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Helena de Lima, memorável cantora da noite carioca, morre no Rio na véspera do 96º aniversário

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Artista, que lançou há 60 anos a marcha-rancho ‘Estão voltando as flores’, deixa discos como ‘Uma noite no Cangaceiro’. ♪ Voz da era do rádio, Helena de Lima (17 de maio de 1926 – 16 de maio de 2022) talvez seja mais lembrada por ser a cantora que há 60 anos popularizou a marcha-rancho Estão voltando as flores (1962), composição de Paulo Soledade (1919 – 1999).
Contudo, mais do que nos programas de rádio e mais do que nos discos em que deu a voz de timbre grave a músicas de compositores como Fernando César (1917 – 1992), Haroldo Barbosa (1915 – 1979), Luis Reis (1926 – 1980) e Luiz Antônio (1921 – 1996), a carioca Helena de Lima se consagrou como uma cantora da noite, de atuação longeva em boates e em casas noturnas das cidades de Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
Foi na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ) que Helena de Lima saiu de cena na manhã desta segunda-feira, 16 de maio, véspera do 96º aniversário da artista. A cantora morreu de causas naturais no Retiro dos Artistas, onde vivia, mas estava bastante doente, pois sofria do Mal de Alzheimer.
Helena de Lima começou a carreira nos anos 1940, no rádio, e estreou na noite carioca em 1948 como crooner da boate Pigalle. Dois anos depois, em 1950, a cantora iniciou carreira fonográfica que alcançou o auge ao longo da década de 1960.
Vários álbuns da cantora já aludiram nos títulos – Dentro da noite (1956), Uma noite no Cangaceiro (1964), Outra noite no Cangaceiro… (1965) e Uma noite no Drink (1969) – às memoráveis atuações de Helena de Lima na noite carioca.
O último álbum da artista, Sentimentos (2007), foi lançado há 15 anos, tendo sido gravado por Helena de Lima com o violonista Antenor Luz.

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