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‘Stranger things’ tem 4ª temporada sobre traumas com respostas e terror, dizem criadores da série

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Em entrevista ao g1, Matt e Ross Duffer falam sobre gravação na pandemia, maturidade dos protagonistas e influências, de ‘Goonies’ e ‘E.T.’ na 1ª temporada a ‘Hora do pesadelo’ e ‘Hellraiser’. Veja entrevista com os irmãos Duffer, os criadores de ‘Stranger things’
A turma de fofos protagonistas de “Stranger things” já enfrentou monstros parecidos aos de “Alien”, um inimigo gigantesco de fumaça e criaturas feitas da carne de pessoas consumidas. Na quarta (e penúltima temporada) até há um grande novo vilão – mas o que os personagens devem mesmo superar são os fantasmas do passado.
G1 já viu: ‘Stranger things’ abraça terror, confusão e instabilidade da adolescência na 4ª temporada
“Eu realmente acho que, particularmente se você estiver olhando a linha narrativa de Hawkins, mas também todas as linhas narrativas, essa temporada é mesmo sobre trauma”, diz um dos criadores da série, Ross Duffer, em entrevista ao g1. Assista ao vídeo acima.
“Porque não queremos que pareça que os eventos que aconteceram nas temporadas anteriores não têm um efeito sobre esses personagens.”
Junto do irmão gêmeo de 38 anos, Matt, ele é o grande responsável pela produção, cujo Volume 1 com sete episódios estreia nesta sexta-feira (27) na Netflix – os dois episódios finais serão lançados apenas no dia 1º de julho.
Caleb McLaughlin, Sadie Sink, Joe Keery e Gaten Matarazzo em cena da quarta temporada de ‘Stranger things’
Divulgação
Respostas no passado
Ross fala sobre as diferentes linhas narrativas porque ela realmente são muitas – tanto que os irmãos Duffers brincam e classificam esta como a mais “Game of thrones” de suas temporadas.
Logo no começo, os protagonistas já estão mais separados do que jamais estiveram, depois que parte da turma se mudou para a Califórnia ao final da história anterior.
E eles se dividem ainda mais ao longo dos episódios para impedir uma série de assassinatos sobrenaturais que assombra a pequena cidade de Hawkins.
Isso sem falar em Hopper (David Harbour), o antigo policial que busca fugir de uma prisão soviética.
David Harbour e Tom Wlaschiha em cena da quarta temporada de ‘Stranger things’
Divulgação
Mas, para desvendar a natureza destes crimes terríveis, a turma precisa olhar também para a série de eventos que a levou até ali.
“Então, se é que existe algo, é sobre nossos personagens trabalhando para superar essas coisas que aconteceram em seus passados”, conta Ross. No centro de tudo está Max (Sadie Sink), que precisa lidar com o que aconteceu com seu meio irmão, Billy (Dacre Montgomery), mas os fãs também vão finalmente receber algumas respostas.
“Também tem a Eleven (Millie Bobby Brown) lidando com o que aconteceu com ela no passado. Realmente aprendemos mais sobre as experiências dela no laboratório de Hawkins e tudo o que a levou a se tornar quem ela é hoje.”
Millie Bobby Brown em cena da quarta temporada de ‘Stranger things’
Divulgação
De ‘Goonies’ a ‘Hora do pesadelo’
O tom mais maduro da história é reflexo também de uma evolução natural dos atores que dão vida aos protagonistas.
Com cerca de 10 anos de idade quando a produção começou a ser desenvolvida, por volta de 2015, agora eles chegam à maioridade dos 18 – por mais que os personagens, em si, ainda estejam no começo do ensino médio.
“Por mais que eu gostaria de congelá-los em uma certa idade, eu curto que nos obriga a evoluir. Eles estão mais velhos. Então vamos brincar com isso. Eles estão no colegial. O colegial para a gente foi difícil. Então vamos brincar com isso, com essa ansiedade, essa depressão, e vamos colocá-los em um filme de terror completo”, diz Ross.
“Se na primeira temporada ‘E.T.’ e ‘Os Goonies’ foram as grandes referências, agora é ‘A hora do pesadelo’ e ‘Hellraiser’. Isso força a série a fazer coisas diferentes e, para nós, isso é uma parte empolgante.”
As coisas ficam ainda mais sinistras na quarta temporada de ‘Stranger things’
Divulgação
Final de efeito
Quem maratonar todos os sete episódios lançados nesta sexta pode receber algumas respostas, mas não todas. Afinal, os dois últimos episódios demoram ainda mais de um mês até chegar à plataforma.
Matt Ross, um pouco mais calado que o irmão, define dois motivos para a divisão da temporada em dois volumes. A primeira é simplesmente a duração total dos episódios, que chegam a ter o dobro do tempo dos anos anteriores.
“Eu penso como se fosse um jantar de Ação de Graças no qual você, se comer tudo de uma vez, vai vomitar, passar mal. Então, pensamos: ‘Não. São duas temporadas. Vamos dividir para as pessoas'”, conta ele.
Charlie Heaton, Noah Schnapp e Finn Wolfhard em cena da quarta temporada de ‘Stranger things’
Divulgação
Já o segundo é um pouco mais técnico. Eles precisavam de tempo.
“O final, o episódio 9, tem muitas cenas com efeitos visuais. Tanto quanto a terceira temporada inteira. Então, o episódio 9 precisa de um pouco mais de tempo. ‘Vamos lançar o programa. Soltar um Volume 1 o mais cedo possível, quase cedo demais. E então ganhar um pouco de tempo para certificar que os últimos dois episódios fiquem perfeitos’. Não queremos apressar as coisas.”

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