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Manifestantes jogam tinta preta em pintura de Klimt em museu na Áustria

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Pintura alvo do protesto é a Morte e Vida de Gustav Klimt, em exposição no Leopoldo Museum, em Viena. Obra é protegida por vidro. Manifestantes jogam tinta preta em pintura de Klimt
Manifestantes jogaram tinta preta na pintura Morte e Vida de Gustav Klimt no Leopoldo Museum, em Viena, na Áustria, nesta terça-feira (15). Logo depois do protesto, um dos ativistas foi retirado do local pelo segurança do museu. As imagens foram divulgadas no Twitter pelo grupo ativista Letzte Generation Österreich (Última Geração), que tem alemães e austríacos como integrantes. A pintura estava protegida por um vidro.
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A pintura Morte e Vida tem como foco o corpo feminino e o erotismo. Klimt fez a pintura entre 1908 e 1916.
Pintura Morte e Vida de Gustav Klimt
Divulgação
No Twitter, o grupo ativista informou o seguinte: “Pessoas da última geração derramaram óleo na pintura de Klimt Morte e Vida no Museu Leopold hoje. Novos poços de petróleo e gás são uma sentença de morte para a humanidade”.
“As pessoas que ainda procuram e perfuram novos petróleo e gás têm sangue nas mãos – e nenhum patrocínio vai lavar esse sangue. Não pode haver arte limpa com dinheiro sujo envolvido!”, disseram em outro tuíte.
“Os restauradores estão trabalhando para determinar se a pintura, que é protegida por vidro, foi danificada”, disse à AFP o porta-voz do museu, Klaus Pokorny.
Nesta terça-feira a entrada no museu é gratuita por um dia patrocinado pelo grupo petrolífero austríaco OMV.
Pokorny informou que um ativista escondeu a tinta a óleo em uma garrafa térmica.
Os dois ativistas que participaram do protesto foram retirados da sala e a polícia foi chamada. A sala foi fechada para visitantes.
O grupo se define como “a primeira geração a experimentar o início do colapso climático e a última que ainda pode detê-lo”.
Nas últimas semanas, ativistas ambientais multiplicaram ações em todo o mundo atacando obras de arte para alertar a opinião pública sobre o aquecimento global.
“As preocupações dos militantes são legítimas, mas atacar obras de arte certamente não é a melhor maneira de evitar as mudanças climáticas previstas”, reagiu o diretor do museu, Hans Peter Wipplinger.
Por sua vez, a secretária de Estado da Cultura, Andrea Mayer (ambientalista), foi compreensiva com as “preocupações e também o desespero” dos ativistas, num comunicado transmitido à AFP.
Mas considerou que “aceitar o risco de danos irreversíveis às obras de arte não é o caminho a seguir”.
Os dois ativistas não foram presos, mas são alvo de “uma denúncia por danos materiais e perturbação da ordem pública”, disse um porta-voz da polícia austríaca, entrevistado pela AFP.
Ativista joga óleo em pintura de Klimt
Reprodução/Twitter
Pintura de Klimt com o óleo no museu Leopoldo, em Viena
Reprodução/Twitter
Ativista é detido por segurança
Reprodução/Twitter
Ativista é levado por segurança do museu
Reprodução/Twitter
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