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Matuê mostra no Lollapalooza a força do seu trap pop com o público novinho

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Ele reuniu público fiel mesmo em show mais cedo e mostrou repertório com mais hits recentes do que qualquer outro rapper brasileiro hoje. Matuê se apresenta no Lollapalooza 2022
Marcelo Brandt/g1
No Lollapalooza passado seria difícil imaginar o quanto Matuê viraria um ícone pop para o público novinho. Tudo bem que foram três anos, mas é impressionante a ascensão do rapper cearense, que fez um show cheio de hits com um bom público, mesmo ainda no início da tarde desta sexta-feira.
O show começa com uma gravação de Chorão, ídolo e referência de Matuê. Na primeira música, “Máquina do tempo”, o rapper com boné de chifrinhos já desce no público, que canta tudo de cor. O vocal é cheio de efeitos, mesmo ao vivo.
Há outros rappers com nome mais conhecido, com a carreira (muito) mais consolidada e com discurso mais contundente. Mas nenhum tem tantos hits nos últimos anos como Matuê. A série de singles antes da pandemia e o álbum “Máquina do tempo” foram cantadas por muita gente do início ao fim.
Matuê se apresenta no Lollapalooza 2022
Marcelo Brandt/g1
Matuê segue a fórmula do som arrastado, da voz com efeito (mesmo ao vivo) e das letras sobre sexo, drogas e ostentação do trap, o subgênero chapado do rap dos EUA. Mas ele achou um toque bem popular e brasileiro, como o “foi mal por comer a sua prima”, de “Máquina do tempo”, o “famoso comedor de prima” de “Quer voar?” (sim, tema recorrente na sua obra), que todo mundo ali no morrinho em frente ao palco Adidas cantou.
Lá em 2019 dava para arriscar que Matuê poderia ser a principal figura a renovar o público do rap brasileiro. Em 2022 dá para dizer que ele já renovou. Merecia até mais moral na programação em um horário mais tarde.

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