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Rock in Rio 2022: Sepultura comenta a apresentação que reuniu a banda com a Orquestra Sinfônica Brasileira

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Integrantes da banda explicaram o processo de escolha de repertório; guitarrista Andreas Kisser também falou sobre o processo de recuperação desde a morte da esposa, em julho. Sepultura fala sobre como foi tocar com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Rock in Rio
Todo fã sabe: o Sepultura nunca esteve distante da música erudita. São várias as experiências feitas pelo grupo com peças clássicas – o álbum “Quadra”, mais recente do grupo, confirma essa situação.
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Sepultura toca Beethoven e Vivaldi com orquestra no Rock in Rio
No entanto, a ligação da banda com esse tipo de música – na maioria das vezes, restrita a salas de concertos – nunca ficou tão evidente quanto na apresentação feita nesta sexta-feira (2), no Palco Mundo do Rock in Rio 2022.
Juntos, Sepultura e a Orquestra Sinfônica Brasileira apresentaram uma série de canções da banda e também obras de compositores eruditos, como Vivaldi, Beethoven e Stravinski.
“Desde o início, decidimos que iríamos apresentar o repertório da orquestra – eles não ficariam apenas nos acompanhando, tocando músicas do Sepultura. A partir daí, começamos a escolher o repertório. Por exemplo: pensamos em Stravinski porque, a meu ver, ele sempre foi um compositor de heavy metal. Faltavam apenas umas guitarras ali. O mesmo vale para Vivaldi”, avaliou o guitarrista Andreas Kisser. Assista à entrevista no vídeo acima.
Sepultura toca com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Para o vocalista Derrick Green, a apresentação foi uma chance para exercitar misturas musicais.
“Foi uma experiência muito diferente – e para mim, quanto mais eclético, melhor.”
Tocar acompanhado por músicos que têm uma formação tão diferente também foi o que mais chamou a atenção do baterista Eloy Casagrande.
Com frequência apontado por revistas especializadas como um dos melhores bateristas do mundo, ele descreveu a experiência.
“Toquei com cinco percussionistas ao mesmo tempo. Foi uma experiência muito diferente. No fim, tudo deu certo e ficou muito bom”.
Andreas Kisser no show do Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Parceria antiga
O Sepultura é presença recorrente no festival. Tanto em apresentações solo quanto em parcerias com outros grupos e artistas, a banda sempre marca presença na Cidade do Rock.
“Nós nos sentimos em casa quando tocamos aqui. Foi no Rock in Rio de 2001 que o Derrick estreou como vocalista da banda diante de um grande público – nós havíamos acabado de lançar o “Nation”. Também foi aqui que tocamos com Zé Ramalho, Tambores do Bronx e Steve Vai. Enfim, o festival é sempre uma oportunidade para podermos experimentar”, avaliou Andreas.
Orquestra Sinfônica Brasileira no show do Sepultura no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Patrícia
O guitarrista falou sobre o processo de luto e recuperação que vem enfrentando desde a morte da mulher, Patrícia, em julho.
“Estou dando tempo ao tempo. Abandonei a turnê do Sepultura na Europa. Foi importante eu ter voltado para passar um tempo com a minha família e passar por todo esse processo. Quando o Sepultura voltou ao Brasil, eu me juntei de novo – trabalhar tem sido muito positivo. Desafios do dia a dia, com a família e com os integrantes da banda, me ajudam a seguir”.
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