O pianista Dom Salvador (ao centro) lança o álbum ‘Samborium’, gravado com o baixista Gili Lopes (à direita) e o baterista Graciliano Zambonin
Dasha Dare / Divulgação
♪ Aos 84 anos, Salvador da Silva Filho – pianista paulista conhecido como Dom Salvador e aclamado por ter adicionado soul e funk ao samba-jazz na virada dos anos 1960 para a década de 1970 – lança o álbum Samborium.
Gravado no estúdio Astoria Soundworks, tendo sido mixado e masterizado por Dave Darlington, o disco Samborium é assinado pelo Dom Salvador Trio, grupo formado pelo pianista e compositor com o baixista Gili Lopes e o baterista Graciliano Zambonin, ambos brasileiros e ambos residentes em Nova York (EUA), cidade para onde Salvador migrou em 1973.
Disponível em edição digital desde 12 de novembro, com capa que enquadra foto de Dasha Dare na arte de Juliano Domingues, o álbum Samborium tem lançamento em LP previsto para fevereiro no Brasil e, na sequência, ganha edição em vinil nos Estados Unidos.
Ao longo dos dez temas de Samborium, os três músicos se exercitam no toque do samba-jazz, transitando em ponte que liga o som do tempo presente à efervescência musical dos anos 1970, década em que o gênero germinou nas boates de Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) no rastro das liberdades harmônicas conquistadas com a revolução da bossa nova.
Seis temas do álbum Samborium – Dedication, Gafieira, Samba de esquina, Samborio, Sertão e Wellcome – trazem a assinatura única de Dom Salvador.
Criss cross, Monk’s mood e Pannonica são da lavra do pianista e compositor norte-americano Thelonious Monk (1917 – 1982), morto há 40 anos. Já Upper Manhattan medical group é música de autoria de Billy Strayhorn (1915 – 1967), outro pianista e compositor norte-americano de jazz.
Capa do álbum ‘Samborium’, de Dom Salvador Trio
Dasha Dare com arte de Juliano Domingues
