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Rock in Rio faz encontro com atrações do Palco Sunset e Espaço Favela

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Reunião aconteceu no escritório de uma gravadora, na Barra da Tijuca, e contou com a presença de Papatinho, L7nnon e MC Hariel, PK, MC Don Juan e Marvvila. Funk e Rap ganham mais espaço no Rock in Rio 2022
O Rock in Rio reuniu nesta quinta-feira (30) os artistas Papatinho, L7nnon e MC Hariel, que vão abrir o Palco Sunset, no dia 3 de setembro deste ano. O encontro aconteceu em um escritório na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e também contou com as atrações do Espaço Favela, PK, MC Don Juan e Marvvila.
PK, MC Don Juan e Zé Ricardo de pé; MC Hariel, Papatinho, L7nnon e Marvvila sentados
Laura Rocha/g1 Rio
Em coletiva, o diretor artístico do Palco Sunset, Zé Ricardo, explicou sobre a relevância que os dois espaços têm dentro do festival.
O produtor musical e beatmaker Papatinho vai se apresentar junto com o rapper L7nnon. Juntos, convidaram para o palco os MCs Hariel, do funk paulista, e Carol, funkeira carioca – que não pôde comparecer à coletiva.
Hariel, Papatinho, L7nnon e Don Juan, em pé
Laura Rocha/g1 Rio
Entre falas sobre sonhos realizados e parceria nos shows, os artistas afirmaram que o show já começou nesta quinta, nesse primeiro encontro no escritório da Warner Music Brasil, na Barra.
Papatinho, apelido de Tiago da Cal Alves, é DJ e produtor musical. Ele produziu músicas para outros artistas como Anitta, Ludmilla, Black Alien, Criolo e Seu Jorge. Fez parcerias internacionais, como com o cantor will.i.am, do Black Eyed Peas, e Snoop Dogg. Beatmaker, Papatinho foi um dos fundadores do grupo ConeCrewDiretoria.
O rapper L7nnon, conhecido também com L7, tem 26 anos e é o cantor de hits como “Perdição” e “Freio da Blazer”. Vai para o terceiro álbum junto com o Papatinho.
Aos 24 anos, MC Hariel, funkeiro de São Paulo, é conhecido pelo aclamado álbum “Chora Agora, Ri Depois”. Já MC Carol se destaca com as pautas feministas e empoderadas nas músicas.
No Espaço Favela, o rapper carioca PK traz o funkeiro MC Don Juan. Já a cantora Marvvila, de 23 anos, traz o pagode e a força da mulher.
O line-up do Palco Sunset no dia 3 de setembro, pela primeira vez, vai ser focado no rap e no funk. Além de Papatinho e L7nnon com MC Carol e MC Hariel, o espaço vai receber os Racionais, o cantor Criolo com a Mayra Andrade como convidada, e o rapper Xamã, que convida os Brô MC’s, o primeiro grupo de rap indígena do Brasil.
No Palco Mundo, vai ser o dia de Post Malone, Marshmello, Jason Derulo e do DJ brasileiro Alok.
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Artistas comemoram e planejam novidades
Papatinho prometeu surpresas e participações especiais no show de setembro. Ele e os outros artistas conversaram sobre a oportunidade de estar no Rock in Rio e a admiração mútua entre eles.
Hariel, Papatinho, L7nnon e Zé Ricardo no encontro na Barra da Tijuca
Laura Rocha/g1 Rio
“Para mim, é uma realização imensa estar ali junto com pessoas que eu admiro, que eu sou fã, que fizeram parte do meu crescimento”, enfatiza L7nnon, que tem a presença dos colegas no palco como um gás e uma motivação a mais.
“Quando eu recebi o convite, graças a Deus o PK me convidou, foi uma honra, é o sonho de todo moleque, de todo artista”, define MC Don Juan.
“‘Deve ser pegadinha’”, relembra Marvvila sobre o convite para estar no Espaço Favela. “Não consegui contar para ninguém porque não estava caindo a ficha”.
O diretor artístico promete um repertório cada vez mais rico a partir dos encontros com os artistas. Eles não pretendem fazer shows isolados, mas uma integração entre a arte de cada um deles.
Segundo Zé, isso faz com que o público se sinta ainda mais especial. Quem sabe, sugeriu o diretor, até mesmo na criação de uma música deles todos para estrear no palco do Rock in Rio.
“Possibilidades que eu acho que são legais quando você faz encontros que não são só de artistas, de pessoas, são encontros de alma. Vida uma família em cima do palco para uma entrega artística”, afirma.
Representatividade: ‘A gente nasce sabendo que não vai ser fácil’
“O Espaço Favela vem com uma temática da favela que venceu, com grandes nomes, artistas consagrados, com milhares de seguidores, se apresentando no palco Favela, mostrando a importância e o tamanho desse espaço. Então, eu acho que a música brasileira vai estar muito bem representada nos palcos do Rock in Rio”, destaca o diretor artístico.
Zé Ricardo, MC Hariel, L7nnon e Papatinho
Laura Rocha/g1 Rio
Artistas descrevem como a presença deles ali influencia outros jovens que vêm da mesma realidade que a deles.
“A mensagem que a gente passa é o nosso dia a dia, a vivência de quem vem de onde a gente vem, poder ter essa realização”, afirma L7nnon . “Para um moleque que cresce aprendendo um milhão de coisas e tudo colabora para que ele desista do sonho dele, correr atrás daquilo que seja mais simples para ele conseguir um dinheiro. A gente nasce sabendo que não vai ser fácil; muitas das vezes, que nem é possível. A gente nasce sem oportunidade e sem alguém para instruir ou para dizer: ‘O caminho é esse’”.
“Quando eu vejo a cena desse jeito, do trap alcançando, dá orgulho, mostra o poder da juventude, poder do jovem que às vezes é desacreditado. Aquele moleque que ninguém dá uma bola e, através da rima dele, do poder da criatividade dele, ele consegue construir ali uma perspectiva. Não vai ser só mais um”, define MC Hariel.
Já Marvvila prometeu levar o pagode e a força feminina para o Espaço Favela:
“É de uma representatividade muito grande eu, como mulher, estar lá representando o pagode. Não só o pagode, mas uma mulher que está lá representando. Então, isso é muito legal. Tem tudo a ver com o palco Favela. Me sinto muito feliz representando essa galera e muito honrada”.
*Estagiária sob supervisão de Cláudia Loureiro

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