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‘Tropicaliente’ estreia no Globoplay: relembre romance de 1994 com Sílvia Pfeifer e Herson Capri

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Novela de Walther Negrão tinha história de amor marcada por diferenças sociais no litoral cearense. “Tropicaliente” estreia nesta segunda-feira (13) no Globoplay. Exibida originalmente em 1994, a novela de Walther Negrão tinha história de amor entre Sílvia Pfeifer e Herson Capri marcada por diferenças sociais no litoral cearense.
Para quem quer rever a obra, o g1 relembra alguns dos principais momentos, além de curiosidades dos bastidores (leia mais no fim do texto), com dados do Memória Globo.
No início da história, a rica e rebelde Letícia (Silvia Pfeifer) tem 17 anos e, contrariando a vontade do pai, o industrial Gaspar (Francisco Cuoco), abandona a família e o conforto em que vive para morar em uma cabana de praia com seu grande amor, Ramiro (Herson Capri), um pescador sete anos mais velho do que ela.
Um dia, Ramiro sai para pescar, mas fica três meses em alto-mar. Certa de ter sido abandonada por seu amor, a jovem decide voltar para a casa dos pais e terminar os estudos fora do Brasil. Quando Ramiro retorna, não encontra Letícia e conclui que o romance entre os dois não passara de um capricho de uma jovem rica e mimada.
Anos mais tarde, Letícia volta ao Brasil, viúva e mãe de dois filhos, Vitor (Selton Mello) e Amanda (Paloma Duarte). Ela recebe do pai a tarefa de cuidar do estaleiro e da indústria pesqueira da família, no Ceará.
Herson Capri e Regina Dourado em ‘Tropicaliente’
Nelson Di Rago/Globo
Quando chega ao Nordeste, ela reencontra Ramiro, que se tornou líder de uma comunidade de pescadores, casou-se com Serena (Regina Dourado) e também teve dois filhos, Açucena (Carolina Dieckmann) e Cassiano (Márcio Garcia).
Apesar do amor e do respeito por Serena, mulher valente e companheira, Ramiro sucumbe à paixão por Letícia. Como o pescado da aldeia é vendido pela empresa de sua família, eles acabam se aproximando. A paixão entre os dois gera diversos conflitos e faz Serena sofrer.
Tropicaliente: Ramiro reencontra Letícia
Negrão conta que se inspirou em suas viagens para o cenário da novela.
“Eu tinha ido muito para o Caribe nessa época e gostei muito. E eu fiquei pensando: ‘Poxa, porque essa fissura do brasileiro pelo Caribe?’. Quando eu voltei, eu falei: ‘Poxa, o Brasil tem um Caribe que é o mesmo mar, que é do Nordeste, é o Ceará’. E coincidiu do Paulo Ubiratan ser apaixonado pelo Ceará, por Fortaleza, estava construindo uma casa de veraneio para ele. Nós viajamos para lá. Me lembro que foi o Paulo, Mário Lucio Vaz, Ítalo Granato e eu. Ficamos lá três dias e, no avião de volta, eu já tinha rascunhado o que fazer”, disse o autor ao Memória Globo.
“Nesses três dias eu pesquisei qual era o negócio de lá, exportação de lagosta e pesca. Havia um grande estaleiro inspirador. E o barco lagosteiro é muito bonito, cheio de gaiolas, é completamente diferente de uma jangada. Com todas as praias que existem no Ceará, a gente construiu uma praia fake para gravar a novela, que era uma plataforma de pedra, perto do Beach Park, com caminhões de areia. Porque era um lugar reservado, preservado, para gente poder gravar durante meses, sem turista.”
Carolina Dieckmann em ‘Tropicaliente’
Nelson Di Rago/Globo
Outra trama de destaque em “Tropicaliente” é o romance entre os filhos de Letícia e Ramiro, Vitor e Açucena.
Vitor tem problemas psicológicos e culpa a mãe pela morte do pai. Com os encantos de um jovem da cidade grande, ele acaba conquistando o coração de Açucena, uma menina doce e ingênua. Quando conhece Franchico (Cássio Gabus Mendes), no entanto, Açucena fica dividida entre os dois amores. Trambiqueiro, mas divertido e sedutor, Franchico se apaixona perdidamente pela jovem.
Ao longo da novela, o personagem mostra que, na realidade, não é mau-caráter e acaba conquistando a simpatia do público.
Paloma Duarte e Selton Mello em ‘Tropicaliente’
Nelson Di Rago/Globo
Curiosidades
O capixaba Stênio Garcia se orgulha de ele e o diretor artístico Paulo Ubiratan, um paulista, terem recebido o título de cidadãos do município de Beberibe, no Ceará, por causa da novela;
Garcia aprendeu a jogar tarrafa a partir do seu convívio com os pescadores;
“Tropicaliente” marcou a estreia dos atores Márcio Garcia, Giovanna Antonelli e Daniela Escobar em novelas da Rede Globo;
A novela foi reapresentada entre 20 de março e 07 de julho de 2000, em Vale a Pena Ver de Novo;
“Tropicaliente” foi exibida na Bolívia, Chile, Chipre, Guatemala, Indonésia, Nicarágua, Noruega, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Rússia, Turquia, Uruguai e Venezuela;
Na Rússia, fez um grande sucesso, sendo exibida duas vezes. Lá recebeu o título de “Tropikanka” e registrou bons índices de audiência na emissora ORT.

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