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Ex-BBB Thelma Assis comenta caso de anestesista preso por estupro: ‘Tudo que aconteceu foi uma atrocidade’

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Vencedora da 20ª edição do reality, que também é anestesista, comentou no programa ‘Encontro’ que especialidade está de luto. ‘A gente não se sente representado’. Ex-BBB Thelma Assis comenta caso de anestesista preso por estupro: ‘Tudo que aconteceu foi uma atrocidade’
Reprodução/Globo
Vencedora do “BBB20”, Thelma Assis esteve no programa “Encontro”, na manhã desta terça-feira (12), para comentar o caso de Giovanni Quintela Bezerra .
O anestesista foi preso em flagrante nesta segunda-feira (11) por estupro de uma paciente que passava por cesárea no Rio de Janeiro.
Thelminha, que também é anestesista, afirmou que “tudo o que aconteceu foi uma atrocidade”.
“Eu acordei ontem com essa notícia, fiquei em choque como profissional de saúde. Uma gestante, no momento que ela precisa se sentir mais protegida”, lamentou Thelma.
“É importante, sim, essa atitude das enfermeiras”, elogiou a ex-BBB ao falar sobre as funcionárias que pegaram um celular e o posicionaram em um armário com portas de vidro para confirmar o flagrante. As profissionais não acompanharam o procedimento e só viram o flagrante quando pegaram o telefone.
“Quando a gente está no hospital, a gente forma uma equipe multidisciplinar. E é responsabilidade dessa equipe, é responsabilidade do anestesista, prestar cuidado com o paciente no período que antecede o parto, durante o parto e no período pós-parto imediato. Então isso tudo que aconteceu foi uma atrocidade”, afirmou Thelma.
“Esse criminoso não é médico. Ser médico é muito mais do que você ser detentor de um conhecimento. Ser médico é você ser empático, é você se colocar no lugar do outro, é você ter sensibilidade, solidariedade. Então ele é portador de um CMR, que eu espero que ele perca o quanto antes”, afirmou Thelma, citando o registro no Conselho Regional de Medicina que todo o médico precisa obter para exercer a sua profissão.
Thelma ainda explicou no programa que, além do estupro, Giovanni foi imprudente na sedação da paciente.
“Tecnicamente, a anestesia pra gestantes, em sua maioria, ela toma um bloqueio, que se chama espinhal, porque a gente guia a nossa referência pela coluna. São anestesias que vão proporcionar que a paciente não sinta dor, que ela não se movimente do abdômen pra baixo. No geral, as pacientes gestantes são anestesiadas dessa forma. Salvo algumas exceções, que exigem uma anestesia geral ou uma sedação com indicação muito precisa”, explicou.
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“Não é rotina sedar paciente gestante, ate mesmo por uma proteção da via aérea. Além de manter acordada pra ter todo aquele momento sublime do parto, de recepcionar o bebe, também tem um motivo técnico. Então além de um crime, ele também cometeu uma imprudência. Ele estava expondo paciente ao risco se ele a sedou sem indicação.”
“O que a gestante faz no pós-parto imediato? Ela amamenta o bebê. Esse sedativo pode interferir também nessa amamentação. Tudo está errado nessa história.”
Thelma ainda replicou um comentário de um colega de profissão, que postou nas redes sociais que “a especialidade está de luto”.
“Porque a gente não se sente representado”, afirmou.
“A anestesiologia… muitas vezes a gente teve que provar que é médico, porque muitas pessoas falavam: ‘anestesista faz um curso técnico?’. Não, é uma subespecialidade de extrema responsabilidade dentro da medicina.”
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