime?”
Augusto respondeu: “Se a opinião se tornar pública sim, pode ser um crime. Se ela ficar só na cabeça de quem pensa assim deveria ser motivo de profunda vergonha e um convite à reflexão.”
Na ocasião, Monark foi alvo de diversas críticas e o Flow Podcast perdeu dois patrocínios.
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Quem é Monark? Veja perfil do apresentador que fez comentário polêmico sobre nazismo
Outubro de 2021: Ao defender que alguém possa ter uma opinião homofóbica, comparou a situação a “beber refrigerante”
Em uma entrevista com o humorista Antonio Tabet, Monark comparou homofobia com gostar de refrigerante. Quando Tabet fala sobre pessoas que dizem “eu acho que gay tem que apanhar na Avenida Pauista”, Monark cita pessoas que gostam de refrigerante e diz que o direito delas de expressar este gosto deveria ser o mesmo de pessoas expressarem sua homofobia. Veja abaixo:
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2020 – Defendeu que alguém possa ter “fetiches de pedofilia na internet” –
2020 – Defendeu que alguém possa ter “fetiches de pedofilia na internet”
“Você não acha melhor um cara fantasiando com seus fetiches pedófilos na internet do que pondo em prática?”, Monark perguntou. Os outros participantes do podcast defendem que pedofilia não tem cabimento de qualquer forma, que é um crime, que necessita de tratamento e que a prática na internet não vai “aliviar” a pessoa, como Monark defende, mas sim incentivar este comportamento.
2020 – Defendeu que índio devia poder “monetizar suas terras” e comprar motor home
Monark defendeu que monetizar as terras pode permitir aos povos indígenas comprar serviços da “civilização”, se referindo a produtos de outras culturas, como um “motor home”. A vantagem de ter produtos de outras culturas, segundo Monark, seria “levar mais civilização para a aldeia”.
Igor, o outro apresentador, critica a ideia na mesma hora. O entrevistado, o biólogo Richard Rassmussen, explica que “progredir” para indígenas não significa comprar produtos de outros povos como um motor home, mas terem ferramentas para escolherem quem querem ser.

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