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Filme de zumbi em homenagem ao cinema amador provoca risos na plateia em Cannes

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‘Coupez!’ foi o 1º filme exibido oficialmente no 75° Festival de Cannes nesta terça-feira (17). Cena de ‘Coupez!’, filme sobre zumbis exibido em Cannes
Divulgação
“Coupez!” (Corta!) foi o primeiro filme exibido oficialmente no 75° Festival de Cannes na noite de terça-feira (17). O longa é assinado pelo diretor francês Michel Hazanavicius, que mais uma vez homenageia a sétima arte com sua obra.
“Coupez!” abriu a seleção oficial de Cannes, fora da competição. O longa foi exibido logo após a emocionante cerimônia de abertura da maior mostra de cinema do mundo. O filme de zumbi é uma paródia que provocou risos na seleta plateia de Cannes. 
Muito sangue, cabeças cortadas, arte marcial; as referências a Quentin Tarantino são explícitas. Como no oscarizado “O Artista”, Hazanavicius volta a homenagear o cinema, neste caso o cinema B e amador.
O longa mostra na verdade três filmes em um. Ele começa com a filmagem caótica, em um plano único de 30 minutos, de uma história de zumbi que é invadida por zumbis de verdade. Um making off final, muito divertido, mostrando todas as dificuldades da equipe, estrutura a trama. Em entrevista a Maria Carolina Piña, da RFI, Hazanavicius defendeu “o poder do cinema para divertir” as plateias.
“Coupez”, que teve sua estreia mundial em Cannes, é estrelado pela franco-argentina Berenice Bejo e por Romain Duris, que já acumula mais de 50 filmes na carreira. Originalmente, o longa se chamava “Z (como Z)” em homenagem ao gênero cinematográfico da obra, mas o título foi mudado por causa da guerra na Ucrânia.
A letra Z é usada como símbolo pelo Exército russo no conflito armado, e o Festival de Cannes, em nome do cinema francês, não queria nenhum sinal que pudesse indicar qualquer ambiguidade sobre a posição do evento contra a agressão da Rússia e em solidariedade ao povo ucraniano.
A competição pela Palma de Ouro começa realmente nesta quarta-feira (18). Dos 21 longas selecionados, dois entram na disputa. O primeiro é “A Mulher de Tchaikoviski”, do talentoso cineasta russo dissidente Kiril Serebrennikov. O segundo é “Le Otto Montgne”, codirigido pela cineasta belga Charotte Vandermeesh, uma das cinco cineastas mulheres na disputa pela Palma de Ouro este ano.

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