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Vocalista do Nickelback curte versões pagode e arrocha de seus hits: ‘Quero ficar bêbado no Brasil’

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Chad Kroeger avaliou remixes em ritmos brasileiros de músicas do Nickelback a pedido do g1. Ele defende que fazer música deve ser diversão, zoa críticos e fala de novo álbum; veja VÍDEOS. Vocalista avalia versões brasileiras do Nickeback
“É só música. Você deve se divertir com ela.” Chad Kroeger, líder do Nickelback, defende essa tese seja qual for a pergunta. Ser odiado por críticos, fazer um álbum que lembra Metallica (o recém-lançado “Get Rollin'”), tocar cover no Rock in Rio… Tudo para ele é resultado de se divertir enquanto faz música.
Aos 48 anos, o canadense apareceu na videochamada com riso fácil, topete loiro, bronzeado artificial e discurso relaxado. Para testar a tese dele de que vale tudo pela diversão musical, o g1 mostrou remixes brasileiros de sucessos do Nickelback em versões arrochadeira e pagode.
Ele aceitou a brincadeira e manteve o argumento. Deu risada, elogiou as versões percussivas do seu grunge romântico, pegou o violão para dar uma sugestão de arranjo para alterar o samba e disse que as músicas o deixaram com vontade de sair bêbado pelas ruas do Brasil. Veja o vídeo acima.
‘Eu tenho o trabalho bom’
Quando estourou, no comecinho dos anos 2000, o Nickelback ganhou o rótulo de post-grunge. A versão romântica e comercial do som de Seattle da década anterior fez a banda disparar em dois tipos de lista: de mais vendidos e mais odiados.
Após 20 anos encarando a mesma questão, Chad ficou craque em demonstrar desprezo: “Se você não faz sucesso e todo mundo diz como odeia sua banda, é muito ruim. Aí acho que deve te afetar mesmo. Mas se você faz sucesso e recebe todo esse ódio dos críticos, não me importo.” Veja o vídeo abaixo.
‘Toco em arenas pelo mundo, milhares de pessoas toda noite cantam minhas músicas. Acha que vou ficar lá 2 horas pensando: “Vamos receber uma crítica ruim…”? Não! Não me importo! Eu tenho o trabalho bom. Essas são as pessoas que têm o trabalho de m*rda”, diz sobre os críticos.
Como é vender milhões e ser odiado?
Sorte na crítica, azar na carreira?
O 10º disco do Nickelback, no entanto, teve uma recepção estranha… “Get Rolling'” recebeu as melhores críticas da história da banda. Segundo o site “Metacritic”, que compila as notas dos principais veículos de imprensa, ele ganhou média de 71 em 100.
Não é uma média espetacular, mas o álbum com influência mais forte de heavy metal ficou bem acima dos anteriores, que tinham notas entre 41 e 62. Chad não só ignora os números como brinca que as críticas boas são um sinal ruim: “Acho que estamos ferrados”, diz, aos risos.
Pós-Metallica?
Em 2019, o Nickelback tocou no Rock in Rio um cover de “Sad but true”, do Metallica. A justificativa de Chad não podia ser outra: “É muito divertido. Todo mundo da banda é muito fã de Metallica”, ele diz. “Foi só uma provocação, uma diversão para deixar todo mundo na vibração certa.”
O cover no Rock in Rio também adiantou o que eles fariam em 2022 em “San Quentin”, single principal de “Get Rolling'”. Se há duas décadas eles emulavam o Pearl Jam, agora parecem uma versão canadense do Metallica. Chad incorpora os trejeitos e até a munhequeira de James Hetfield.
“Quando eu gritei o verso “Can somebody please get the hell out of San Quentin” só saiu assim. Tinha um jeito do James (Hetflied). Aí eu continuei. Não tinha jeito de fugir, era muito como o James. E eu amei isso. A única coisa que fiz foi colocar um “ah” no final. O típico som do James”, ele admite.
“Mas é divertido fazer essas coisas”, Chad insiste. “É o que todo mundo faz desde a origem de qualquer coisa. Não só na música. É na atuação, emulando seu ator favorito. No esporte, tentando fazer os mesmos movimentos dos seus esportistas preferidos.” Veja o vídeo abaixo.
Nickelback assume influência de Metallica
Arrocha, Nickelback
Se a diversão está acima da apropriação musical, o que Chad Kroeger acha das versões brasileiras do Nickelback? A reação dele arrematou a entrevista.
O vocalista avaliou um remix arrochadeira (variação dançante e eletrônica do arrocha) de “Never gonna be alone”, do álbum “Dark horse”, de 2008, publicada no YouTube do DJ KarnyX no Beat, e uma versão pagode de “Someday”, hit do álbum “The long road”, de 2003, do canal Chora Cavaco.
“Acho que fiz m*rda. Acho que eu devia ter gravado assim de primeira. Eu absolutamente amo essa versão, é ótima”, diz sobre o remix arrochadeira. Nela, seu vocal de hard rock emotivo vira sofrência.
“Se você não gosta da original, faz a sua própria, e agora gosta, perfeito. Ótimo. Não vou sentar aqui e dizer: você devia ter deixado assim. Não! Faça a sua. É só música. Você deve se divertir com ela”, ele repete.
Chad voltou a sacodir na cadeira ao ouvir o pagode. “Eu amo toda essa natureza percussiva. Eu absolutamente amo isso”, elogiou.
Depois, pegou o violão para mostrar uma linha que poderia ser acrescentada com trompete na versão pagodeira. “Agora eu quero entrar nisso! Eu quero achar quem está fazendo esses remixes. E quero participar disso, quero me divertir”, disse.
“Eu quero ir e só ficar bêbado nas ruas do Brasil. Ir numa dessas festas com dança nas ruas, tendo a diversão da minha vida”, diz o vocalista do Nickelback.
Nickelback
Divulgação

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