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‘A casa do Dragão’ traz ameaça ao poder dos homens em sucessão do Trono de Ferro; g1 já viu

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Série derivada de ‘Game of Thrones’ estreia neste domingo (21), na HBO e HBOMax. A história narra a dinastia Targaryen, duzentos anos antes do nascimento de Daenarys. Assista ao trailer de ‘House of the Dragon’
Durante oito temporadas, “Game of Thrones” conseguiu arrebatar os fãs. Mesmo com uma ou outra crítica, alguns episódios mais arrastados e até o penúltimo, na reta final, em que em momentos cruciais, deixou o público no breu, sem enxergar o que estava rolando. Ainda assim, a saga foi encerrada com louvor.
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Por isso, talvez, a cobrança para “A casa do Dragão”, que estreia neste domingo (21), seja maior: não só precisa fazer brilhar novamente os olhos do público como convencer a turma que torce o nariz para o spin-off dar o braço a torcer. Será que consegue? A partir daqui, contém spoilers.
O primeiro episódio, que vai ao ar neste domingo, cumpre a missão de trazer de volta o clima de Westeros para os fãs, com um passeio por Porto Real, pela Fortaleza Vermelha, pelo pátio do Castelo de Maegor, os figurinos, dragões, o Trono de Ferro, que surge com mais espadas.
É impossível (ou irresistível) não fazer comparações ou buscar por referências e similaridades entre os personagens. Como não lembrar de Daenerys ao ver Rhaenyra, de cabelos platinados, descer com desenvoltura de um dragão?
Mas então, a gente lembra que o jogo aqui é outro. A disputa é dentro da família e coloca o patriarcado em xeque.
‘A casa do Dragão’
Reprodução/Instagram
Na história, que traz os eventos que culminaram no declínio da dinastia Targaryen, cerca de duzentos anos antes do nascimento de Daenarys, o rei Viserys I e a rainha Aemma Arryn esperam um bebê e a expectativa é que seja um homem.
Ele é já pai de Rhaenyra, mas se não tiver seu filho homem, o trono pode parar nas mãos de seu irmão, o príncipe Daemon Targaryen.
Mas Daemon é sombrio, de tendências tirânicas e não tem lá muitos escrúpulos. É em torno dele que o episódio fornece as cenas de violência, outro ponto em comum com a série original. Esguichos de sangue, dilacerações, crânios esmagados, membros decepados, estão todos lá, seja em um duelo para entreter o público de Porto Real, seja para matar criminosos sem chances de julgamento ou defesa. Deamon também protagoniza as cenas de sexo e nudez, que estão de volta.
Trailer de ‘House of the dragon’
Com esse cenário e a sucessão em jogo, Viserys está obcecado por esse nascimento, e, tendo de escolher entre a vida da mulher e do bebê, que ainda não se sabe o sexo, ele não demora a decidir pela criança.
E em uma série que logo nos primeiros minutos mostra o desprezo pelo papel da mulher no reino, com frases como “homens preferem colocar o reino no fogo do que ver uma mulher ascender ao trono”, a violência contra elas pode ser ilustrada nesta cena: Aemma é amarrada e submetida a um parto cruel, em que a incisão para a retirada do bebê é feita com uma lâmina rudimentar, capaz de fazer qualquer mulher à frente da TV se contorcer de dor e de tristeza. A rainha não sobrevive, claro. Nem o bebê, um menino.
Mal o luto acabou, de volta à mesa, o rei e seus homens, entre eles a “mão do rei”, Otto Hightower, e seu rival, Corlys Velaryon, retomam a discussão da sucessão.
Deamon é uma opção inviável para Viserys, e Rhaenyra, obediente e corajosa, que por vezes tenta brigar com o patriarcado imposto, ganha a sua chance de mostrar que está à altura do trono, mesmo sabendo que ninguém vai estar do seu lado.
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