Maurício Einhorn (de pé) com Thiago Espírito Santo na gravação do álbum ‘Afinidades’
Jean Carvalho Cruz / Divulgação
♪ Nascido em 29 de maio de 1932 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Maurício Einhorn – ás da gaita, instrumento que começou a manusear aos cinco anos – completa nove décadas de vida no domingo. A celebração inclui a edição de Afinidades, álbum que o Selo Sesc põe no mundo digital a partir de sexta-feira, 27 de maio.
No disco, Einhorn se afina e se irmana com Thiago Espírito Santo – baixista, violonista e guitarrista de 42 anos – no toque de 12 composições inéditas. A safra é inteiramente autoral. Dez músicas são da lavra de Einhorn, sendo oito em parceria com Alberto Araújo, uma com Arnaldo Costa e outra com Alberto Chimelli e Claudete Santos.
Duas, Alligator city – em cuja gravação Einhorn cita Estamos aí (Durval Ferreira, Maurício Einhorn e Regina Werneck, 1965) – e No big deal, são da lavra solitária de Thiago.
Gravado em setembro de 2021, o álbum Afinidades foi idealizado dois anos antes quando, ao convidar Einhorn para participar de série de shows em 2019, Thiago recebeu várias partituras de composições do colega ao fim de uma das apresentações.
É este material que ganha registro fonográfico no álbum Afinidades. Aberto pela jazzística valsa Burlesque (Maurício Einhorn e Arnaldo Costa), o disco espoca a latinidade de Retrato em 3×4 de Donato (Maurício Einhorn e Alberto Araújo) e cai na cadência do Blues cheio de truques (Maurício Einhorn e Alberto Araújo).
Única música com letra, a balada Te olhei tem as vozes de Bia Góes e Junior Meirelles. Entre a introspecção de España en mi cabeza e o lirismo de Siesta, temas de Einhorn com o parceiro Alberto Araújo, o álbum Afinidades justifica o título.
Capa do álbum ‘Afinidades’, de Maurício Einhorn e Thiago Espírito Santo
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