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Funk no Lolla: WC no Beat diz que show com Kevin o Chris vai ‘quebrar barreira’ dos festivais

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DJ capixaba de ‘trapfunk’ vai comandar show com vários MCs e diz que o estilo tem que ter mais destaque nos festivais brasileiros: ‘Todo mundo lá fora olha para cá a vê uma notoriedade no funk’. WC no Beat, Kevin o Chris, Haikaiss, PK, Felp 22, MC TH e Hyperanhas no Lolla: como será
Um portal vai se abrir no dia 26 de março, no Autódromo de Interlagos, quando o capixaba WC no Beat começar a tocar suas batidas que misturam rap e funk no Lollapalooza. Será só o começo, defende o DJ, da invasão funkeira e da valorização do estilo nos grandes festivais do país.
Ele tem um bonde reforçado para essa missão. O show tem participações dos funkeiros e rappers Kevin O Chris, Haikaiss, PK, Felp 22, MC TH e Hyperanhas. Saiba mais sobre o show no vídeo acima.
Veja a programação completa com horários do Lollapalooza 2022
O Lollapalooza tem uma curiosa história de funkeiros infiltrados a convite das estrelas gringas, e não do próprio evento. Em 2016, MC Bin Laden foi ovacionado com “Tá tranquilo, tá favorável” com Skrillex e Diplo. Em 2019, Kevin O Chris transformou Interlagos num Baile da Gaiola com Post Malone.
Por que são os artistas gringos que trazem o funk a festivais?
Agora que o festival abre finalmente o espaço próprio, WC no Beat não quer desperdiçar a chance. Ele falou ao g1 logo depois de um dia inteiro de ensaios com os convidados.
Vai ser tudo cronometrado e frenético, ele garante. “Não vai parar, tem time para um show ‘diretão’. Vai ser bem dinâmico , com as músicas que todo mundo conhece de cada artista dentro do set, vai ficar uma parada pesada e gigantesca”, ele se empolga.
WC no Beat
Divulgação / YouTube do artista
WC no Beat: técnico de ‘trapfunk’
Weslley Costa tem 26 anos e foi um pioneiro na mistura do funk com o trap – o estilo mais arrastado e “chapado” que veio do sul dos EUA. O pai do “trapfunk” brasileiro teve a sacada de misturar ídolos dos dois estilos, como vai fazer no palco do Lolla.
Ele comandou times de hits como “Meu Mundo”, com Cabelinho, PK, Mc Hariel e Orochi , “Deixa”, com MC TH e Xamã, “Repara”, com Rebecca e Kevin O Chris, “Sensacional”, com Matuê, Cacife Clandestino, Nego do Borel e Kevin o Chris e “Nossa Que Isso”, com Djonga, Karol Conká, MC Rebecca e MC Rogê.
O tem bastante espaço no Lolla há vários anos. Em 2022, há ídolos do trap como o cearense Matuê e o americano ASAP Rocky. WC acredita que esse é o destino do funk. “Todo mundo lá fora olha para cá a vê uma notoriedade no funk”, ele diz.
“No nosso próprio país ele ainda é marginalizado”, ele lamenta. “Mas é uma questão de tempo, porque a gente vê os números e vê que ele quebrou barreiras. O funk movimenta muita coisa, assim como o sertanejo ou o próprio trap”.
“Todo mundo canta, é uma parada que tá no coração, na mente, na nossa raiz. A gente sabe que a parada criminalizada. Mas, ao mesmo tempo, gera muita coisa. Ao trazer isso para um festival a gente vê que, querendo ou não, a gente está quebrando barreiras”.
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