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De expulsão de membros a prêmio cancelado: relembre punições dadas pela Academia do Oscar

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Entidade organizadora da premiação adiantou reunião sobre possível medidas em relação a Will Smith. Lista mostra casos de expulsão da organização e até estatueta devolvida. Semana Pop lista punições da Academia do Oscar
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood adiantou para esta sexta-feira (8) a reunião de seus diretores para definir se tomam medidas contra Will Smith por ter dado um tapa em Chris Rock durante o Oscar 2022.
Ele não pode mais ser expulso da organização, porque já renunciou como membro no dia 1º.
Caso a entidade decida por punir o ator, que inclusive ganhou seu primeiro Oscar na mesma edição por “King Richard: Criando campeãs”, não será a primeira vez.
Medidas mais severas, como suspensão de prêmio, são raras, mas não inéditas. E alguns membros já foram expulsos ao longo dos anos. Relembre outros casos no vídeo acima e leia mais abaixo.
‘Young Americans’
Uma coisa que parece cada vez mais improvável é que o ator perca a estatueta. Afinal, nunca na história a Academia retirou um Oscar dado a um ator. Aliás, isso só aconteceu uma vez nessas 94 edições.
Em 1969, o vencedor de melhor documentário foi o filme “Young Americans”, sobre um grupo de coral que se apresentava pelos Estados Unidos.
O prêmio foi revogado pouco depois, quando descobriram que a produção na verdade tinha estreado em 1967 e, por isso, não poderia concorrer como representante do ano seguinte.
Nesse caso, a estatueta foi para o segundo colocado, chamado “Journey into self”.
Carmine Caridi
Carmine Caridi em cena de ‘O Poderoso Chefão Parte 2’
Divulgação
Outra opção muito discutida para a punição de Will era a expulsão do quadro de membros da Academia (pelo menos até que ele mesmo decidiu deixar a organização). Ao longo da história, cinco pessoas já foram expulsas.
O primeiro foi o ator Carmine Caridi, de “O poderoso chefão parte 2” (1974), em 2004. Ele foi investigado pelo FBI por ter feito cópias de filmes que havia recebido como membro da Academia, para avaliação para o Oscar, repassado para outras pessoas.
Entre os filmes copiados por ele estavam “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas” (2003) e “O último samurai” (2003).
Harvey Weinstein
Harvey Weinstein, ex-produtor de Hollywood, em foto de fevereiro de 2020
Reuters/Lucas Jackson
Em 2017, foi a vez da expulsão do produtor Harvey Weinstein.
A decisão aconteceu apenas um mês depois que uma reportagem do jornal “New York Times” revelou seu longo histórico de abusos sexuais dentro da indústria.
Ele nega as acusações, mas atualmente enfrenta uma sentença de 23 anos de prisão.
Bill Cosby
omediante Bill Cosby é escoltado ao deixar o Tribunal do Condado de Montgomery em 2018
Jacqueline Larma/AP
Outro predador sexual que foi expulso da Academia foi o comediante Bill Cosby, em 2018.
A medida em relação a ele demorou um pouco mais. Ele só foi retirado da organização um mês depois de ser considerado culpado em um julgamento de abuso sexual que aconteceu em 2004.
Cosby recebeu uma sentença de 10 anos de prisão e cumpriu parte dela, mas a decisão da Justiça americana foi anulada em 2021.
Roman Polanski
Roman Polanski em foto de maio de 2017, no Festival de Cinema de Cannes
Valery Hache/AFP
Falando em demora, quem esperou um bom tempo até ser punido pela Academia foi o cineasta Roman Polanski.
O diretor foi julgado culpado do estupro de uma garota de 13 anos em 1978 nos Estados Unidos, mas fugiu do país. Mesmo assim, ele só foi expulso junto de Cosby, quarenta anos depois.
Ele inclusive chegou a ser indicado a três Oscars depois do julgamento e ganhou um deles, como a melhor direção de “O pianista”, em 2003.
Adam Kimmel
O caso mais recente foi o do diretor de fotografia Adam Kimmel, conhecido por trabalhos em “Capote” (2005) e “A garota ideal” (2007).
Ele foi expulso em 2021, depois que seu histórico como criminoso sexual registrado foi divulgado pela revista “Variety”.
Na reportagem, a publicação conta que Kimmel já tinha sido preso duas vezes. Na primeira, em 2004, por ter relação sexual com uma garota de 15 anos. Ele tinha 43.
Na segunda, em 2010, ele foi considerado culpado por não registrar seu histórico de criminoso sexual no estado de Connecticut.

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