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Segunda indicação ao Oscar ameniza inseguranças do diretor italiano Paolo Sorrentino

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Cineasta concorre na categoria de melhor filme internacional com ‘A mão de Deus’. ‘Se a 1ª vez pode ter sido atribuída ao acaso, a 2ª prova que se fez um bom trabalho ao longo dos anos’, diz. Paolo Sorrentino na gravação de ‘A Mão de Deus’
Gianni Fiorito/Netflix
Para o diretor italiano Paolo Sorrentino, conseguir a segunda indicação ao Oscar de sua carreira em 2022 ajudou a aliviar algumas de suas inseguranças persistentes como cineasta.
“Isso realmente me deixa feliz e orgulhoso”, disse Sorrentino, cujo filme “A Mão de Deus” está concorrendo a melhor filme internacional no Oscar. “Se a primeira vez pode ter sido atribuída ao acaso, a segunda prova que se fez um bom trabalho ao longo dos anos.”
“A Mão de Deus” concorrerá com o documentário dinamarquês “Flee” e o filme japonês “Drive My Car”, que é considerado o favorito porque também foi indicado a melhor filme, entre outros.
Não entrar como favorito na noite de 27 de março, quando as estatuetas douradas serão entregues em Los Angeles, aliviou a tensão de Sorrentino, que ganhou um Oscar em 2014 com o filme “A Grande Beleza”.
Este ano, o diretor napolitano disse que pretende apenas curtir o espetáculo.
Em “A Mão de Deus”, um filme sobre amadurecimento ambientado na Nápoles dos anos 1980, Sorrentino misturou risos e perdas para recontar a tragédia que se abateu sobre sua família quando ele era adolescente.
Os pais do cineasta foram mortos por envenenamento por monóxido de carbono na noite em que o jovem de 17 anos foi ao estádio para assistir a um de seus ídolos, o falecido jogador argentino Diego Maradona, jogar pelo time da casa, o Napoli.
O título do filme se refere à descrição de Maradona de seu famoso gol contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986.
A Netflix, onde “A Mão de Deus” está sendo transmitido globalmente após um lançamento limitado nos cinemas em dezembro, foi o “instrumento ideal” para um filme que trata de temas universais como amor e perda, disse Sorrentino.
“A maioria de nós experimentou uma dor ou uma perda que mudou a maneira como percebemos as coisas na vida… e isso, eu acho, é universal.”

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