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Secretaria da Justiça de SP abre investigação contra Monark, Kataguiri e Adrilles e pode multá-los em até R$ 95 mil

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Esta é pelo menos a quarta investigação aberta contra Monark. Os três pediram desculpas após o ocorrido a disseram repudiar qualquer apoio ao nazismo. Monark, Kataguiri e Adrilles
Montagem/g1
A Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania de São Paulo abriu um processo administrativo para apurar a conduta do podcaster e influencer Bruno Monteiro Aiume, o Monark, do deputado federal Kim Kataguiri e do comentarista Adrilles Jorge.
O expediente, um ato assinado pelo secretário Fernando José da Costa formalizando a abertura da investigação, contra Monark e Kataguiri foi assinado na quinta-feira (10). Já o da apuração contra Adrilles foi assinado nesta sexta-feira (11).
“Apoiar o nazismo, que defende a morte de pessoas, não é liberdade de expressão. Precisa ser investigado com rigor e celeridade pelas autoridades públicas, de acordo com a legislação”, explicou o secretário.
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Adrilles é investigado pelo MP de SP após gesto apontado como saudação nazista
Esta é pelo menos a quarta investigação aberta contra Monark. Nesta terça-feira (8), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) anunciaram a instauração de duas investigações independentes que têm Monark como alvo. Uma terceira apuração, também do Ministério Pública Estadual paulista, foi instaurada pelo Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi). Nesses três casos, a manifestação de Monark será analisada juridicamente na esfera criminal.
Já no âmbito do processo da Secretaria da Justiça e Cidadania de São Paulo, a fala do podcaster pode gerar uma penalidade administrativa _uma delas é a aplicação de multa com valor máximo de R$ 95.910.
Por ter foro privilegiado, o deputado federal Kim Kataguiri (hoje no DEM e em transição para o Podemos) está sendo investigado pela PGR. Ele disse, durante o podcast, que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo.
A Secretaria da Justiça e Cidadania paulista se ampara na legislação estadual para apurar violações de direitos humanos. O podcast que contava com a participação de Monark, e do qual ele era sócio, é gravado em um estúdio na Zona Leste da capital paulista.
Em podcast divulgado nesta segunda-feira (7), Monark defendeu a legalidade do partido nazista, caso uma legenda com essa bandeira fosse criada no Brasil.
No mesmo podcast, o deputado federal Kim Kataguiri disse considerar que a Alemanha errou ao criminalizar a legenda.
No dia seguinte, o comentarista Adrilles Jorge, demitido por fazer um gesto apontado como saudação nazista ao final de um programa da Jovem Pan News, na noite de terça-feira (8). Ele comentou, e criticou, a fala de Monark durante aquele jornal.
A Jovem Pan o demitiu após o episódio.
Os três pediram desculpas após o ocorrido a disseram repudiar qualquer apoio ao nazismo.
Segundo a Secretaria Da Justiça e Cidadania, a apuração será conduzida pela Coordenação Geral de Apoio aos Programas de Defesa da Cidadania. Ao fim desse processo, Monark pode ser multado. O valor da penalidade pode chegar a R$ 95.910.
Essa Coordenação tem por atribuição assessorar a Secretaria da Justiça e Cidadania “visando a efetividade no cumprimento de sua missão”. O grupo atua ainda na articulação e integração das ações, projetos e programas das várias unidades da Pasta.
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