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‘Resident Evil: A série’ dá continuidade à história dos games e ressuscita vilão em nova versão

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‘É preciso equilibrar os 30 anos de enredos da franquia, que podem ser bem confusos’, conta em entrevista ao g1 o responsável pela série, Andrew Dabb. Adaptação estreia nesta quinta-feira (14). Lance Reddick fala da série de “Resident Evil” e de seus trabalhos nos games
À primeira vista, o fã mais ferrenho pode não reconhecer os games em “Resident Evil: A série”. Apesar de um futuro não muito distante e personagens em sua maioria novos, a produção que estreia nesta quinta-feira (14) usa toda a história apresentada nos jogos como pano de fundo.
“Os games têm uma mitologia muito grande. São mais de 30 anos. E tudo isso aconteceu no mundo da série, mas no passado”, diz o responsável pela adaptação, Andrew Dabb, em entrevista ao g1.
Com tanto material para lembrar, ao mesmo tempo em que agrada o público fiel da franquia, a produção decidiu então que um bom caminho seria contar um enredo próprio.
“As coisas ficam um pouco confusas. Quem conhecia o que quando? Quem é filha de quem? Quem é um clone? Quem é um monstro? Quem virou um monstro? Quem morreu em um vulcão? Então tentamos usar tudo isso sem pressa, para não atropelar também quem não conhece tão bem os jogos.”
Lance Reddick em cena de ‘Resident Evil: A série’
Divulgação
O futuro apresentado pela série não significa, no entanto, que rostos conhecidos vão ficar completamente ausentes. Na verdade, nem mesmo uma morte considerada definitiva nos jogos impede que um dos vilões mais conhecidos de todos os “Resident Evil” apareça.
O maligno e ultra poderoso Albert Wesker aparece, de alguma forma, interpretado por Lance Reddick (“The Wire”), um dos atores de Hollywood mais ligados à indústria dos games, com trabalhos em franquias como “Destiny” e “Horizon Zero Dawn”.
Todos os oito episódios de uma hora da temporada estreiam ao mesmo tempo na Netflix nesta quinta.
Ella Balinska em cena de ‘Resident Evil: A série’
Divulgação
O legado de Wesker
A história da série é na verdade dividida em duas épocas diferentes, separadas por cerca de 14 anos antes e depois de um evento misterioso que transformou a maioria absoluta da população mundial nos famosos zumbis e outros monstros da franquia.
Mesmo assim, ambas acompanham uma das filhas de Wesker, enquanto ela lida com os segredos de sua família disfuncional em um planeta sob a sombra da corporação diabólica Umbrella.
Além de oferecer mais liberdade aos criadores, a escolha por esse caminho também afastou a produção de uma competição com o filme que tentou reiniciar a franquia nos cinemas, “Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City” (2021), com as inúmeras animações recentes e, é claro, com a série cinematográfica estrelada por Milla Jovovich.
Também motivou uma procura por um Wesker diferente — mas que mantivesse a natureza do personagem.
“Falamos de muitas pessoas e vimos muitos testes. Mas quando o nome de Lance apareceu fez muito sentido, porque o Wesker tem duas coisas. Ele tem muita presença e muito do que eu gosto de chamar de ameaça silenciosa. Coisas que o Lance tem”, conta Dabb.
“Quando ele fica realmente sério e realmente ameaçador manda um arrepio pela sua espinha. E também tinham coisas do personagem que ninguém esperava, como ter filhas e ser um cara de família, que o Lance conseguia muito dominar.”
Lance Reddick em cena de ‘Resident Evil: A série’
Divulgação
Versões do vilão
O americano de 59 anos Lance Reddick já tinha alguns anos de carreira na TV quando despontou em “The Wire”, uma das séries consideradas responsáveis por aquela que foi chamada de “era de ouro da televisão”.
Nos últimos anos, no entanto, encaixou uma série de trabalhos que o aproximou de outro tipo de narrativa.
Além de encarnar personagens centrais nas duas grandes franquias, participou do elenco de “Quantum Break”, jogo do estilo de narrativa interativa, e dublou um dos personagens da animação baseada em “Castlevania”.
Em “Resident Evil”, ele tem a oportunidade de encarnar um dos vilões mais icônicos de uma das séries de terror mais icônicas, mas ainda apresenta diferentes versões do personagem.
“Eu pude ler os primeiros sete dos oito episódios antes de eu sequer começar a filmar. Então, eu já estava bem animado. Até a hora que eu cheguei aos momentos em que você pode ver tantos lados diferentes da minha personalidade. Ou tantas personalidades da mesma pessoa”, conta Reddick.
“Se é que eu tinha alguma hesitação, naquele ponto eu sabia que queria fazer essa série.”

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