Festas e Rodeios

Cleber e Cauan falam sobre DVD após susto na pandemia: ‘Gostinho de nova chance’

Published

on

Ao g1, dupla falou sobre nova fase após internação de Cauan por causa da Covid-19 e citou estranhamento com projeto gravado sem público. Cleber e Cauan falam sobre novo DVD e susto durante pandemia
A pandemia de coronavírus gerou inúmeras mudanças no mercado musical, passando desde a pausa em shows e lançamentos até a reformulações em projetos de gravações de novos álbuns.
Cleber e Cauan não fugiram desses desafios. Em 2021, a dupla decidiu gravar um DVD em Rio Quente, Goiás, e cantaram em um espaço totalmente sem público. Há anos, já se tornou quase uma regra os álbuns sertanejos serem registrados com a presença de milhares de pessoas em espaços gigantescos.
“O mais estranho de gravar um DVD sem público foi não sentir o calor humano, as pessoas respondendo a músicas. Porque você sente o feedback do público ali na hora, de qual música está mais legal, de qual música que o povo escolheu, do que você vai fazer depois com o álbum, porque você já começa a sentir as emoções das pessoas”, explica Cauan.
Para o cantor, o álbum representa um marco, não só na carreira, mas também na vida pessoal. O DVD é o primeiro registro após a internação do sertanejo, em 2020, por causa da Covid-19. Cauan ficou internado 14 dias, sendo 9 deles na UTI em estado grave.
Cleber e Cauan
Marcel Bianchi/Divulgação
Na saída, prometeu fazer algumas mudanças em sua vida.
“Eu sou uma pessoa já de 39 anos. Até então nunca tinha pensado em casar. Aí depois da pandemia já até casei, então mudei bastante mesmo. Só uma das situações. Mas assim, de fato, essa mudança eu quero que seja para o resto da vida”, diz.
Dupla de Cauan, Cleber diz que o disco tem um “gostinho de nova chance”. “Uma nova oportunidade que Deus está nos dando.”
Em entrevista ao g1, a dupla falou ainda sobre a ausência das mulheres do sertanejo no DVD ea retomada após pausa total causada pela pandemia. Eles ainda contam se aceitariam ou não entrar no “BBB”, seguindo os passos dos amigos Israel e Rodolffo e Naiara Azevedo.
g1 – Por causa das paralisações geradas pela pandemia e o susto que vocês também passaram nesse período, o álbum “Cleber e Cauan no Rio Quente” tem o significado diferente na carreira de vocês?
Cleber – Com certeza, porque a gente passou um período muito sofrido como empresa, e no pessoal também, pela ida do Cauan pra UTI, aquele sofrimento todo. Então com certeza o “Cleber e Cauan no Rio Quente” tem esse gostinho de nova chance, de uma nova oportunidade que Deus está nos dando. E acho que o álbum ficou fantástico, a gente teve tempo para compor as novas músicas e até vivemos um momento diferente da carreira, que a estrada já não permitia.
g1 – E como foi gravar um disco na pandemia e sem público?
Cleber – É, totalmente sem público e só com a equipe de gravação mesmo, todo mundo fazendo teste o tempo todo. Foi muito organizado e graças a Deus conseguimos fazer um trabalho bonito com algumas participações muito importantes.
Cleber e Cauan com o cantor Matheus, dupla de Kauan
Marcel Bianchi/Divulgação
g1 – Por falar em participações, são todas masculinas. Tinha alguma parceria feminina programada e não deu certo, ou nunca tiveram a intenção de incluir uma artista sertaneja neste DVD?
Cleber – Nós já gravamos com a Marília [Mendonça] no nosso primeiro DVD. Gravamos também com a Solange Almeida. E tem as meninas também, Maiara e Maraisa, que a gente sempre ficou aquela conversa de ‘vamos fazer algum junto e tal’.
Mas nesse álbum em específico, a gente não achou uma faixa com a cara delas. Como a gente achou com Mateus, Turma do Pagode, Barões da Pisadinha, que a gente misturou um pouco da pisadinha com o sertanejo, o Max e Luan, que é uma dupla que vem também falando muito com a galera jovem.
Mas a gente pretende ainda fazer alguns feats com as mulheres que estão vindo arrebentando aí.
g1 – Cleber, nesse álbum, muitas composições são suas. Foram escritas na pandemia? Acha que esse período foi diferente para a composição, te deu novos temas, novas inspirações?
Cleber – Eu senti que o mercado inteiro sofreu muito, não só a gente como artista que vivia viajando, mas os compositores também. Eles meio que se perderam nessa pandemia. Porque o compositor já fazia uma música porque tal artista estava gravando, e as gravações pararam.
Então quando a gente voltou para escolher o repertório, eu senti que estava todo mundo no mesmo barco, não tinha tanta música para ouvir e o mercado estava meio parado. E aí eu comecei a compor e mostrar as músicas para o Cauan, ele veio para a gente compor junto. Então foi esse momento diferente assim.
Minhas filhas nasceram também durante a pandemia, fiz uma música para elas, que se chama “Super Pai”, e que também está nesse álbum. Foi um momento diferente que trouxe uma grande verdade da dupla pelo menos nessa parte da composição, na escolha do repertório.
g1 – Cauan, como que está sendo essa retomada pra você, principalmente pelo susto que passou na pandemia?
Cauan – Olha, muito diferente. Primeiramente pelo costume, porque a gente fica muito tempo parado, muito tempo mudando os hábitos e dormindo mais cedo porque a gente já tinha o hábito de dormir amanhecendo o dia. E com a pandemia, as coisas mudaram. A nossa rotina mudou bastante. E aí os shows voltaram e aquela adrenalina, aquela intensidade, fez com que a gente tivesse que adaptar muito rapidamente para o que era normal antigamente, mas que para nós já não era mais.
No meu caso específico, eu já tinha mudado um pouco o estilo de viver. Isso afetou um pouquinho a saúde. Até falei aqui que depois que começou, parece que o metabolismo da gente já estava diferente, e acabou que a gente adoeceu, ficava gripado, ficava resfriado mais fácil.
Mas enfim, tem esse fato é tem o fato da alegria de poder voltar os shows, reencontrar as pessoas, sentir aquele calor do público das pessoas cantando. Porque, como você mesma disse, no DVD não tinha público.
Fazer um DVD sem público foi muito diferente. E agora essa retomada também depois de praticamente dois anos foi muito diferente.
Cantora sertanejo Cauan durante gravação de DVD em Rio Quente
Marcel Bianchi/Divulgação
g1 – Logo na saída do hospital, você disse que tinha mudado muito, que saiu de lá diferente. A gente costuma falar isso após grandes sustos, né? Mas um ano e meio depois, ainda é um Cauan diferente daquele de antes da internação? Segue com as mudanças?
Cauan – Sem dúvida. Eu sou uma pessoa já de 39 anos. Até então nunca tinha pensado em casar. Aí depois da pandemia, já até casei então mudei bastante mesmo. Só uma das situações.
Mas assim, de fato, essa mudança eu quero que seja para o resto da vida. Espero que isso não venha a esfriar daqui pra lá e que tudo aquilo que a gente aprendeu, porque aquilo é um grande aprendizado.
Eu acho que eu não estava ali à toa, tinha um propósito praquilo ali acontecer na minha vida. Eu sou uma pessoa que não acredita em coincidências e se eu passei por aquilo ali, era algo que era pra acontecer porque eu estava precisando. Passei, venci, graças a Deus. E assim, tô aqui. Estamos aqui já fazendo música novamente.
g1 – E Cleber, e depois do susto de Cauan, teve a morte do Kleber, dupla do Kaue, que muita gente achou que fosse você. Isso te afetou de alguma forma?
Cleber – Até minha mãe se assustou bastante. Porque a notícia, quando surgiu, Kleber e com o K, mas as pessoas estão muito rápidas, né? Deixaram passar se essa diferença e já acharam que era eu.
Mas graças a Deus que estou aqui, estou vivo, estou com muita vontade de fazer a diferença na minha vida, da minha família, dos meus amigos e da nossa banda. Eu quero poder honrar essa galera e poder trabalhar bastante. Tenho certeza de 2022 vai ser um ano incrível para a nossa marca e para a nossa dupla maravilha.
g1 – Aproveitando que pelo segundo ano seguido teve artista sertanejo no BBB, queria saber se vocês topariam participar do reality? Seja pela experiência de vida, seja pensando em uma forma de impulsionar a carreira?
Cauan – Eu não. Eu não toparia. Não sei não sei explicar o motivo, mas eu não toparia, não. Acho que não é para mim. O Cleber eu não sei, a gente nunca conversou sobre isso. Estou até curioso para saber a resposta dele.
Cleber – Assim, tem algumas variáveis aí que fizeram com que o Rodolffo, por exemplo, e a Naiara Azevedo fossem para o Big Brother. Eu acho que a pandemia incentivou isso porque os shows caíram, essa instabilidade toda.
Eu acho que se fosse numa situação dessa, aonde a gente não teria tantos shows, como foi o caso do Rodolffo, eu iria. Mas eu sou fofoqueiro demais. Eu não sei se eu conseguiria… Eu ia virar um fofoca danada lá, ia sair na segunda semana.
Cantor sertanejo Cleber durante gravação de DVD em Rio Quente
Marcel Bianchi/Divulgação

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.