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Produtor de ‘Bala Love’ é levado para delegacia em Belo Horizonte suspeito de estuprar mulher após show

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DJ PH da Serra teria cometido crime após um show em Viçosa, na Zona da Mata. Ele nega o abuso sexual e afirma que ato foi consensual. O DJ PH da Serra, que produziu ‘Bala Love’ junto com o DJ LV do MDP
Divulgação / Instagram do artista
O DJ Pedro Henrique Dias Vieira, conhecido como “DJ PH da Serra”, de 25 anos, foi levado para delegacia em Belo Horizonte, nesse domingo (20), suspeito de estuprar uma mulher após um show na cidade de Viçosa, na Zona da Mata.
Ele é um dos produtores do funk “Bala Love”, que tem mais de 85 milhões de visualizações no YouTube.
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PH da Serra: quem é o DJ mineiro suspeito de estupro
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada no Hospital Municipal de Viçosa.
Em contato com os militares, a vítima, de 20 anos, contou que, no sábado (19), esteve em uma calourada, consumiu bebidas alcoólicas e estava a todo momento consciente.
Após a apresentação de PH da Serra, ela pediu para ter acesso ao camarim dele. No espaço, a jovem contou que tomou um copo de cerveja e, do local da festa até a pousada na cidade de Teixeiras, na mesma região, teve um “apagão” e não se lembra com precisão do que aconteceu.
A vítima afirmou que teve flashes do momento em que subia uma escada. 
A mulher contou que acordou nua em uma cama da pousada, com os lençóis sujos de sangue e dores nas partes íntimas.  
À polícia, a médica que realizou o atendimento da jovem informou que havia muito material de esperma na paciente.
Os policiais fizeram rastreamento em Viçosa, Congonhas e também em um shopping de Belo Horizonte, onde o DJ chegou a fazer stories e postar nas redes sociais marcando a localização. 
No entanto, o suspeito foi localizado em casa na  região Leste da capital.
DJ afirma que sexo foi consensual 
Ao ser localizado, PH da Serra negou o crime de estupro de vulnerável e afirmou que o sexo foi consensual. 
Na versão dele, após a participação na festa, foi para o camarim e o produtor dele levou a vítima até o local e o apresentou.
A jovem, ainda conforme o DJ, “teria se insinuado e os dois consumiram maconha juntos”. A mulher beijou o artista, que correspondeu às carícias e, logo depois, ele a chamou para dormir na pousada em que estava hospedado e ela foi de “livre e espontânea vontade”.
PH da Serra ainda afirmou à polícia que, pela manhã, tentou acordar a mulher por várias vezes, não conseguiu e retornou para Belo Horizonte.
O que diz a Polícia Civil
A Polícia Civil informou que PH da Serra foi ouvido e liberado. Veja o comunicado na íntegra:
“A Polícia Civil de Minas Gerais informa que registrou e iniciou procedimento investigativo no plantão da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher em Belo Horizonte.
A investigação terá andamento em Viçosa – local dos fatos. Como os fatos aconteceram no dia anterior ao registro, não houve flagrante. O homem, em seu depoimento, contou que manteve relações sexuais com consentimento. Ele foi ouvido e liberado”.
O que diz a defesa do artista
Procurada pela reportagem do g1 Minas, a defesa do artista reafirmou que as relações sexuais aconteceram de forma consentida e sem qualquer tipo de violência fisica ou psicológica.
Além disso, a defesa alega que PH foi espontaneamente a um batalhão de polícia após receber uma ligação de policiais. Veja na íntegra:
“O Escritório RAFAEL ANDRADE ADVOCACIA CRIMINAL ESPECIALIZADA, após repercussão nas mídias sociais e reportagem no Jornal G1, vem a público esclarecer o ocorrido na madrugada do dia 19.03.2022 (sábado) e manhã do dia 20.03.2022, em evento festivo no interior de Minas Gerais: Calourada Viçosa.
Gostaríamos de informar que Pedro Henrique Dias Vieira, conhecido como DJ PH do Serra, realizou uma apresentação artística no evento, com início por volta das 02:00 da manhã e término por volta das 03:00. Esclarecemos que após a sua apresentação, DJ Ph do Serra, foi abordado por uma fã, que por questões de sigilo legal, não prestará maiores informações para preservar sua identidade.
Apenas informa que manteve relações sexuais de forma consentida e sem qualquer tipo de violência fisica ou psicologica. Contudo, após regressar para sua cidade natal, foi surpreendido por falsas “acusações” de abuso sexual. Ressalta-se que Pedro foi acionado por meio de ligação telefônica pela Polícia Militar de Minas Gerais, e este, espontaneamente foi ao encontro dos militares no batalhão de polícia Militar para prestar os esclarecimentos necessários.
Com efeito, após as declarações iniciais no Batalhão de Polícia Militar, foi encaminhado para o Departamento de Polícia Civil Especializada de Proteção à Mulher em Belo Horizonte. Posteriormente foi ouvido pela Delegada de Polícia de Plantão, em seguida foi realizado o seu interrogatório. Ato contínuo, pela coerência de suas informações, indicação de elementos informativos aptos a confirmar sua versão e por prestar contribuição no esclarecimento dos fatos, foi prontamente liberado e o caso correrá em sigilo na Delegacia de Polícia Civil de Viçosa.
Reforça-se que não houve ratificação da prisão em flagrante e muito menos pedido de prisão preventiva por parte da Polícia Civil. Lamentamos o ocorrido, mas salientamos que o fato não transcorreu no contexto do divulgado nas mídias sociais.
Informa por fim, que Pedro Henrique vem sofrendo represálias em suas redes sociais por terceiros, sendo vítima de crimes contra a sua honra e ameaça à sua vida e integridade corporal. O Escritório RAFAEL ANDRADE ADVOCACIA CRIMINAL ESPECIALIZADA, responsável pela defesa dos interesses de Pedro Henrique, informa que todo ato de agressão, ameaça ou ofensiva à honra de artista, serão duramente repelidas pelas vias jurídicas e legais”.
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