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Bruna Caram segue o passo do frevo ao cair no samba de Gonzaguinha com a ativista Preta Ferreira

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Programado para 16 de dezembro, o single ‘É’ é a terceira amostra do álbum ‘Afeto e luta’, previsto para ser lançado em 2023. Bruna Caram (à direita) com a ativista Preta Ferreira em estúdio na gravação do samba ‘É’
Isabelle Andrade / Divulgação
♪ Arquitetado e anunciado em 2020, com a perspectiva de ser lançado em 2021, o álbum Afeto e luta – Bruna Caram canta Gonzaguinha atualmente está previsto para ser editado na íntegra em 2023.
Por ora, há somente singles deste disco em que a cantora paulista Bruna Caram dá voz a músicas do compositor carioca Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (22 de setembro de 1945 – 29 de abril de 1991), o Gonzaguinha, sob direção musical do violonista Norberto Vinhas, criador dos arranjos.
Em 29 de abril de 2021, dia do 30º aniversário de morte do artista, Caram apresentou o primeiro single do sexto álbum da cantora, Redescobrir, canção de 1980 revivida na cadência do ijexá em dueto com Zé Renato.
Em 6 de maio deste ano de 2022, saiu o single Festa com regravação da música de 1968 na vozes de Bruna Caram e Thais Felicori.
O terceiro single, É, chega ao mundo em 16 de dezembro e reapresenta o samba É – lançado por Gonzaguinha no álbum Corações marginais (1988) – em ritmo de frevo.
Ao cair no samba É, um dos maiores sucessos do compositor, Bruna Caram muda a cadência original e segue o passo do gênero musical folião de Pernambuco com o naipe dos metais soprados por Carlos Adriano da Silva (sax alto), Gustavo Henrique de Souza (trompete), Maestro Tiquinho (trombone) e Tercio Guimarães (sax tenor).
A ativista Preta Ferreira participa da gravação, gritando palavras de ordem afinadas com o espírito engajado e politizado da obra de Gonzaguinha.
“Durante o processo de gravação do disco, tive a ideia de transformar o samba É em canção carnavalesca, com um pé no frevo que tanto amo, reforçando uma característica na música brasileira: a alegria vigorosa que existe, muitas vezes, nas canções políticas, de protesto. Amo essa característica também na obra de Gonzaguinha, artista que cantou as críticas sociais com a alegria de quem sabia que estava lutando pelo que é certo” contextualiza Bruna Caram.
Capa do single ‘É’, de Bruna Caram com Preta Ferreira
Isabelle Andrade

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