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De ‘Mona Lisa’ a Banksy, relembre roubos famosos de arte além do golpe da falsa vidente no Rio

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Quadro de Tarsila de Amaral, estimado em R$ 250 milhões, foi recuperado após roubo planejado pela filha da vítima, diz a polícia, e roubo já entrou para a lista de maiores do país. Semana POP – Roubos de Arte
Quatro pessoas foram presas no último dia 10 por suspeita de dar um golpe que causou cerca de R$ 725 milhões de prejuízo a uma idosa no Rio de Janeiro. O valor inclusive foi atingido com o roubo de alguns quadros.
Um deles era o “Sol Poente” de Tarsila de Amaral, que é estimado em R$ 250 milhões e que foi recuperado debaixo da cama de um dos suspeitos presos. Só essa pintura já colocaria o episódio todo entre alguns dos maiores roubos de arte do Brasil.
Relembre abaixo alguns dos casos mais famosos do mundo e do país:
‘Mona Lisa’
Jornalistas de máscara em frente à ‘Mona Lisa’, enquanto o museu do Louvre se prepara para reabrir as portas
Charles Platiau/Reuters
Não é fácil ser o quadro mais famoso do mundo. A “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci, já foi atacada com uma torta, uma xícara, tinta vermelha, ácido e até com uma pedra.
Mas em 1911 a pintura desapareceu do museu do Louvre, na França. Detetives procuraram pela obra por mais de dois anos e chegaram até a investigar Pablo Picasso como um dos suspeitos.
A “Mona Lisa” só foi encontrada em dezembro de 1913, quando o ladrão, o italiano Vincenzo Peruggia, entrou em contato com um negociante de arte de Florença e falou que tinha o retrato.
Peruggia tinha trabalhado no Louvre e ainda guardava o uniforme. Ele simplesmente foi até a pintura, a tirou da moldura e a levou por debaixo da roupa. Ele serviu seis meses de prisão, mas foi considerado um grande patriota na Itália, terra de Da Vinci.
Os gritos
‘O grito’, de Edvard Munch
Divulgação/Museu Munch
“O grito”, de Edvard Munch também é um dos quadros mais conhecidos do planeta. Tanto que não bastou apenas um roubo, mas dois.
Duas versões da pintura, que pertencem à Noruega, foram roubadas – e recuperadas – ao longo da história.
Em 1994, ladrões simplesmente levaram uma escada até a janela da Galeria Nacional de Oslo, subiram e levaram a obra. Os responsáveis chegaram até a deixar um bilhete. “Obrigado pela péssima segurança”. O quadro foi encontrado pelos investigadores três meses depois.
Dez anos depois foi a vez de sua gêmea. Dois homens mascarados e armados entraram no Museu de Munch, também em Oslo, renderam seguranças e turistas e roubaram “O grito” e “A madonna”, do mesmo pintor.
A polícia levou dois anos até chegar às obras, ambas danificadas por água, e prender os ladrões.
Os falsos policiais
‘Jesus na tormenta do Mar da Galiléia’, de Rembrandt
Divulgação/Museu Isabella Stewart Gardner
Em 1990, dois ladrões disfarçados como policiais entraram no museu Isabella Stewart Gardner, nos Estados Unidos, e falaram pros funcionários que estavam investigando um distúrbio.
Eles fugiram com 13 obras de arte, incluindo pinturas de Rembrandt, Vermeer e Manet.
O FBI ainda procura pistas que levem aos autores e às obras. Tanto que o museu oferece uma recompensa de US$ 10 milhões a quem fornecer qualquer informação que leve à recuperação delas.
Museu da Chácara do Céu
Dez anos depois, inquérito sobre roubo de obras de arte de museu no Rio segue aberto
Por um bom tempo, o roubo do museu Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, foi considerado por alguns como o maior da história da arte no Brasil.
Em 2006, quatro homens invadiram o local, renderam os seguranças, e levaram quatro quadros de mestres, como Picasso, Monet, Matisse e Salvador Dalí.
Juntas, as obras tinham valor estimado em US$ 50 milhões – o que dá cerca de R$ 255 milhões. Elas também não foram recuperadas.
Banksy
Mural de Banksy recuperado pela polícia após ser roubado do Bataclan
Ufficio Stampa Carabinieri/Divulgação via REUTERS
Um dos casos recentes mais conhecidos foi o do roubo de uma pintura feita pelo misterioso artista britânico Banksy.
A obra, que retratava uma menina triste com um véu, tinha sido feita na famosa casa noturna Bataclan, em Paris, em homenagem às 90 vítimas do ataque terrorista realizado no local em 2015.
A pintura foi roubada no começo de 2019, mas foi encontrada pela polícia em junho de 2020 em uma fazenda na Itália.
Em junho de 2022, oito pessoas foram condenadas por sua participação no crime.

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