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‘Brilho eterno’ leva ‘quebra-cabeça’ do filme para o teatro: ‘a gente até facilita a compreensão’, diz Reynaldo Gianecchini

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Peça em cartaz em SP atualiza discussões do filme de 2004 sobre amor e relacionamentos. ‘Tem novos elementos que são mais expressivos. Acho que a gente até facilita a compreensão’, diz ator. Atualizar um sucesso cult como “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” (2004) não é fácil. Mas é o que a peça “Brilho Eterno”, que entrou em cartaz em São Paulo no último dia (25), tenta no teatro Procópio Ferreira.
“A gente se propôs a atualizar coisas. Tem novos elementos que são mais expressivos, e eu acho que a gente até facilita a compreensão, porque o filme é mais confuso, mais difícil de você sacar o quebra-cabeça todo”, conta Reynaldo Gianecchini.
Ele interpreta Jessi, um personagem um tanto neurótico com toque de Jerry Lewis apaixonado pelo filme de Michel Gondry.
Em entrevista ao g1, ele explica que a montagem se inspira no filme, mas que quem espera uma reprodução da história estrelada por Jim Carrey e Kate Winslet vai ficar frustrado. Leia a entrevista completa.
“Nossa peça também é um quebra-cabeça, mas eu acho que é mais fácil de juntar as peças. O filme é uma inspiração. É o ponto de partida.”
A temporada em São Paulo, prevista até 12 de junho, terá sessões às sextas (21h), sábados (17h e 21h) e domingos (18h).
Renata Brás, Tainá Müller e Reynaldo Gianecchini em ‘Brilho eterno’
Priscila Prade/Divulgação
Brilho no palco
No palco, Gianecchini é acompanhado por Tainá Müller, que dá vida a Celine, jovem de cabelo azul com quem seu personagem se envolve – e eventualmente decide esquecer.
A montagem encontra soluções criativas para mudanças de cenários e transições entre fatos e memórias, com uma plataforma giratória que dita o ritmo das cenas e leva personagens de elevadores a apartamentos e livrarias.
“A peça acabou ficando muito leve e muito divertida com as soluções. É muito sensorial. Ela provoca o tempo todo os seus sentidos”, diz o ator, que também é produtor da montagem.
“Os personagens que a gente está vivendo não são exatamente o Joel e a Clementine, mas são dois que são apaixonados pelo filme e que resolvem ter uma experiência parecida. Eles têm umas questões parecidas de amor, e o tempo todo a gente então conversa com essas referências e com essa realidade de apagar da memória. O arrependimento e essas dores da relação.”
Tom Karabachian, Fábio Ventura, Reynaldo Gianecchini e Wilson de Santos em ‘Brilho eterno’
Priscila Prade/Divulgação

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