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Francisco, El Hombre transforma crítica política em show no Rock in Rio

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Banda de Campinas encerra programação do Palco Supernova nesta quinta-feira (8). Francisco, El Hombre no Rock in Rio 2022
Carlos Brito/g1
É possível haver uma banda mais determinada a deixar escancarado seu posicionamento ideológico na edição 2022 do Rock in Rio que o Francisco, El Hombre – no entanto, até a publicação deste texto, ela ainda não apareceu.
Decidida a escancarar as regras de seu jogo desde os primeiros instantes, o grupo formado em Campinas, São Paulo, subiu ao Palco Supernova na noite desta quinta-feira (8) com a bandeira do Movimento dos Sem Terra.
A partir daí, o rolo compressor sonoro da banda é ativado e permanece o tempo todo a serviço de letras críticas e de uma postura ideológica evidente.
Após a abertura com “Loucura”, as canções “Calor da rua” e “Tá com dólar, tá com Deus” reforçam essa postura.
Francisco, el Hombre no palco Supernova do Rock in Rio 2022
Carlos Brito/g1
Ambas preparam o caminho para o exercício de sensibilidade feminina de “Triste, louca ou má” – momento de redução de velocidade, mas não de lirismo.
A virulência política retorna com a pouca sutileza das metáforas presentes em “Arranca a cabeça do rei” e ganha força com “Chão, teto, parede”.
Marcada por uma coreografia, a canção encaminha a apresentação para o final e prepara a catarse coletiva na forma de uma das maiores rodas formadas no festival até o momento.
Com a plateia ganha – e dirigindo impropérios ao atual ocupante da Presidência da República -, Francisco, El Hombre põe fim ao espetáculo.
Os impropérios, no entanto, permanecem mesmo depois do apagar das luzes do palco.

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