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Rock in Rio 2022: veja o que ‘deu bom’ e o que ‘deu ruim’ na primeira semana de festival

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Música volta na próxima quinta-feira (8). Volta do 2º dia do Rock in Rio teve até três horas de fila por ônibus
Reprodução
A primeira semana do Rock in Rio, com três dias de shows, teve desafinos no trânsito, na internet e na volta para casa. Mas a cada vez mais plural Cidade do Rock deu certo com os amplos espaços, bons serviços e diversas atrações.
Veja o que funcionou e o que não funcionou na organização do evento.
Deu bom
Pontualidade
Os shows começaram na hora marcada — no domingo, Justin Bieber subiu no Palco Mundo às 23h, depois da antecipação.
Avisos de lotação nos banheiros
O Rock in Rio 2022 instalou painéis do lado de fora dos banheiros informando a lotação em tempo real dos sanitários, o que ajudava os fãs a se distribuir e não enfrentar filas.
Painéis de LED no Rock in Rio informavam o público sobre lotação dos banheiros
João Ricardo Gonçalves/g1
Espaços à vontade
Ampla, a Cidade do Rock espalhou bem suas atrações — tanto os palcos quanto as experiências. As aglomerações ocorreram só quando o público queria se espremer na frente dos palcos, mas era fácil ficar mais distante sem risco de aperto.
Para além da música
O Rock in Rio diversificou ainda mais seu “parque de diversões”, com um carrossel, por exemplo, e ocupou as arenas olímpicas com atrações diversas — dos jogos na Gameplay Arena ao tecnobrega da Nave.
Projeto Nave leva barco aparelhagem ao Rock In Rio 2022.
Divulgação
Rock Express na ida para o evento
Os coletivos que saíam do Jardim Oceânico e do Alvorada pegavam a calha do BRT e chegavam rapidamente ao Terminal Centro Olímpico, deixando para trás carros e até o ônibus VIP (o Primeira Classe) nas pistas comuns.
Primeira Classe na volta para casa
Algumas linhas do transporte chegaram aos terminais sem demora. Um dos ônibus para a Zona Norte fez o percurso em 30 minutos. Houve reclamação, porém, para pegar o mesmo ônibus na volta para casa, com fila e falta de informação, principalmente no sábado.
Deu ruim
Furtos e roubos
Frequentadores registram queixas de roubos e furtos no Rock in Rio
Raoni Alves/g1
O g1 conversou com vários fãs que relataram ter sofrido furtos no evento. Postos para o registro on-line de ocorrências ficaram lotados. Uma das vítimas afirmou ter sido ameaçada com uma faca.
Várias das pessoas roubadas fizeram relatos parecidos: foram abordadas por grupos que empurravam ou encostavam na vítima enquanto uma pessoa retirava o celular ou outros pertences.
Houve até um relato de um homem de que foi assaltado com arma, mas não houve registro nem confirmação oficial do fato.
Trânsito parado
Na sexta-feira, teve gente que ficou três horas em engarrafamentos para chegar à Cidade do Rock. Com isso, o Primeira Classe teve dificuldades — ao contrário do Rock Express.
Trânsito carregado no caminho para a Cidade do Rock
Marcos Serra Lima/g1
Passarela engarrafada
Ao término da segunda noite, já na madrugada de domingo (4), a aglomeração de fãs para chegar ao Terminal Centro Olímpico causou tumulto. Alguns relataram espera de três horas para embarcar num Rock Express. A organização disse que, “em função da chuva, a pressão do público para sair foi o dobro do habitual”.
Volta do 2º dia do Rock in Rio tem chuva, tumulto e até três horas de fila por ônibus
Sunset ‘apertado’
Alguns shows no Palco Sunset caberiam no Mundo, tamanha a procura — caso de Luísa Sonza e Gilberto Gil — e também pela quantidade de gente para se apresentar.
Som baixo
Houve reclamações também sobre a potência do som, aquém do que pedia um grande festival de rock, tanto no Sunset como no Mundo.
‘Mochileiros’ da cerveja sem maquininhas
Espalhados perto de bares e restaurantes, os mochileiros que vendem cerveja deveriam “papar filas” mais atrapalharam que ajudaram: como só aceitavam dinheiro em espécie, os caixas ambulantes também ficaram com muita gente esperando.
Escada no Supernova
O sucesso do Palco Supernova, espaço para atrações alternativas do Rock in Rio, gerou um congestionamento de pessoas com gritos e empurrões em uma escada que leva ao local. A confusão aconteceu, por exemplo, entre o show do MC carioca Poze do Rodo, que estava abarrotado, e o do rapper baiano Teto, que cantou em seguida no Palco Supernova.
Na saída do show, uma multidão de fãs do Teto não conseguiu subir a escada, de encontro com a outra multidão de fãs de Poze do Rodo que não conseguia descer.

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